quinta-feira, 27 de junho de 2024

Gramophone - uma pintura classica.

 

Por trás da imagem de um dos ícones publicitários mais reconhecíveis do mundo, está uma história encantadora e não muito conhecida.

O pintor inglês Francis Barraud, na morte de seu irmão Mark, recebeu como herança um fonógrafo de manivela, uns cilindros de cera e um pequeno cão, cruzando com um Fox Terrier chamado Nipper.
Francis percebeu que quando os cilindros reproduziam a voz do seu irmão falecido, o cachorrinho se aproximava da buzina e escutava atentamente.
O pintor captou em sua tela esse momento, e o título não podia ser mais lógico; His master’s voice (A voz do seu mestre).



Era 1895, e Francis pensou que poderia interessar a Edison Bell Co. de Londres, criadora do fonógrafo a cilindro, mas a peça foi rejeitada.
Então, o quadro voltou para o seu workshop, onde permaneceu por quatro anos, até que soube da sua existência, William Barry Owen, gerente de relações e propaganda da gravadora “Gramophone”, sugeriu a Francis que substituísse o fonógrafo por cilindro de Edison de 1877, pelo gramofone para disco inventado por Emilio Berliner em 1888, e o pintor assim o fez.
Sobre a figura do fonógrafo pintou a do gramofone e o Owen adquiriu a obra.
A marca foi registrada pelo Berliner em 10 de julho de 1900.
No ano seguinte, o próprio Berliner, ao lado de Elridge H. Jhonson, fundaram a RCA Victor, em Camden, Nova Jersey, em 3 de outubro de 1901, e a partir desse momento, a imagem do Nipper ouvindo atentamente o gramofone tornou-se famosa no mundo inteiro porque todos os produtos fabricados pela empresa levaram sem exceção impressos ou moldados com esse emblema.



Desde as primeiras gravações acústicas sobre matriz de cera até as atuais laser, compactas ou digitais, levaram, levaram e certamente levarão Nipper sentado em frente a uma buzina como símbolo universal da música...
🤗

#históriadaarte #arteterapia #música #áudio #pintura #memória


Preparação e Expectativas: Como Aproveitar ao Máximo Sua Visita à Missa, Culto ou Reunião Sacramental

 


Por Abilio Machado 

Introdução

Ir à Missa, ao Culto ou à Reunião Sacramental deve ser uma prática comum para muitos fiéis. No entanto, como qualquer atividade significativa, a preparação pode fazer uma enorme diferença na experiência. Recentemente, durante uma conversa, uma senhora compartilhou que evitava esses eventos porque só ouvia fofocas. Isso levantou a questão: o que realmente buscamos quando participamos de uma celebração religiosa? A resposta é que encontramos aquilo que procuramos, e a preparação é fundamental para comungar verdadeiramente com a comunidade e a espiritualidade.

1. Entendendo a Importância da Preparação

A preparação para a missa,  reunião ou culto vai além do simples ato de se arrumar e sair de casa. Trata-se de uma preparação mental, emocional e espiritual que nos coloca em um estado de receptividade e conexão com a nossa fé. Quando nos preparamos com intenção, somos capazes de vivenciar a celebração de forma mais profunda e significativa. A diferença entre um encontro espiritual enriquecedor e uma experiência superficial pode residir justamente na nossa preparação.

2. Passos para uma Preparação Eficaz

Preparar-se para a missa ou culto ou reunião pode ser um processo simples, mas profundamente transformador:

Reflexão Pessoal: Dedique um tempo para refletir sobre sua vida, seus desafios e agradecimentos. Esta prática pode ajudar a clarificar sua mente e coração antes de participar.

Leitura das Escrituras: Ler passagens das Escrituras que serão abordadas no culto pode proporcionar um entendimento mais profundo da mensagem.

Oração: Reservar alguns minutos para uma oração pessoal, pedindo discernimento e abertura espiritual, pode fazer uma grande diferença.

Jejum e Abstinência: Em algumas tradições, estas práticas ajudam a focar a mente e o espírito, preparando-se para uma comunhão mais profunda.

3. O Que Esperar ao Ir à Missa ou Culto

Quando vamos à missa ou ao culto, a preparação nos ajuda a ajustar nossas expectativas e a participar mais plenamente:

Comunhão com a Comunidade: Reconhecer a importância da comunhão com outros fiéis, vendo além das fofocas e superficialidades.

Recepção da Palavra: Estar preparado para receber e meditar sobre a mensagem do dia, integrando-a em nossa vida.

Participação Ativa: Engajar-se nas atividades litúrgicas e rituais com um coração aberto e disposição para aprender e crescer espiritualmente.

Acolhimento de Novos Membros: Ser receptivo e acolhedor, contribuindo para uma comunidade de fé mais unida e inclusiva.

4. Lidando com Distrações e Fofocas

Mesmo com preparação, distrações e fofocas podem surgir. Aqui estão algumas maneiras de lidar com isso:

Manter o Foco: Desenvolver técnicas pessoais para manter o foco na celebração, como meditação e respiração consciente.

Ser um Exemplo Positivo: A sua atitude pode influenciar os outros; seja um modelo de comportamento positivo e espiritual.

Diálogo Construtivo: Promova conversas edificantes, abordando fofocas de maneira construtiva e promovendo um ambiente de respeito e apoio mútuo.

Conclusão

Preparar-se para a missa ou culto é um ato de intenção e reverência que pode transformar profundamente a sua experiência religiosa. Ao focar na preparação e nas expectativas, podemos encontrar uma conexão mais rica com a nossa fé e a nossa comunidade. Que possamos sempre nos aproximar desses momentos com um coração aberto, buscando a comunhão verdadeira e promovendo um ambiente de paz e espiritualidade.

terça-feira, 25 de junho de 2024

Neste final de ano: Templo de Salvador- Bahia.


 “Meus queridos irmãos e irmãs, esta é a minha promessa: nada vai ajudá-los mais a agarrar-se à barra de ferro do que adorar no templo com a frequência que suas circunstâncias permitirem. Nada vai protegê-los mais ao se defrontarem com as névoas de escuridão do mundo. Nada vai fortalecer mais seu testemunho de Jesus Cristo e Sua Expiação ou ajudá-los a compreender melhor o magnífico plano de Deus. Nada vai acalmar mais seu espírito durante os momentos de dor. Nada abrirá mais os céus. Nada!“


Presidente Russell M Nelson (Alegrar-se com a dádiva das chaves do sacerdócio, Conferência Geral de abril 2024)


Estamos em contagem regressiva para a casa aberta (19 de agosto a 07 de setembro de 2024) e para a dedicação do Templo de Salvador no dia 20 de outubro! 🙏🏽

A história de Togo


 O cão que liderou a missão mais perigosa para levar o soro que salvou muitas vidas


Togo comandou uma equipe de trenó puxado por cães na parte mais longa e perigosa da "corrida do soro", que seria usado para combater uma epidemia mortal de difteria no Alasca, em 1925. Togo, apesar de mais velho da turma - já com 12 anos - era o mais qualificado para a missão, que tinha um atalho perigoso que abreviaria um dia de viagem. Foram 420 km percorridos em apenas três dias, na escuridão do inverno extremo ártico, com temperaturas chegando a −31°C, ventos a 110 km/h e sensação térmica a −73°C, cruzando florestas, lagos congelados rachados, estradas bloqueadas de gelo, penhascos rochosos e regiões próximas ao mar aberto. Graças à sua excelente capacidade de liderança e habilidade, seu dono Leonhard Seppala e a equipe chegaram vivos e o soro salvou muitas vidas. Togo - o cão que era considerado pequeno, brincalhão, indisciplinado e inadequado para puxar trenó, doado aos 6 meses de vida e que voltou para seu dono após percorrer quilômetros - detém o recorde de corrida mais longa, rápida e perigosa, considerado um dos cães mais corajosos e inteligentes da história. Sua linhagem deu origem aos huskys siberianos presentes no mundo todo, e sua história da corrida épica é retratada no filme Togo (2019).


📝Texto #emcadaservemosdeus

Luis Gama, quem foi ?!

 

“Luiz Gonzaga Pinto da Gama nasceu no dia 21 de junho de 1830, no estado da Bahia. Era filho de um fidalgo português e de Luiza Mahin, negra livre que participou de diversas insurreições de escravos. Em 1840 foi vendido como escravo pelo pai para pagar uma dívida de jogo. Transportado para o Rio de Janeiro, foi comprado pelo alferes Antônio Pereira Cardoso e passou por diversas cidades de São Paulo até ser levado ao município de Lorena.Em 1847, quando tinha dezessete anos, Luiz Gama foi alfabetizado pelo estudante Antônio Rodrigues de Araújo, que havia se hospedado na fazenda de Antônio Pereira Cardoso. Aos dezoito anos fugiu para São Paulo.Em 1848 alistou-se na Força Pública da Província ou Corpo de Força da Linha de São Paulo, entidade na qual se graduou cabo e permaneceu até o ano de 1854 quando deu baixa por um incidente que ele classificou como “suposta insubordinação”, já que apenas se limitara a responder insulto de um oficial.Em 1850 casou-se e tentou freqüentar o Curso de Direito do Largo do São Francisco – hoje denominada Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Por ser negro, enfrentou a hostilidade de professores e alunos, mas persistiu como ouvinte das aulas. Não concluiu o curso, mas o conhecimento adquirido permitiu que atuasse na defesa jurídica de negros escravos.Na década de 1860 destacou-se como jornalista e colaborador de diversos periódicos progressistas. Projetou-se na literatura em função de seus poemas, nos quais satirizava a aristocracia e os poderosos de seu tempo. Hoje, é reconhecido como um dos grandes representantes da segunda geração do romantismo brasileiro, mas na época enfrentou a oposição dos acadêmicos conservadores.”[…]


Saber da história do seu país lhe dá maior raiz!

Entender para transformar!


Fonte e texto na íntegra:

https://institutoluizgama.org.br/luiz-gama/


Fotografia: Acervo Arquivo Nacional/Fundo Correio da Manhã

Luís Gama

A jornada da fe Inabalável...


 

REFLEXÃO DO DIA

 

A JORNADA DA FÉ INABALÁVEL

    PARÁBOLA

Em um reino distante, havia um grupo de viajantes em busca da cidade da Fé Inabalável. Cada viajante carregava consigo uma lâmpada, representando sua fé, que deveria ser protegida a todo custo.
No caminho, encontraram uma encruzilhada onde se depararam com estranhos que tentavam apagar suas lâmpadas com dúvidas e questionamentos. Lembrando do conselho sábio, os viajantes evitaram esses estranhos e seguiram em frente, protegendo sua chama da fé.
Ao avançarem, enfrentaram tempestades e desafios, mas lembraram-se de guardar os mandamentos como bússola segura. Seguiram os Profetas vivos, cujas palavras eram como luz em meio às trevas da incerteza.
Em determinado momento, surgiram discussões sobre pontos da doutrina que poderiam dividir o grupo. Entretanto, lembraram-se do conselho de não brigar por tais questões e optaram pela união em amor e respeito.
A jornada continuou, e a leitura das Escrituras fortaleceu suas almas e os guiou em sabedoria. Mantiveram-se fiéis à missão da jornada, lembrando que a cidade da Fé Inabalável era seu destino final.
Em um momento de adversidade, quando inimigos tentaram apagar suas lâmpadas, escolheram a oração e o perdão como armas poderosas de proteção.
Chegando finalmente à cidade da Fé Inabalável, compreenderam o verdadeiro significado de praticar 'a Religião pura'. Aceitaram, pela fé, que algumas respostas só viriam com o tempo, mas mantiveram-se firmes em sua devoção.
Assim, os viajantes aprenderam que a verdadeira felicidade reside em ser parte d'A Igreja de Jesus Cristo, onde a fé é o alicerce que sustenta cada passo da jornada espiritual.

     REFLEXÃO

A parábola da Jornada da Fé Inabalável nos convida a refletir sobre a importância de proteger nossa fé, seguir os ensinamentos divinos e permanecer firmes em meio às adversidades. Vamos agora explorar essa reflexão com citações inspiradoras dos Profetas de A IGREJA DE JESUS CRISTO DOS SANTOS DOS ÚLTIMOS DIAS:

1. PROTEGER NOSSA FÉ: O Presidente Thomas S. Monson ensinou: "A FÉ E A DÚVIDA NÃO PODEM EXISTIR NA MESMA MENTE AO MESMO TEMPO, POIS UMA SEMPRE DESTRUIRÁ A OUTRA." -

THOMAS S. MONSON

2. SEGUIR OS ENSINAMENTOS DIVINOS: O Presidente Russell M. Nelson disse: "QUANDO SEGUIMOS OS ENSINAMENTOS DE JESUS CRISTO, NOSSAS VIDAS SÃO ABENÇOADAS, INDEPENDENTEMENTE DAS CIRCUNSTÂNCIAS."
- RUSSELL M. NELSON

3. PERMANECER FIRMES EM MEIO ÀS ADVERSIDADES: O Presidente Gordon B. Hinckley afirmou: "A ADVERSIDADE É UMA PARTE DA VIDA, MAS SE MANTIVERMOS NOSSA FÉ E CONFIANÇA EM DEUS, ELE NOS AJUDARÁ A SUPERAR QUALQUER DESAFIO."

- GORDON B. HINCKLEY

4. UNIÃO EM AMOR E RESPEITO: O Presidente Dallin H. Oaks ensinou: "O AMOR E O RESPEITO MÚTUO SÃO FUNDAMENTAIS PARA A HARMONIA E A PAZ ENTRE OS FILHOS DE DEUS."
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-DALLIN H. OAKS

5. ORAÇÃO E PERDÃO COMO PROTEÇÃO: O Presidente Thomas S. Monson disse: "A ORAÇÃO É A CHAVE QUE ABRE A PORTA DA COMUNICAÇÃO COM NOSSO PAI CELESTIAL."

- THOMAS S. MONSON

6. ACEITAR PELA FÉ O QUE NÃO COMPREENDEMOS: O Presidente Dieter F. Uchtdorf ensinou: "A FÉ É CONFIAR EM DEUS MESMO QUANDO NÃO ENTENDEMOS SEUS CAMINHOS." -

DIETER F. UCHTDORF

Ao aplicarmos esses ensinamentos dos profetas em nossa jornada espiritual, podemos fortalecer nossa fé, manter-nos firmes em nossos princípios e encontrar a verdadeira felicidade em seguir o caminho traçado por Deus.

FRATER ABILIO MACHADO

BOA NOITE 😇🙏

sexta-feira, 14 de junho de 2024

Metade dos estados americanos tem nomes indígenas


 Voce sabia?! Metade de todos os estados dos EUA, 25 para ser exato, carrega nomes de nativos americanos. 

Hoje daremos uma olhada nos 25 estados e no significado de seus nomes. Eles serão listados em ordem alfabética.


1. Alabama: Nomeado em homenagem à tribo Alabama, ou Alibamu, uma tribo de língua Muskogean. As fontes são divididas entre os significados 'limpadores do matagal' ou 'coletores de ervas'.

2. Alasca: Nomeado em homenagem à palavra aleúte “alaxsxaq”, que significa “o continente”

3. Arizona: Nomeado após a palavra O'odham "alĭ ṣonak", que significa "pequena primavera"

4. Connecticut: Nomeado após a palavra moicana "quonehtacut", que significa "lugar de longo rio de maré"

5. Havaí: é uma palavra original da língua havaiana que significa “pátria”

6. Illinois: Nomeado após a palavra “illiniwek” de Illinois, que significa “homens”

7. Iowa: Nomeado em homenagem à tribo Ioway, cujo nome significa “neve cinza”

8. Kansas: Nomeado em homenagem à tribo Kansa, cujo nome significa “povo do vento sul”

9. Kentucky: As origens não são claras, pode ter sido nomeado após a palavra iroquesa "Kentake", que significa "no prado"

10. Massachusetts: Nomeado após a palavra algonquina "Massadchu-es-et", que significa "lugar grande-colina-pequeno".

11. Michigan: Da palavra Chippewa “Michigama”, que significa “grande lago”

12. Minnesota: Nomeado em homenagem à palavra indígena Dakota “Minisota”, que significa “água branca”.

13. Mississippi: Nomeado em homenagem ao rio que foi nomeado pelo Choctaw, que significa “Grande água” ou “Pai das Águas”.

14. Missouri: Nomeado em homenagem à tribo do Missouri cujo nome significa "aqueles que têm canoas"

15.NEBRASKA: Palavra Sioux que descreve o rio que dá nome ao Estado, que significa “águas rasas” ou “águas largas”. Também é considerada uma palavra indígena Otos que significa "rio plano", referindo-se ao rio Platte.

16. NORTH DAKOTA: Do nome indiano que significa “aliados”. 'A forma india é – Lakota, Nakota, Lahkota ou Dakota, dependendo do dialeto. "Aliados" foi usado para significar o nome comum das tribos Sioux confederadas. 

17 OHIO: Palavra indígena iroquesa que significa o rio de mesmo nome. “lindo rio”, retirado do rio de mesmo nome.

 18. OKLAHOMA: Palavra indiana Choctaw que significa “pessoas vermelhas”.

19. SOUTH DAKOTA: nome do índio Sioux que significa “aliados”. (Veja Dakota do Norte.) 

20. TENNESSEE: O nome é de origem Cherokee de uma tribo localizada em um vilarejo chamado Tanasse (também escrito Tennese). O Estado leva o nome de seu rio principal, que tem sido interpretado como significando “curvatura do rio”. No entanto, isso não foi comprovado e o significado é considerado perdido.

21. TEXAS.: A versão geralmente aceita é que o nome é uma palavra indiana “tejas”, que significa “amigos” ou “aliados”. 

22. UTAH: Nome retirado dos índios Ute que habitavam aquela região, mas a origem da palavra é desconhecida.

23. WISCONSIN: De um nome indiano cujo significado é incerto. Recebeu o nome de seu rio principal e significa "canal de correnteza selvagem"; também se refere a "buracos nas margens de um riacho onde os pássaros fazem ninhos". Escrito Ouisconsin e Misconsing pelos primeiros cronistas. 

24. WYOMING.: O nome tem mais de um significado conforme interpretado por diferentes autoridades. Um significado é "extensas planícies" (da palavra Delaware ou Leni-Lenape "maugh-wau-wama"). Outra interpretação sugere que o nome significa “montanhas com vales alternados”.

25. IDAHO: Origem incerta. Alguns afirmam que é esterol de uma palavra indigena de significado desconhecido, enquanto outros afirmam que o significado é "joia das montanhas", que descreve adequadamente o Estado, especialmente porque as traduções indianas muitas vezes se referiam às características naturais da região circundante. Outra afirmação é a tradução Shoshone de “Edah hoe” ou “luz nas montanhas”.0

Conhecer a história lhe faz mais sábio...


#história #ensinamentosdopapainoel

Mona Lisa...

 

Você sabia ?
Lisa, conhecida mundialmente como Mona Lisa. O seu verdadeiro nome era Lisa di Antonio Maria Gherardini, uma florentina de nobre linhagem pertencente à família Gherardini da Toscana, Itália.
Lisa foi retratada por Leonardo da Vinci, a pedido de seu marido, sem saber que sua imagem se tornaria um fenômeno global.
Embora tenha levado uma vida comum como florentina, casada com um mercador de tecidos e mãe de cinco filhos, seu retrato como Gioconda, catapultou-a para a fama após sua morte. Ela tornou-se a pintura mais célebre do mundo e um ícone cultural duradouro.
A identidade histórica de Lisa foi objeto de debate durante séculos, mas no século XXI foi confirmada sua autenticidade como a mulher retratada por Leonardo.
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* Gioconda porque era casada com um Gioconde, amigo do pai de Leonardo.

#historiadaarte #abiliomachadoartista #profabiliomachado


segunda-feira, 10 de junho de 2024

Familia Growes : Você conhece esta história?!


 

Você conhece esta história:
Junius G. Groves foi um agricultor, proprietário de terras e empresário, se tornado um dos americanos negros mais ricos do início do século XX. Junius nasceu escravo em Green County, Kentucky, Groves. Mais tarde foi libertado juntando-se a outros
homens livres no "Grande Êxodo" para o Kansas em 1879, atuando como trabalhador agrícola. Impressionado com a sua forte ética de trabalho e produção, o empregador de Groves ofereceu-lhe nove acres de terra para cultivar em ações. Em 1884, ele e sua esposa Matilda tinham poupado o suficiente para comprar 80 acres de terra perto de Edwardsville, Kansas. Tão bem-sucedido foi o empreendimento que, apenas quatro anos depois, eles tinham adquirido um total de 2.000 acres e substituído a sua barraca de um quarto por uma mansão de 22 quartos. Groves fez um nome para si mesmo como produtor de batatas, produzindo até 721.500 alqueires num ano - muito longe mais do que qualquer outro agricultor e ganhando o título de "Rei da Batata do Mundo". ”
Saber a história te faz um ser melhor...

#história #melhorversão #ensinamentosdopapainoel #crescimentopessoal

sábado, 8 de junho de 2024

O JOAO ABANDONADO

 


*O JOÃO ABANDONADO*

Era uma vez um homem chamado João, que passou sua vida toda trabalhando arduamente para sustentar sua família. Ele era um pai carinhoso, um marido dedicado e um amigo leal. Quando jovem, João era a força motriz de sua casa, sempre pronto a ajudar e a apoiar aqueles que amava.

Os anos passaram e a vida seguiu seu curso. Os filhos de João cresceram, formaram suas próprias famílias e seguiram suas carreiras. A esposa de João, Maria, adoeceu e partiu, deixando um vazio enorme em seu coração. Sozinho, João começou a sentir o peso dos anos. Sua saúde, outrora robusta, começou a fraquejar. A energia de outrora foi substituída pela fragilidade e pela dependência.

João esperava com ansiedade as visitas dos filhos, mas elas se tornaram cada vez mais raras. O tempo, que outrora parecia um amigo, agora se mostrava um inimigo implacável. Os filhos, sempre ocupados com suas próprias vidas, se esqueceram do pai que tanto os amou e cuidou. João passou a maior parte de seus dias sentado na velha cadeira de balanço, olhando pela janela e esperando por uma visita que quase nunca acontecia.

Em um dia particularmente solitário, João refletia sobre sua vida. Lembrou-se dos momentos felizes, das risadas e dos abraços calorosos. Perguntava-se onde foi que tudo se perdeu. Sentiu uma profunda tristeza ao perceber que o abandono não era apenas físico, mas também emocional. Ele se sentia invisível, como se sua existência não tivesse mais importância para aqueles que ele tanto amava.

A solidão de João tornou-se um companheiro constante. Ele passou a escrever cartas para si mesmo, tentando preencher o vazio deixado pela ausência dos filhos. Em suas cartas, ele expressava seus sentimentos, suas memórias e suas esperanças de um dia ser lembrado novamente.

Certo dia, ao revirar suas coisas, um dos filhos encontrou uma dessas cartas. Ao ler as palavras tristes e sinceras de seu pai, sentiu uma pontada de culpa e arrependimento. Percebeu o quanto havia negligenciado aquele que tanto fez por ele. Em um impulso, reuniu seus irmãos e juntos decidiram que era hora de mudar.

Os filhos começaram a visitar João regularmente, trazendo consigo não apenas companhia, mas também amor e atenção. A casa de João, antes silenciosa e triste, voltou a ter risos e conversas animadas. João, apesar das dificuldades, voltou a sorrir, sentindo-se novamente amado e valorizado.

A história de João é um lembrete doloroso, mas necessário, de que o abandono de um idoso não é apenas uma questão física, mas também emocional. Que possamos sempre valorizar aqueles que nos deram tanto e nunca esquecer que o amor e a atenção são os melhores presentes que podemos oferecer.

Por @psicoterapeutaabiliomachado "O João Abandonado"

#RespeitoAosIdosos #ValorizeQuemTeAmou #ContraOAbandono #AmorSemIdade #FamíliaSempre
#contaçãodehistorias
#ojoaoabandonado 



sexta-feira, 7 de junho de 2024

Luis Gama

 

Luis Gama foi transportado como escravo no navio Saraiva até à cidade do Rio de Janeiro, ficando com o comerciante Vieira, estabelecido na esquina da Rua da Candelária com a Rua do Sabão. Ainda em 1840 foi vendido para o alferes Antônio Pereira Cardoso num lote de mais de cem escravos, sendo todos trazidos para a então Província de São Paulo pelo Porto de Santos.


De Santos até à cidade de Campinas a viagem foi realizada a pé. Em Campinas ninguém o comprou por ser baiano. Os escravos baianos tinham fama de revoltosos, negros fujões. Voltou para a cidade de São Paulo e, já que o alferes não o vendeu, foi seu escravo na sua residência, onde aprendeu os ofícios de copeiro, sapateiro, lavar, passar e engomar, todos os oficios do escravo doméstico.


Na casa do próprio senhor dele, aprendeu a ler e escrever e estudou os livros de direito da biblioteca dele, tornando-se um conhecedor do saber juridico de forma autodidata e com ajuda de um estudante de Direito amigo de seu senhor, que o ajudou na alfabetização e na forma de se estudar as ciências jurídicas. Como na época não era necessário ter formação em direito e nem tinha OAB pra proibi-lo de advogar, Luis Gama tornou-se um rábula (advogado sem formação) e seu primeiro teste na profissão foi processar o próprio senhor e conquistar sua liberdade, provando que não poderia ser escravo por ser filho de pai branco e nascido livre. Depois isso, tornou-se passou a advogar em prol de negros ilegalmente sendo mantidos escravos, conquistando a emancipação de centenas deles ao longo de 3 décadas como rábula. Foi um dos maiores abolicionistas do Brasil.


É nome de rua no bairro do Bonfim, em Campinas.


Conhecer a história de seu povo, de seu país lhe farão uma pessoa melhor...


#história #luisgama #escravidao #conhecimentoliberta #conhecimentotransforma

Os termos Idade Media, Humanismo, Renascimento e Reforma

 

OS TERMOS "IDADE MÉDIA", "HUMANISMO", "RENASCIMENTO" E "REFORMA" 

🏰 Atualmente, a palavra "medieval' com o uso alternativo da palavra "feudal", quase sempre significa atraso e barbárie.

A Idade Média é vista como um período obscuro (a Idade das Trevas), em contraste com período anteriores e posteriores, considerados muito mais brilhantes.

Como surgiu este ponto de vista?

Durante o século XIV na Itália, poetas e eruditos que se diziam humanistas acreditavam que estavam no limiar de uma nova era de brilho intelectual que contrastaria nitidamente com a obscuridade dos séculos precedentes.

A palavra tenebrae (nevoeiro) surgiu da pena de Francesco Petrarca (1304-1374), o famoso poeta que inspirou uma admiração apaixonada para a Roma antiga; ele usou a palavra para referir-se ao período subsequente ao da Antiguidade.

Depois de Petrarca, outros falaram de media tempestas, media aetas, media tempora.
Todas essas expressões tinham uma conotação pejorativa.

Para eles, a Idade Média não passava de um período infeliz e desinteressante de decadência entre a Antiguidade e a nova era de ouro sintetizada pelos eruditos humanistas.

A expressão medium aevum recebeu status oficial em 1678 quando Du Cange publicou seu Glossarium de palavras latinas usadas na Idade Média em dois volumes, que divergiam do significado clássico.

Dez anos depois Christophorus Cellarius escreveu a primeira história da Idade Média sob o título Historia Medii Aevi, que abrangia o período do imperador Constantino o Grande (306-337) até a queda de Constantinopla (1453).

Visto que "Idade Média" é um constructo humanista, o sucesso do conceito deve-se sem dúvida ao vigoroso desenvolvimento do latim e da gramática nas escolas secundárias.

Nessas escolas as ideias humanísticas floresceram, porque o estudo de línguas clássicas constituía a base do currículo.

Havia a expectativa de que com o estudo das biografias de homens famosos e da história de antigas culturas, inclusive poesia e retórica, as novas gerações se elevariam à imagem idealizada dos heróis da Antiguidade.

Até o século XIX o latim continuou a ser a língua da educação universitária, para que todos os intelectuais ficassem imersos no banho da Antiguidade.

Nos países católicos, em especial, houve um interesse renovado pela Idade Média do século XVII em diante, o que se refletiu em instituições criadas especificamente para estudar esse período.

No entanto, no mundo protestante o estudo da Idade Média era visto como um tema acadêmico e, portanto, a ênfase recaiu nos resultados positivos alcançados desde a Re- forma.

As divergências religiosas entre pensadores, que se perpetuaram por razões ideológicas, constituíram a linha divisória da história definida pelos humanistas por motivos acadêmicos.
Durante o século XIX as ideologias mais uma vez exerceram um papel importante na visão do passado.

No período do Classicismo as igrejas medievais e os mosteiros foram relegados ao segundo plano ou destruídos propositalmente, como aconteceu na Revolução Francesa, mas a partir da década de 1820 surgiu de novo o modismo de construir edificações no estilo gótico, e a inspirar-se em construtores medievais.

Na literatura, autores românticos como Sir Walter Scott, Heinrich Heine e Victor Hugo inspiraram-se em histórias medievais para descrever a grandeza do passado medieval, em contraste com o racionalismo do Iluminismo e dos revolucionários franceses.

Nesse passado projetaram-se valores conservadores como a monarquia, a Igreja e a nobreza, ou a liberdade civil e o caráter nacional, de acordo com as necessidades.

As torres altas de pedra construídas na Europa no século XIX eram réplicas das torres das catedrais góticas de Ulm e Colônia. Os prédios dos parlamentos em Londres e em Budapeste têm um estilo neogótico, assim como a prefeitura de Munique.

O passado adaptou-se às preferências dos séculos seguintes.
Após ter sido difamada, a Idade Média, ou a imagem construída dela, agora era elogiada.

Ao longo do século XIX os estudos históricos tornaram-se uma discipli- na acadêmica.
À medida que mais cadeiras eram criadas nas universidades, que aceitavam as linhas de demarcação entre o Humanismo, o Renascimento e a Reforma, e à medida que sociedades mais cultas, publicações e periódicos focalizaram épocas anteriores ou posteriores a esses períodos, essa divisão do processo histórico foi aceita por toda parte como um fato comprovado.

O livro Die Kultur der Renaissance in Italien, de Jacob Burckhardt, publicado em 1860, exerceu um papel-chave nessa questão.

O sucesso espetacular des- te livro pode ser explicado pela elegância com a qual o autor elaborou o mito histórico imposto em todas as pessoas que tinham mais que uma educação elementar: o mito que, por meio de uma verdadeira revolução cultural, algumas gerações de intelectuais e artistas italianos haviam libertado a Europa dos vínculos repressores de uma sociedade coletivamente condicionada, e que em todos os aspectos da vida enfocava a vida após a morte.

O sentido literal das palavras "Renascimento" e "renascença", e essa ideia de renovação e restauração, refere-se ao ressurgimento de antigas concepções e ideais.

Em seu uso moderno concerne ao ressurgimento de qualquer elemento, desde novos estudos de textos antigos ou a recuperação da linguagem das formas clássicas na arquitetura e nas artes visuais.

Comparado a esse conceito parcial de "Renascimento", o "Humanismo" parece mais neutro e, portanto, mais fácil de abordar.
Em um sentido estrito, o Humanismo refere-se a um procedimento filológico que consiste em duas partes: tentativas de resgatar mais textos antigos por meio da pesquisa intensa em bibliotecas e pela tradução de autores gregos para o latim e, por outro lado, de esforços filológicos a fim de criar versões desses textos mais fiéis possíveis aos textos originais.

Além disso, o Humanismo tem um sentido mais geral e com certeza mais vago, o da busca intelectual visando à humanidade e de um interesse maior na individualidade do homem e em suas intenções e emoções

Burckhardt concentrou-se nesse segundo sentido do Humanismo e fez uma observação subjetiva sobre a cultura italiana na alta Idade Média,o interesse crescente pelas realizações individuais do homem, tornando-o um elemento-chave no processo revolucionário de mudança que percebera.

O renomado historiador holandês Johan Huizinga já escrevera em seu livro O Outono da Idade Média (1919) como essa tendência era perigosa.

Ele não teve dificuldade em pesquisar diversas expressões culturais "tipica- mente medievais" do século XV.

Segundo sua opinião, elas revelaram uma nostalgia do passado, em vez de uma aversão.
A natureza singular e revolucionária do Renascimento italiano foi enfraquecida por críticas que apontaram vários "renascimentos antes do Renascimento" Os mais importantes foram o Renascimento Carolíngio e o Renascimento do século XII.

Como conceitos de periodização do estudo medieval eles foram amplamente aceitos, assim como a visão do Renascimento italiano de Burckhardt.

No tocante à Reforma religiosa, iremos mostrar que, de acordo com uma perspectiva teológica e institucional, a Reforma da primeira metade do século XVI foi o prosseguimento de uma longa série de movimentos de reforma que começou no século XI. Sua função definidora é tão discutível como as palavras "Renascimento" e "Humanismo"

Entretanto, o sistema educacional nos países protestantes mais tarde estimulou o estudo da Idade Média, em um contraste gritante com os períodos anteriores, a fim de enfatizar sua singularidade.

📚Fonte:
Introdução à Europa Medieval: 300-1550,
Peter Hoppenbrouwers& Wim Blockmans

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