domingo, 28 de janeiro de 2024

As semelhancas e diferenças entre a construção do barco de Nefi e a barca de Noé...1 Néfi.

 


Há algumas semelhanças notáveis entre a construção do barco por Néfi e a arca de Noé:


1. **Obediência Divina:** Tanto Néfi quanto Noé receberam instruções diretas de Deus sobre a construção das embarcações. Ambos demonstraram obediência fiel, mesmo quando as tarefas pareciam desafiadoras ou incompreensíveis.


2. **Propósito de Salvação:** Ambas as construções tinham o propósito de proporcionar salvação a um grupo específico de pessoas. No caso de Noé, era sua família e os animais, enquanto para Néfi, era sua família e aqueles que escolheram segui-lo.


3. **Dependência de Deus:** Tanto Néfi quanto Noé demonstraram uma profunda dependência de Deus durante o processo de construção. Eles buscaram orientação divina e confiaram na promessa de que suas obras levariam à salvação.


No entanto, também existem diferenças notáveis:


1. **Tamanho e Complexidade:** A arca de Noé era uma estrutura muito maior e mais complexa, destinada a abrigar uma grande quantidade de animais. O barco de Néfi era menor e projetado para transportar apenas sua família e suprimentos.


2. **Povo Específico:** Enquanto a arca de Noé foi construída para salvar a humanidade e os animais de um dilúvio global, o barco de Néfi foi construído para transportar sua família e outros que escolheram seguir a Deus para uma terra prometida.


3. **Circunstâncias Diferentes:** Noé construiu a arca em resposta a um dilúvio global iminente, enquanto Néfi construiu seu barco para atravessar um oceano em direção a uma terra prometida.


Enquanto há semelhanças fundamentais em termos de obediência divina e propósito de salvação, as diferenças nas circunstâncias, tamanho e público-alvo destacam as singularidades das histórias de Néfi e Noé.

Anotações de 1 Néfi 17-18 sobre a construção do barco.

 



A construção do barco, destacada em 1 Néfi 17-18, traz lições importantes:


1. **Fé e obediência prática:** A construção do barco representa a fé prática de Néfi ao seguir as instruções do Senhor para construir algo aparentemente impossível. Isso nos ensina sobre a importância de agir com fé em meio a desafios.


2. **Persistência diante de adversidades:** Néfi e sua família enfrentam dificuldades durante a construção, incluindo murmurações e ceticismo. A perseverança de Néfi destaca a importância de persistir, mesmo quando as circunstâncias parecem desencorajadoras.


3. **Dependência de Deus:** A construção do barco destaca a necessidade de depender do Senhor em todas as coisas. Néfi buscou orientação divina em cada etapa, mostrando a importância de confiar no plano de Deus.


4. **Simbolismo do barco:** O barco simboliza a jornada espiritual da família de Leí. Assim como um barco leva as pessoas a um destino específico, nossa jornada espiritual nos conduz em direção às promessas e bênçãos eternas.


5. **Preparação para o desconhecido:** A construção do barco prepara a família de Leí para enfrentar o desconhecido, incentivando-nos a nos preparar espiritualmente para os desafios que podemos encontrar em nossa 


Para mim a construção do barco destaca a aplicação prática da fé, persistência, dependência de Deus e a preparação para o desconhecido ao longo da jornada espiritual da família de Leí e seus enfrentamentos entre eles e aos outros que os cercavam.

Anotacoes do estudo de 1 Néfi 16-22 - Vem e Segue-Me 2024




As lições principais de 1 Néfi 16-22, do Livro de Mórmon:


1. **Confiança e obediência:** Néfi exemplifica a importância de confiar no Senhor e obedecer aos seus mandamentos, mesmo em situações desafiadoras.


2. **Preparação e provisão divina:** Ao enfrentar dificuldades no deserto, a família de Leí aprende a depender da provisão divina e a se preparar espiritual e fisicamente para os desafios.


3. **Registro e lembrança:** Néfi destaca a importância de manter registros e lembranças para preservar a fé e as bênçãos do Senhor, ensinando-nos sobre a importância da escrita pessoal.


4. **Confrontar oposição e críticas:** A família de Leí enfrenta oposição e críticas de membros rebeldes, destacando a importância de permanecer fiel, mesmo quando enfrentamos resistência.


5. **Promessas e bênçãos futuras:** Néfi profetiza sobre a restauração de Israel e as bênçãos que virão para aqueles que permanecerem fiéis ao Senhor, inspirando-nos a ter esperança em promessas divinas.


6. **Importância do arrependimento:** Néfi ensina sobre a necessidade de arrependimento e fé no Messias para obter perdão e misericórdia divina.


Estas são apenas algumas das lições que podemos extrair desses capítulos, mostrando como as experiências da família de Leí podem ser aplicadas em nossas próprias vidas.

Anotações do estudo de 1 Néfi 11-15 *Mas você acredita nas visões de seu pai?*

 



(Anotações do estudo de 1 Nefi 11 -15)

*Mas você acredita nas visões de seu pai ?*


1 Néfi 11-15 no Livro de Mórmon descreve a visão de Néfi sobre a vida e missão de Jesus Cristo, mostrando a importância da fé e do arrependimento. Resumidamente, destaca a necessidade de seguir o Salvador para obter a salvação.


O Monte da Transfiguração é um evento mencionado nos Evangelhos sinópticos (Mateus 17, Marcos 9 e Lucas 9) da Bíblia. Jesus levou Pedro, Tiago e João a um monte, tradicionalmente identificado como o Monte Tabor, onde ocorreu sua transfiguração. Durante esse evento, a aparência de Jesus mudou, tornando-se resplandecente, e Moisés e Elias apareceram, conversando com Ele. A voz de Deus também foi ouvida, afirmando a filiação divina de Jesus. A Transfiguração destacou a divindade de Cristo e reforçou a importância de ouvir e seguir seus ensinamentos.


O capítulo 11 de 1 Néfi no Livro de Mórmon quando o Espírito Santo pergunta a Néfi se ele acredita nas visões de seu pai, é porque Néfi estava prestes a receber uma visão crucial sobre a vida e a missão de Jesus Cristo. Essa pergunta serve para enfatizar a importância da fé e aceitação das revelações divinas. Não indica necessariamente dúvida por parte de Néfi, mas destaca a necessidade de um testemunho pessoal e uma confirmação de sua própria fé nas verdades reveladas a seu pai, Leí.




Descreve a visão que Néfi teve sobre a vida e a missão de Jesus Cristo. Ele relata como viu o Espírito do Senhor descer sobre Maria e testifica da virgindade dela. Além disso, Néfi contempla o batismo de Jesus por João Batista e testemunha a descida do Espírito Santo sobre Ele em forma de uma pomba. A visão de Néfi destaca a importância da missão redentora de Jesus e enfatiza a necessidade de fé e arrependimento.


Tanto as escrituras de Néfi no Livro de Mórmon quanto os escritos de João no Novo Testamento compartilham similaridades temáticas em relação à divindade de Jesus Cristo e à importância da fé. Ambos destacam a natureza divina de Cristo, Seu papel redentor e a necessidade de crer n'Ele para obter a vida eterna. Tanto Néfi quanto João enfatizam a importância do testemunho, da fé e do arrependimento como fundamentais para uma relação com Deus. Essas semelhanças refletem a unidade de propósito nas mensagens divinas transmitidas através de diferentes profetas e escritores nas escrituras.


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quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

Estudo de 1 Nefi 08 : 10 - 12

 


*Estudo de 1 Nefi 08 : 10 - 12*

Analisando sobre o fruto que comeu Lei e a árvore da vida, pontuando versículo e qual lição tirar deste conteúdo... Vamos lá,  no Livro de Mórmon, especificamente ao sonho visionário de Leí em 1 Néfi 8. Neste relato, Leí tem um sonho em que vê uma árvore cujo fruto é desejável e que proporciona grande felicidade.


O versículo chave seria 1 Néfi 8:10-12, onde Leí descreve a árvore e o fruto como algo "mais branco que qualquer coisa que se possa branquear". Ele convida sua família a participar da alegria partilhando do fruto.


A lição extraída desse relato muitas vezes é associada à busca pela felicidade eterna através da obediência aos mandamentos de Deus. A árvore e seu fruto simbolizam o amor de Deus e a alegria que vem ao seguir Seus caminhos.


Se não abrir o vídeo clica no link https://www.churchofjesuschrist.org/media/video/2019-07-0400-lehi-sees-a-vision-of-the-tree-of-life?lang=por&alang=por&collectionId=c5505ccfac3941a598de489d4cc7338a


Existe familiaridade entre as árvores,  a de Adão e Eva na Bíblia com a de Leí no livro de Mórmon...


Na história bíblica de Adão e Eva no Jardim do Éden. Segundo o livro de Gênesis na Bíblia, em Gênesis 2:16-17, Deus ordena que Adão e Eva não comam o fruto da árvore do conhecimento do bem e do mal, alertando que, no dia em que o fizessem, certamente morreriam.


No entanto, em Gênesis 3, Eva é tentada pela serpente e acaba comendo o fruto proibido, oferecendo-o também a Adão. A desobediência deles resulta na perda do paraíso e em consequências para toda a humanidade.


A lição principal é muitas vezes interpretada como a importância da obediência a Deus e a consequência do pecado. A história ressalta a necessidade de resistir à tentação e viver de acordo com os princípios divinos para manter uma relação harmoniosa com Deus.


As semelhanças entre as árvores nos relatos bíblicos de Adão e Eva e no Livro de Mórmon são notáveis, e muitos estudiosos e fiéis veem paralelos entre essas histórias. Ambos os relatos envolvem uma árvore com fruto significativo, que desempenha um papel crucial nas narrativas.


Alguns interpretam essas semelhanças como um simbolismo consistente usado para transmitir lições espirituais universais, enquanto outros veem essas histórias como expressões culturais e religiosas únicas dentro de suas respectivas tradições.


Como modelo de linguagem, não tenho crenças pessoais, mas posso fornecer informações com base nas interpretações comuns e nas análises dessas narrativas. A compreensão desses relatos frequentemente depende da perspectiva e da interpretação individual de quem os considera.


Reflexão Nas tradições religiosas, a simbologia das árvores frequentemente carrega significados profundos, como crescimento espiritual, conhecimento, obediência ou queda. A conexão entre as árvores nos relatos bíblicos e no Livro de Mórmon pode refletir a importância universal desses temas na busca pela compreensão divina e pelo propósito da vida.


Além disso, muitos creem que essas histórias podem fornecer insights sobre a natureza humana, a relação com Deus e os desafios enfrentados ao longo da jornada espiritual. Ao examinar esses relatos em conjunto, alguns fiéis procuram encontrar coerência e harmonia entre as escrituras como um todo, enfatizando princípios fundamentais compartilhados.


Venha estudar o Livro de Mórmon conosco https://www.churchofjesuschrist.org/vemesegueme 


Abilio Machado 

Ala Campo Largo

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

A centralidade no Messias Jesus

 Falando sobre a centralidade no Messias Jesus refere-se à crença cristã de que Jesus Cristo ocupa uma posição central e fundamental na fé. Ele é considerado o Filho de Deus e o Salvador, cuja vida, morte e ressurreição têm significado redentor para os seguidores. A centralidade de Jesus é expressa em diversas passagens bíblicas, destacando seu papel único na reconciliação entre Deus e a humanidade. Essa doutrina é fundamental para muitas denominações cristãs, moldando a teologia e prática religiosa.

Para você criança entender, imagina que Jesus é como um super-herói especial que veio para nos ajudar. Ele é o melhor amigo de Deus e nos ensinou coisas boas, como amar e ajudar os outros. Quando ele morreu e voltou à vida, isso foi como um grande abraço de Deus para todos nós, mostrando que mesmo quando cometemos erros, podemos ser perdoados. Então, Jesus é como o herói que nos faz sentir amados e nos ajuda a sermos pessoas boas.


Paz profunda 



ANOTAÇÕES DO ENSINO DE 1 NEFI 06 a 10



Lições Relevantes para Hoje


Ao mergulharmos nos capítulos 6 a 10 de 1 Néfi, descobrimos preciosas lições que transcendem as páginas antigas e se tornam guias relevantes para nossa jornada espiritual hoje.


**Capítulo 6: Preservando Nossas Próprias Escrituras**


Assim como Néfi valorizou e preservou as escrituras antigas, podemos refletir sobre a importância de preservar nossas próprias histórias espirituais. Manter um diário pessoal ou compartilhar experiências edificantes em um blog pode fortalecer nossa fé e inspirar outros.


**Capítulos 7 e 8: Buscando Visão e Entendimento Divino**


Da visão de Néfi, aprendemos a importância de buscar entendimento divino em nossa jornada. Hoje, praticar a meditação, o estudo das escrituras e a oração constante podem ser nossas ferramentas para buscar orientação espiritual em meio aos desafios modernos.


**Capítulo 9: Compartilhando Experiências para Fortalecer Outros**


Ao registrar sua visão, Néfi sentiu a responsabilidade de compartilhar suas experiências para o benefício dos outros. Da mesma forma, podemos fortalecer nossa comunidade ao compartilhar nossos testemunhos, aprendizados e inspirações através de blogs, mídias sociais e conversas significativas.


**Capítulo 10: A Promessa do Messias e a Nossa Fé**


Néfi destaca a promessa da vinda do Messias, enfatizando a fé no Salvador. Hoje, nossa fé é fortalecida ao confiarmos na Expiação de Jesus Cristo. Podemos refletir sobre como aplicar essa fé em nosso cotidiano, enfrentando desafios com a esperança e a confiança de que o Salvador está conosco.


Estes capítulos nos convidam a não apenas ler, mas a viver os princípios eternos ensinados por Néfi. Ao aplicarmos essas lições em nossa vida diária, podemos encontrar orientação divina, fortalecer nossa fé e inspirar aqueles ao nosso redor.

Estudo da semana.



domingo, 14 de janeiro de 2024

Dia do sargento !


 No raiar da aurora, o dia do sargento desperta com a disciplina que marca sua jornada. Entre galões reluzentes e ombreiras distintas, ele enfrenta o sol com determinação. Nas fileiras do quartel, o sargento é a espinha dorsal, moldando soldados com sua experiência e liderança.

Sob o céu militar, o dia desenrola-se em um ballet de ordens precisas e instruções incisivas. O sargento, com sua voz firme, é o maestro desse espetáculo de disciplina e camaradagem. Cada movimento é um passo coordenado em direção à excelência, uma dança coreografada pela hierarquia e respeito mútuo.

Na sala de briefing, mapas desdobram-se como promessas de missões a cumprir. O sargento planeja estratégias com a sagacidade de quem conhece os campos de batalha. Seus olhos refletem a responsabilidade que carrega, mas também a confiança inabalável na equipe que lidera.

Ao cair da noite, o crepúsculo revela um sargento exausto, mas recompensado pela dedicação incansável ao dever. A camaradagem na caserna, as histórias compartilhadas e o espírito de unidade transformam o dia do sargento em uma narrativa de coragem e comprometimento.

Assim, enquanto a bandeira é arriada e o campo silencia, o sargento reflete sobre mais um dia cumprindo a promessa de proteger e servir. Seu papel é mais do que uma posição na hierarquia; é uma vocação que transcende o uniforme e se entranha no coração de quem abraça a nobreza da vida militar.


Veterano PE Abilio CIEx PIC CCSv BPEB84 


#14dejaneiro 

#diadosargento

sábado, 13 de janeiro de 2024

Você sabe quem foi Cecilia Payne ?

 


“Desde a sua morte em 1979, a mulher que descobriu do que é feito o universo nem sequer recebeu uma placa memorial.” Seus obituários nos jornais não mencionam sua maior descoberta. Todo estudante do ensino médio sabe que Isaac Newton descobriu a gravidade, que Charles Darwin descobriu a evolução e que Albert Einstein descobriu a relatividade do tempo. Mas quando se trata da composição do nosso universo, os livros dizem simplesmente que o átomo mais abundante no universo é o hidrogénio. E ninguém questiona como sabemos.”


Jeremy Knowles, discutindo a total falta de reconhecimento que Cecilia Payne recebe por sua descoberta revolucionária. (via aliteração)

A mãe de Cecilia Payne recusou-se a gastar dinheiro com educação universitária, então ela recebeu uma bolsa de estudos para Cambridge.


Cecilia Payne terminou seus estudos, mas Cambridge não lhe deu um diploma porque ela era mulher, então ela disse para o inferno e se mudou para os Estados Unidos para trabalhar em Harvard.


Cecilia Payne foi a primeira pessoa a obter um doutorado. em astronomia pelo Radcliffe College, com o que Otto Strauve chamou de “o mais brilhante Ph.D. tese já escrita em astronomia.


Cecilia Payne não apenas descobriu do que o universo era feito, ela também descobriu do que o sol era feito (Henry Norris Russell, um colega astrônomo, geralmente é creditado por descobrir que a composição do sol é diferente da da Terra, mas ele chegou a suas conclusões quatro anos depois de Payne – depois de dizer a ela para não publicar).


Cecilia Payne é a razão pela qual sabemos alguma coisa sobre estrelas variáveis ​​(estrelas cujo brilho, visto da Terra, flutua). Literalmente, todos os outros estudos de estrelas variáveis ​​são baseados em seu trabalho.

Cecilia Payne foi a primeira mulher a ser promovida a professora titular em Harvard e é frequentemente creditada por quebrar o teto de vidro para as mulheres no departamento de ciências de Harvard e na astronomia, bem como por inspirar gerações de mulheres a seguirem a ciência.  


#RegistrosHistóricos #Curiosidades #ImagensHistóricas #mulheresnahistória #Pictures #históriamundial #CeciliaPayne

quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

AS LOUCAS FANTASIAS DE MEU PAI

*LOUCAS FANTASIAS DE MEU PAI*

No estudo desta manhã de 1 Nefi  me chamou a atenção o seguinte na passagem das escrituras de Néfi, onde ele menciona "loucas fantasias de seu coração" (1 Néfi 8:27), referindo-se à reação dos filhos de Leí ao ouvir sobre o sonho profético de seu pai. Néfi descreve que seus irmãos eram céticos e não conseguiram compreender a importância e a veracidade da visão de Leí, considerando-a como meras fantasias irracionais. Isso destaca a resistência ou a falta de compreensão deles em relação à mensagem espiritual e profética transmitida por Leí.

Tal história pode ser comparada com situações atuais em que pessoas próximas têm dificuldade em aceitar ou compreender as convicções espirituais ou ideológicas de alguém. Por exemplo, poderia ser semelhante à reação de alguns membros da família diante das crenças religiosas, sonhos ou aspirações profissionais de alguém, muitas vezes consideradas irreais ou sem importância por aqueles ao seu redor. Essa analogia destaca como, mesmo nos dias atuais, ideias ou visões pessoais podem não ser prontamente compreendidas ou aceitas por todos, gerando desafios semelhantes aos enfrentados por Leí e seus filhos na narrativa das escrituras.

A história de Leí e seus filhos pode ser interpretada de várias maneiras, incluindo a questão da confiança nos pais e a influência de outras figuras ou ideias externas. No contexto da narrativa, os filhos de Leí demonstraram desconfiança em relação à visão de seu pai, optando por não acreditar ou valorizar suas palavras proféticas. Isso pode se relacionar, de certa forma, com a falta de confiança nos pais ou na autoridade familiar.

Além disso, a história também pode ser vista como um exemplo de como a influência de terceiros ou outras ideologias pode afetar a forma como as pessoas aceitam ou rejeitam as crenças dos pais ou da família. É um lembrete sobre como diferentes perspectivas e influências externas podem impactar a maneira como as pessoas recebem e interpretam as convicções familiares ou pessoais.

Assim dou meu testemunho sobre este Evangelho onde o testemunho de Néfi é uma parte crucial no Livro de Mórmon, onde ele expressa sua convicção pessoal e espiritual sobre as verdades que aprendeu e viveu. Seu testemunho é um exemplo de firmeza na fé, confiança em Deus e na veracidade dos ensinamentos recebidos. Ele enfatiza a importância da obediência aos mandamentos divinos e da busca por uma relação íntima com Deus. O testemunho de Néfi serve como um modelo de como a experiência pessoal e a busca espiritual podem levar a uma convicção inabalável e um relacionamento profundo com o divino.


E peço ao Pai Celestial que aceite meu pedido de perdão por mais erros e pecados em que duvidei de minha fé e me afastei de meus convênios,  sei que Sabe que em toda esta jornada eu  estava afastado da instituição porém não das Suas Palavras. Deixo este apanhado do estudo desta manhã em nome de Jesus Cristo. E que tenhamos um ótimo dia, Amém.


Abilio Machado 

10dejaneiro2024. 

Foto: google/maisfe


 

segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

A LENDA DO QUARTO REI MAGO

 


*A lenda do quarto rei mago*


Dizem que houve um quarto rei mago que também viu a estrela brilhar e decidiu segui-la. Como presente, pensou em oferecer ao menino um baú cheio de pérolas preciosas.

No entanto, em seu caminho, ele encontrou várias pessoas que estavam pedindo sua ajuda.


O rei mago os auxiliou com alegria e diligência e doou uma pérola a cada uma dessas pessoas. Ele encontrou muitos pobres, doentes, aprisionados e miseráveis e não podia deixá-los sem ajuda. Ficou o tempo necessário para aliviar a dor de todos eles, depois partiu. Mas novamente encontrava outro desamparado pelo caminho. O rei tinha um coração nobre e bom e, mesmo ficando atrasado para chegar até o menininho, parava sua viagem e socorria todos os que dele necessitavam.  Ao partir entregava sempre uma de suas pérolas preciosas…


A estrela guia brilhava luminosa no alto céu noturno e o rei pôde segui-la com confiança.

Aconteceu que, quando finalmente chegou a Belém, os outros reis magos já não estavam mais lá. José, Maria e o menino Jesus também não estavam na casa indicada pela estrela-guia que agora brilhava cada vez mais suave até desaparecer no céu infinito. 


Os pais do menininho haviam recebido a visita dos anjos celestes a anunciar: “José, Maria, peguem o menino divino e fujam para as distantes terras do Egito. Herodes, o rei caído nas sombras, quer matar o menininho”. Eles imediatamente haviam se colocado a caminho.


O quarto rei mago decidiu, mesmo sem ter a estrela guia no céu, continuar sua busca até encontrar a criança divina. Ele sentia que a estrela brilhava também em seu coração e de lá ela o conduziria.

Ele procurou e procurou e procurou… e dizem que ele passou mais de trinta anos viajando pela terra, procurando a criança e ajudando os necessitados. Até que um dia chegou a Jerusalém justamente no momento em que o Cristo era crucificado. Conseguiu perceber, ao redor dele, o mesmo brilho da estrela que o guiara primeiro do céu e depois de dentro de seu coração. Eis a criança que ele havia procurado por tanto tempo.


A tristeza encheu seu coração, já velho e cansado pelo tempo. Embora ainda guardasse uma pérola na bolsa, era tarde demais para oferecê-la à criança que, agora, transformada em homem, pendia de uma cruz. Ele havia falhado em sua missão. E sem ter mais para onde ir, ficou em Jerusalém para esperar a morte chegar.

Apenas três dias se passaram quando uma luz, ainda mais brilhante do que mil estrelas, encheu seu quarto. 


O Ressuscitado veio ao seu encontro! O rei mago, caindo de joelhos diante dele, pegou a pérola que restava e estendeu-a a Jesus Cristo que a segurou e carinhosamente disse: “Você não falhou em sua missão. Pelo contrário, você me encontrou por toda a sua vida. Eu estava nu e você me vestiu. Eu estava com fome e você me deu comida. 


Eu estava com sede e você me deu de beber. Eu fui preso e você me visitou. Eu estava em todas as pessoas pobres que você ajudou no seu caminho. Muito obrigado por tantos presentes de amor! Agora você estará comigo para sempre, porque o céu é a sua recompensa”.

domingo, 7 de janeiro de 2024

Meu dia de hoje...

 



No final deste domingo, envolto em nuvens densas de preocupação e inquietação, pela manhã saúde,  desde a madrugada não estava bem, busquei disfarçar fazendo postagens de bom dia e até compartilhando um áudio enviado por um amigo lá de Manaus, e descobri uma verdade reconfortante: a ajuda e o socorro muitas vezes vêm de onde menos se espera. Hoje, não me sentia nada bem, perdido em um mar de emoções e sentimentos junto a saúde que não anda muito bem,  meio complicada, umas dores, cólicas e fisgadas ardentes, sempre imagino que estou na estação e o embarque não está longínquo. Ah, mas meus amigos, cuja presença ultrapassa os limites daqueles com quem partilho o banco da igreja, perceberam minha ausência. Seu apoio chegou como um raio de sol inesperado, mostrando que a solidariedade e a empatia transcendem quaisquer barreiras físicas ou sociais.


Enquanto refletia sobre essa demonstração de amor e preocupação genuína, percebi que a rede de apoio que tecemos ao longo da vida vai muito além das fronteiras de um único lugar ou grupo. Às vezes, são as conexões mais inesperadas que se tornam nossos pilares nos momentos de necessidade.


Hoje, aprendi que a família não se limita aos laços de sangue, e a comunidade não é apenas o círculo da igreja que frequento. Ela se expande para incluir aqueles que se importam, que percebem nossas lutas silenciosas e estão dispostos a oferecer seu ombro, seu apoio e seu amor, independentemente de onde estiverem ou de como nos conhecemos. Não ficam a espera que se corra até eles para lhes dizer ou chamar por ajuda, ao se importarem parte deles o " como está " , "sentindo sua falta hoje não postou nenhum vídeo ou frase que mexa com o grupo". Abrem a porta para ouvir as nossas queixas. 


No crepúsculo deste domingo, sou grato não apenas pela minha fé, mas também pelos vínculos humanos que se manifestaram tão gentilmente, iluminando este dia sombrio, dolorido e muita medicação para dor, com a luz do afeto e da solidariedade.


Bom final de dia.


#domingo #amigos #diadaqueles #amizades #importar #opróximopodervocemesmo #inspiração #saberdevoce #amaraoteuproximo #afeto #solidariedade #cuidado #palavraamiga

08 DE JANEIRO NAO FOI GOLPE, FOI UMA BURRICE!

DIA 08 DE JANEIRO NAO FOI GOLPE, FOI BURRICE!

 No dia 08 de janeiro de 2023, o Brasil testemunhou um episódio perturbador quando uma manifestação inicialmente pacífica, composta por pessoas de diferentes faixas etárias, incluindo idosos e crianças, tomou um rumo alarmante. O cenário, inicialmente de protesto, fomentado e mantido por mais de três meses em frente de quartéis, em ares militares, como uma busca de proteção e salvaguarda de apoio, e claro esquecendo ou não conhecendo o básico sobre da instituição, transformou-se em caos quando indivíduos infiltrados, vândalos, caracterizados como iguais, com bandeiras, roupas e gritos de ordem, provocaram atos de depredação ao invadir o Congresso Nacional e adjacências. O que começou como um movimento de expressão democrática, onde cidadãos buscavam fazer ouvir suas vozes, foi drasticamente desvirtuado pela presença desses elementos agressivos, cujas ações desrespeitosas e violentas mancharam a manifestação. 



A invasão ao espaço legislativo, local sagrado para o exercício da democracia, deixou uma cicatriz na história do país, como também um aviso de como as redes sociais têm grande poder, pois dia a dia estes patriotas eram enganados por mensagens que se faziam passar por oficiais e parlamentares que avivavam ainda mais a fogueira do descontentamento, mensagens como " Eu não posso estar aí senão me causam, mas vocês devem ficar", ou "se vocês ficarem por X dias o exército fará algo para vocês" e fez, os levou em ônibus e QTs para um ginásio lacrado e feito prisão. As mensagens eram tão cabíveis à vontade daquele grupo que foram levados de um lado a outro sem a malícia da militância que a anos faz passeatas, greves e manifestações.



 A presença de crianças e idosos nesse contexto tornou ainda mais preocupante a situação, evidenciando a fragilidade e a exposição de grupos vulneráveis a um ambiente caótico e perigoso, que deveria ter sido um espaço de debate civilizado e de conduta ilibada, mas como já citado, com despreparo para tal tipo de ação, há quem creia que alguns milhares de motociclistas em passeios em locais turísticos eram o símbolo de uma vitória, e eu, pobre mortal dizia: estão esquecendo os milhões de trabalhadores que usam ônibus, trens, metrô, bicicletas e pau de arara para o trabalho. Alguns me chamaram de esquerda, alguns de melancia e outros apelidos comuns a quem não pensa na bolha do momento. Tal como um bissexual fiquei sem ser aceito pelos dois lados. 



 O ocorrido não apenas revelou a frustração e a insatisfação de uma parcela da população, mas também ressaltou a importância de manifestações pacíficas, planejadas e conduzidas de maneira ordeira e respeitosa. A mistura de intenções legítimas com ações destrutivas de alguns indivíduos levou a consequências danosas, causando prejuízos materiais e impactando a credibilidade do movimento. E tenho de lembrar da manipulação ocorrida pelas redes que hoje cai por terra muitos devaneios de que o governo mantinha um gabinete de ódio e que sabemos agora que a injeção de milhões em influemciadores, youtubers, em carteiras espalhadas em bolhas específicas como Choquei e Mynd8. E que se ocorrer uma investigação justa encontrarão criadores de manchetes, artigos e meses falsos, para depois dizerem: era brincadeira. Mesmo levando a morte de pessoas. 

 Diante desse episódio, torna-se essencial refletir sobre a responsabilidade individual e coletiva na busca por mudanças sociais e politicas, evitando ações que possam comprometer a integridade das instituições democráticas e a segurança de todos os cidadãos. 



A data de 08 de janeiro de 2023 serve como um alerta para a necessidade de promover ações cívicas e protestos responsáveis, preservando os valores fundamentais da sociedade. E a divisão civil continua sendo inflamada para uns o Dia da Defesa a Democracia e para o outro o Dia do Patriota. Para mim, o dia da burrice, onde um Grupamento de manifestantes caíram feito patinhos nas armadilhas criadas para mabipula-los. 



Peço Anistia a Todos os idosos e criancas. Já os vândalos que arquem com as consequências. 



A tempo "pau que dá em Chico ha de dar em Francisco". Governo e Jurídico isento é aquele que não tem pendência e não é parcial. 

Veja também vídeos no Instagram:
Precisamos falar sobre isso, de maneira justa e imparcial... 
https://www.instagram.com/reel/C11qlu9uy8e/?igsh=MW5tYTM5dXh1a3Q4aw== 

Pavanato empresta a voz aos inocentes presos pelo 08 de janeiro... 
https://www.instagram.com/reel/C12H-pkOI3t/?igsh=MXAzM2k2cmU3bW9ldw==

 Abilio Machado

Os magos da epoca de Jesus

Os Magos a que a Bíblia se refere eram os sábios instrutores de altos representantes das grandes academias e escolas místicas do Oriente. Só se dava o titulo de Mago àqueles que houvessem recebido a iniciação superior nos mistérios da escola e demonstrado ser mestre em artes e ciências e ser misticamente evoluído. Reis, potentados e pessoas cultas de todas as terras consultavam os Magos não só a respeito de questões de Astrologia, ou Astronomia, mas de História, Medicina, leis naturais, leis espirituais e inúmeros outros assuntos que exigiam profundidade de pensamento e extraordinária sabedoria. Eram os grandes oráculos dos eruditos. Muitas vezes exerciam funções de conselheiros nas cortes e nos tribunais de última instancia, em julgamentos de várias naturezas. Convém ter em conta que a Astrologia era uma ciência altamente desenvolvida pelos Magos e pelos místicos do Oriente, e que dela derivou a moderna Astronomia. Por tudo isto, era muito natural que, àquela época, alguns Magos, devessem ter visto surgir a estrela e compreendido seu significado. Mas não devemos supor que tenham observado a estrela apenas umas poucas horas antes de Jesus nascer e que, às carreiras, abandonaram seus santuários ou afazeres, a fim de rumar para o local onde ocorrera o nascimento, passando por muitas outras terras. De acordo com antigas crônicas, ocorreu como em outros casos análogos, que a estrela já vinha sendo observada durante alguns meses antes do nascimento do Divino Infante, Durante várias semanas, anteriormente ao nascimento, cuidadosas tabulações foram feitas a respeito do movimento da estrela e a ocasião provável de seu significado final. E aqueles que foram escolhidos pelas escolas místicas, para viajar até o lugar do nascimento e representar a Fraternidade Essênia e a Grande Fraternidade Branca, deram início a sua longa viagem até a Palestina, várias semanas antes do dia do nascimento. Quando a estrela alcançou seu ponto máximo de ascensão e começou a declinar na direção do horizonte, souberam os Magos que a hora havia chegado – e tiveram, apenas, que caminhar distância muita curta até a gruta, a fim de ver aquele que era o esperado. Não só levaram ouro, incenso e mirra, como também as saudações dos altos dignitários da Grande Fraternidade Branca, e joias de natureza simbólica para a mãe e o pai, e um rosário que continha um raro emblema para o Menino levar em torno do pescoço e que servisse para identificá-lo como o prometido Filho de Deus. Depois da visita, os Magos viajaram para o monte Carmelo, a fim de prestar declarações a respeito do nascimento e deixar instruções com os guardiães do mosteiro e da escola do Carmelo, com respeito à educação do Menino, durante sua infância e adolescência. Em seguida, regressaram ao Egito e deram conta de sua viagem ao Sumo Sacerdote e aos altos dignitários da Fraternidade. Harvey S. Lewis, F.R.C., Ph .D. Livro: A vida mística de Jesus Amorc (Ordem Rosacruz)

Tenham filhos

TENHAM FILHOS "Se eu pudesse dar só um conselho para os meus amigos, seria esse: tenham filhos. Pelo menos um. Mas se possível, tenham 2, 3, 4... Irmãos são a nossa ponte com o passado e o porto seguro para o futuro. Mas tenham filhos. Filhos nos fazem seres humanos melhores. O que um filho faz por você nenhuma outra experiência faz. Viajar o mundo te transforma, uma carreira de sucesso é gratificante, independência é delicioso. Ainda assim, nada te modificará de forma tão permanente como um filho. Esqueça aquela história de que filhos são gastos. Filhos te tornam uma pessoa com consumo consciente e econômica: você passa a comprar roupas na Renner e não na Calvin Klein, porque no fim, são só roupas. E o tênis do ano passado, que ainda tá novinho e confortável, dura 5 anos... Você tem outras prioridades e só um par de pés. Você passa a trabalhar com mais vontade e dedicação, afinal, existe um pequeno ser totalmente dependente de você, e isso te torna um profissional com uma garra que nenhuma outra situação te daria. Filhos nos fazem superar todos os limites. Você começa a se preocupar em fazer algo pelo mundo. Separar o lixo, trabalho comunitário, produtos que usam menos plástico... Você é o exemplo de ser humano do seu filho, e nada pode ser mais grandioso que isso. Sua alimentação passa a importar. Não dá pra comer chocolate com coca-cola e oferecer banana e água pra ele. Você passa a cuidar melhor da sua saúde: come o resto das frutas do prato dele, planta uma horta pra ter temperos frescos, extermina o refrigerante durante a semana. Um filho te dá uns 25 anos a mais de longevidade. Você passa a acreditar em Deus e aprende como orar. Na primeira doença do seu filho você, quase como instinto, dobra os joelhos e pede a Deus que olhe por ele. E assim, seu filho te ensina sobre fé e gratidão como nenhum padre/pastor/líder religioso jamais foi capaz. Você confronta sua sombra. Um filho traz a tona seu pior lado quando ele se joga no chão do mercado porque quer um pacote de biscoito. Você tem vontade de gritar, de bater, de sair correndo. Você se vê agressivo, impaciente e autoritário. E assim você descobre que é só pelo amor e com amor que se educa. Você aprende a respirar fundo, se agachar, estender a mão para o seu filho e ver a situação através de seus pequenos olhinhos. Um filho faz você ser uma pessoa mais prudente. Você nunca mais irá dirigir sem cinto, ultrapassar de forma arriscada ou beber e assumir a direção, pelo simples fato de que você não pode morrer (não tão cedo)... Quem é que criaria e amaria seus filhos da mesma forma na sua ausência?! Um filho te faz mais do que nunca querer estar vivo. Mas, se ainda assim, você não achar que esses motivos valem a pena, que seja pelo indecifrável que os filhos têm. Tenha filhos para sentir o cheiro dos seus cabelos sempre perfumados, para ter o prazer de pequenos bracinhos ao redor do seu pescoço, para ouvir seu nome (que passará a ser mãmã ou pápá) sendo falado cantado naquela vozinha estridente. Tenha filhos para receber aquele sorriso e abraço apertado quando você chegar em casa e sentir que você é a pessoa mais importante do mundo inteirinho pra aquele pequeno ser. Tenha filhos para ganhar beijos babados com um hálito que listerine nenhum proporciona. Tenha filhos para vê-los sorrirem como você e caminharem como o pai, e entenda a preciosidade de se ter uma parte sua solta pelo mundo. Tenha filhos para re-aprender a delícia de um banho cheio de espuma, de uma bacia de água no calor, de rolar com o cachorro, de comer manga sem se limpar. Tenha filhos. Sabendo que muito pouco você ensinará. Tenha filhos justamente porque você tem muito a aprender. Tenha filhos porque o mundo precisa que nós sejamos pessoas melhores ainda nessa vida."

sexta-feira, 5 de janeiro de 2024

Morôni e os Santos dos Ultimos Dias

 Por Elder Abilio Machado 

Morôni é uma figura central na religião e história do Movimento dos Santos dos Últimos Dias, também conhecido como mórmons. Segundo a crença dos santos dos últimos dias, Morôni foi um profeta antigo e o último guardião das placas de ouro que mais tarde foram traduzidas por Joseph Smith Jr. e se tornaram o Livro de Mórmon.


De acordo com a tradição mórmon, Morôni apareceu a Joseph Smith em 1823 como um mensageiro celestial, instruindo-o sobre as placas de ouro enterradas na colina Cumora. Ele teria orientado Smith sobre como encontrá-las e, após a tradução, teria recebido de volta as placas. Morôni é considerado um mensageiro angelical crucial para o início do movimento mórmon e é reverenciado como um dos principais profetas do Livro de Mórmon.


Além disso, Morôni é frequentemente retratado na arte e na iconografia mórmon, muitas vezes aparecendo em topos de templos e outras representações visuais dentro da fé mórmon. Ele é considerado um símbolo de fé, testemunho e serviço para os membros dessa religião.


Por que os templos têm o Anjo Morôni no topo? Leia a história das estátuas icônicas


Anjo Morôni, em pé, no topo da torre de um templo de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias anunciando a Restauração, parece um toque final natural e necessário para cada casa do Senhor.

Contudo, a presença de Morôni nos templos, que são muitos pelo mundo, é uma adição relativamente recente a esses edifícios sagrados e se tornou um padrão somente nas últimas décadas.

“Pensamos nas estátuas do Anjo Morôni como um padrão para os templos hoje, mas isso porque elas têm sido colocadas nos templos desde a década de 1980 [quando] a grande maioria dos templos foram construídos”, disse Emily Utt, curadora de locais históricos do Departamento de História da Igreja.

Utt falou com o Church News sobre as origens das estátuas do Anjo Morôni e por que elas são destaque nos templos da Igreja de Jesus Cristo.

O primeiro templo a apresentar qualquer tipo de anjo foi o Templo de Nauvoo Illinois, que tinha um anjo em formato de cata-vento. Utt explicou que, na década de 1840, esse tipo de projeto era extremamente popular nos Estados Unidos.

“Então, quando Joseph Smith estava construindo o templo de Nauvoo, eles colocaram um cata-vento naquele templo, e era um anjo, porque era o costume naquela época. Aquilo era bem comum.”

O desenho arquitetônico de William Weeks do anjo, em formato de cata-vento, no Templo de Nauvoo

O desenho arquitetônico de William Weeks do anjo, em formato de cata-vento, no Templo de Nauvoo

 

Crédito: Biblioteca de História da Igreja

Este anjo anônimo leva uma trombeta aos lábios e segura um livro na mão. Faz referência ao anjo no livro do Apocalipse proclamando a Segunda Vinda (Apocalipse 14:6).

Quando os santos dos últimos dias chegaram a Utah e começaram a trabalhar no Templo de Salt Lake, os primeiros esboços do templo também contavam com anjos em formato de cata-vento.

No entanto, na década de 1890, as tendências arquitetônicas mudaram e passou a ser comum que os grandes edifícios públicos tivessem estátuas. “A Igreja desejava manter esta figura angelical, mas as pessoas responsáveis por tomar a decisão optaram por mudar para uma figura de pé porque essa era a tendência de arquitetura da época”, disse Utt.

Cyrus Dallin, cujos antepassados haviam se filiado à Igreja, mas se afastaram logo depois que chegaram a Utah, não era membro da Igreja, mas foi contratado para esculpir uma estátua do anjo para o Templo de Salt Lake. Ele recusou o pedido do Presidente Wilford Woodruff no início, afirmando que não acreditava em anjos. Mas a mãe de Dallin logo o convenceu a aceitar a incumbência.

Trabalhadores que concluíram o Templo de Salt Lake, em 1893, posam para uma foto na torre abaixo da estátua do Anjo Morôni, de Cyrus Dallin.

Trabalhadores que concluíram o Templo de Salt Lake, em 1893, posam para uma foto na torre abaixo da estátua do Anjo Morôni, de Cyrus Dallin. 

 

Crédito: Biblioteca de História da Igreja

“Alguns desses primeiros esboços não lhe dão um nome e alguns deles o chamavam de Gabriel”, disse Utt. É provável que a estátua de Dallin tenha sido originalmente Gabriel, o que era muito comum na época para as igrejas.

Antes da estátua ser levada para o Templo de Salt Lake, os líderes da Igreja foram vê-la no estúdio de Dallin. Segundo Utt, “Um dos apóstolos disse: ‘Devemos chamá-lo de Morôni’. E em cerca de uma semana, o nome da estátua não era mais Gabriel. Estava sendo chamada de Morôni.”

O Morôni de Dallin foi criado em um estilo neoclássico, tem vestes esvoaçantes com um manto curto que deixa os braços descobertos e usa um barrete.

Utt disse que nenhuma evidência foi encontrada explicando por que precisava ser Morôni, mas este passou a ser o nome depois disso.

Outros 60 anos se passariam até que outra estátua de Morôni fosse colocada em um templo.

Millard F. Malin em uma escada ao lado de sua estátua do Anjo Morôni, em aproximadamente 1956. Esta estátua foi colocada no Templo de Los Angeles Califórnia.

Millard F. Malin em uma escada ao lado de sua estátua do Anjo Morôni, em aproximadamente 1956. Esta estátua foi colocada no Templo de Los Angeles Califórnia. 

 

Crédito: Harold S. Rumel, Biblioteca de História da Igreja

O Templo de Los Angeles Califórnia, que foi dedicado em 1953, apresentou uma estátua criada pelo artista local Millard F. Malin. Utt a descreveu como “uma pintura de Arnold Frieberg”. Este Morôni tem características nativas americanas, uma vestimenta maia, sandálias nos pés, corpo musculoso, a mão direita esticada à frente com a palma para cima segurando uma trombeta e o braço esquerdo segurando as placas de ouro.

Naquela altura, não estava mais na moda ter estátuas em edifícios, mas os líderes da Igreja escolheram colocar uma estátua de Morôni neste templo por causa do que ela representava.

“O edifício do templo de Los Angeles foi um marco”, disse Utt. “Foi um monumento para celebrar o crescimento da Igreja.”

Duas décadas depois, outro templo monumental recebeu uma estátua de Morôni, esta projetada por Avard Fairbanks. O Templo de Washington D.C., que foi dedicado em 1974, tinha uma estátua do Anjo Morôni segurando placas de ouro, como a estátua de Malin, e vestes que lembram a estátua de Dallin.

“Assim como o de Los Angeles é um edifício monumental na Costa Oeste, o Templo de Washington D.C. é um edifício monumental na Costa Leste”, disse Utt. Junto com o Templo de Salt Lake, esses edifícios “representam que a Igreja está aqui, a Igreja é permanente e a Igreja ficará por aqui por um longo tempo. E por isso é unificador ter estátuas de Morôni nesses três templos”.

A estátua do Anjo Morôni, de Avard Fairbanks, é vista no Templo de Washington D.C.

A estátua do Anjo Morôni, de Avard Fairbanks, é vista no Templo de Washington D.C. 

 

Crédito: Izac Conn Peterson

Utt também observou que o templo de Washington D.C. não foi o primeiro edifício histórico da Igreja a ter uma estátua de Morôni naquela cidade.

“O edifício da Ala Washington D.C. foi projetado como um tipo de marco no centro de Washington D.C.”, disse Utt. Ficava ao lado de outras igrejas proeminentes e de muitas embaixadas próximas. “Então aquele prédio foi projetado para ser um grande edifício no coração da capital [do país].”

Torleif S. Knaphus, conhecido por seu Monumento do Carrinho de Mão na Praça do Templo, foi contratado para criar uma estátua de Morôni com base na escultura de Dallin. Embora sejam semelhantes na parte de baixo, sua escultura tem braços mais robustos. Foi colocada na capela da Ala Washington D.C. no início da década de 1930. Quando o prédio foi vendido, a estátua foi removida em 1976 e colocada no Museu de História da Igreja, onde permanece em exposição.

Depois que o Templo de Washington D.C. foi dedicado, “A Igreja entrou nesta era de templos padrão. Estávamos construindo templos menores e mais rapidamente”, disse Utt. Os arquitetos da Igreja procuraram uma maneira de criar unidade entre os templos, e a estátua de Morôni se tornou uma maneira fácil de tornar um templo identificável.

No início, a estátua de Fairbanks ou a estátua de Knaphus seriam construídas em diferentes escalas e colocadas em um templo. Mas então, a Igreja incumbiu Karl Quilter, não só de projetar uma nova estátua do Anjo Morôni, mas também de criar uma que fosse mais fácil de construir e transportar.

Quilter tinha experiência em desenho industrial e experiência trabalhando com fibra de vidro. “Então queríamos anjos leves e fáceis de transportar e que pudessem ser construídos em diferentes escalas”, disse Utt. Estas esculturas de fibra de vidro são leves o suficiente para que possam ser transportadas de helicóptero e são mais econômicas do que as enormes e pesadas estátuas de bronze.

A primeira estátua do Anjo Morôni de Karl Quilter, no topo da torre principal do Templo de Dallas Texas, vista do outro lado da rua do portão leste.

A primeira estátua do Anjo Morôni de Karl Quilter, no topo da torre principal do Templo de Dallas Texas, vista do outro lado da rua do portão leste. 

 

Crédito: Ed Woolf, Intellectual Reserve, Inc.

Incumbido da tarefa no ano de 1978, Quilter elaborou duas estátuas de Morôni — a primeira segura a trombeta com o braço direito esticado, a manga esquerda é lisa com a bainha reta, o braço esquerdo está abaixado e o punho fechado. A segunda segura a trombeta com o braço menos esticado, rugas definidas, uma bainha na manga esquerda e punho solto.

Em 1998, Quilter redesenhou sua estátua de Morôni novamente, com uma construção maior, vestes em camadas, a mão esquerda aberta e seu corpo se virou ligeiramente para mostrar mais ação.

A estátua final foi criada por LaVar Wallgren. Ele trabalhou arduamente com Quilter e também criou moldes do Anjo Morôni de Knaphus, da Ala Washington D.C., para uso em outros templos. O Anjo Morôni de Wallgren é mais jovem que os outros, usa vestes com uma faixa amarrada, e segura um pergaminho na mão esquerda.

Esta tendência arquitetônica, que se tornou uma tradição célebre, é agora algo esperado nos templos. Alguns templos, que não foram projetados com uma estátua do Anjo Morôni em mente, tiveram uma adicionada após serem reformados e rededicados.

Quando a Igreja está projetando e construindo templos, “não estamos isolados”, disse Utt. “As pessoas que os estão projetando têm como base suas próprias origens e experiências.”

Das tendências arquitetônicas de se construir um edifício monumental com um padrão facilmente reconhecível para os templos — seja qual for o seu propósito — as estátuas do Anjo Morôni são uma forma dos santos dos últimos dias celebrarem a conclusão de outra casa do Senhor e lembrarem como a Restauração começou.

E, em última análise, Morôni tem o mesmo propósito que o anjo sem nome em formato de cata-vento tinha. Como o Presidente Gordon B. explicou na Conferência Geral de Outubro de 1997, “A figura de Morôni, no topo de muitos de nossos templos, é um lembrete constante da visão de João Revelador: ‘E vi outro anjo voar pelo meio do céu, e tinha o evangelho eterno, para o proclamar aos que habitam sobre a terra, e a toda a nação, e tribo, e língua, e povo’” (“Look to the Future” [Olhe para o Futuro], Ensign, Novembro de 1997, p.67 em inglês).


Fonte Church News