quarta-feira, 26 de abril de 2023

O pai e o filho (Jacó 2-4)

 O PAI E O FILHO (Jacó 2-4)

     

     O Livro de Jacó é o terceiro livro no Livro de Mórmon e foi escrito por Jacó, irmão de Néfi. Jacó e José haviam sido consagrados por Néfi para serem responsáveis para ensinar o povo. Antes de falecer, Jacó recebeu os registros feitos por Néfi e continuou a escrever.

     Nos capítulos 2-4 encontramos exortações ao povo admoestando as pessoas a serem moralmente limpas. Jacó também ensinou sobre a vinda de um Messias redentor e apresentou alguns motivos pelos quais alguns em Israel não O aceitariam em Sua vinda. Os nefitas claramente tinham uma compreensão mais ampla e clara sobre a missão do Salvador e a realidade da vinda de Cristo. Jacó menciona a realidade do Salvador de forma mais clara e objetiva que achamos no Velho Testamento. É possivel que nos registros levados pelos nefitas houvesse mais referências ao Salvador do que no que temos hoje no Velho Testamento. Por meio do Profeta Joseph Smith sabemos que muitas partes claras e preciosas foram perdidas. Também sabemos que Joseph restaurou conhecimento mais precioso sobre o Salvador que estão no livro Pérola de Grande Valor. 

     Alguns eruditos da igreja acreditam que o sermão de Jacó em Jacó 4 revela que ele simpatizava com algumas crenças israelitas antes da Reforma Deuteronômica. Quando Jacó fala de "judeus" em Jerusalém, ele provavelmente tem em mente um certo grupo de reformadores judeus deuteronômicos, nem todos os judeus. Alguns dos temas que Jacó discute em seu sermão, mas que foram desprezados por esses reformadores judeus em Jerusalém, incluem a associação de Deus com a "sabedoria", a visão de Deus, o relacionamento de Jeová com El (como um relacionamento filho e pai) e de conhecimento profético de coisas passadas e futuras. Jacó não foi criado em Jerusalém, mas provavelmente aprendeu alguns desses temas e as controvérsias sobre elas em Jerusalém com Leí e Néfi.


- A Deidade

     O Dr. Eugene Seaich (erudito e autor religioso mundialmente renomado) indicou que muitos estudiosos descobriram que a teologia cananeia e israelita cedo reconheceram dois conjuntos distintos e separados de traços divinos: um para um "Pai dos deuses e dos homens" e o outro para “um Filho do primeiro” que era um "deus moribundo e ressuscitado”, que deu vida a todas as criaturas e gerou o cosmos para o Pai. Seaich explica que o Deus Altíssimo foi chamado de "El e seu filho de Baal pelo menos durante o tempo da monarquia israelita". Os israelitas que retornaram do deserto com a religião mosaica referiram-se ao filho de El como Yahweh. Algumas evidências dessa distinção ainda sobrevivem em nossas escrituras do Antigo Testamento (ver Deut. 32:8-9, Salmos 82, Prov. 30:4). Ele também observa que o capítulo 1 de Gênesis fala de Elohim (a forma mais longa de El) como o criador, enquanto o capítulo 2 fala de Yahweh-Elohim. Seaich escreve: “... a reforma mosaica, que só começou como tentativa de erradicar os excessos licenciosos a que o antigo politeísmo tinha afundado (Ex. 32), levou pelo menos meia dúzia de séculos para se estabelecer como a verdadeira religião de Israel, Eliminando no processo muitas verdades anteriores, antes de emergir como o "monoteísmo ético" do judaísmo tardio ... No novo monoteísmo ... o Elohim e o Yahveh anteriores [que antes eram compreendidos como dois seres distintos] se tornaram o único "YHWH-Elohim" de Deut. 6:4 ... A completa assimilação de dois Deuses em um provavelmente durou tanto quanto a "Reforma Monoteísta", isto é, a partir de 1500 a 500 B.C ... Finalmente, o próprio Antigo Testamento foi completamente submetido a uma revisão correspondente, conhecida como "Revisão Deuteronômica". (Seaich, Ancient Texts and Mormonism, pgs 15-21)

     Assim, Jacó compreendia bem que, enquanto Leí vivia em Jerusalém, muitos Israelitas ainda tinham a compreensão não corrompida pela idolatria, de que El e Yaweh eram dois seres distintos, sendo o segundo, filho do primeiro. Isto não deveria ser novidade para os Cristãos, sendo que o Novo Testamento é rico em referências à realidade da natureza separada do Pai e do Filho. Como evidência desta compreensão, temos os escritos de alguns proeminentes cristãos dos primeiros séculos, evidenciam a crença numa pluralidade de Deuses. Justino Mártir, por exemplo, identifica a realidade distinta do Pai e do Filho, bem como a existência de outros deuses.

     Clemente de Alexandria identifica diferentes graus de glória e aponta a herança dos que foram perefeitos junto com os deuses:  “...Há várias moradas, de acordo com o merecimento daqueles que tem acreditado. Estas moradas, que são três, são indicados pelos números no evangelho: 30, 60 e 100, e os de perfeita herança pertencem àquele dos que alcançam a perfeição de acordo com a imagem do Senhor para se tornarem como Deus... Para a herança dos senhores e deuses é trazido, se for perfeito de acordo com o evangelho como o próprio Senhor ensinou.” (Clemente de Alexandria, Somatra 6:14)

     É importante mencionar que, embora os santos dos últimos dias creem numa pluralidade de deuses, a começar pelo Pai, o Filho e o Espírito Santo, que são três seres distintos com a mesma divindade (assim como os primeiros cristãos acreditavam), somente um Deus deve ser adorado, que é o Deus Altíssimo de eternidade em eternidade. O Élder Boyd K. Packer, um membro do Quórum dos Doze Apóstolos, explicou: “O Pai é o único Deus verdadeiro. Isto é uma certeza: Ninguém jamais ascenderá acima Dele; ninguém jamais tomará o Seu lugar. Tampouco nada poderá jamais mudar o relacionamento entre Ele e nós, Seus filhos literais. Ele é Elohim, o Pai. Ele é Deus, como Ele só existe um. Nós reverenciamos nosso Pai e Deus; nós O adoramos.” (A Liahona, janeiro de 1985, p. 70.)

     Nossa crença em uma deidade separada não deve ser considerada politeísmo. O Elder Jeffrey R. Holland, um apóstolo moderno, escreveu: "Reconhecer a prova das escrituras de que os membros da Trindade, perfeitamente unidos em todos os outros sentidos, são, não obstante, seres separados e distintos, não nos torna culpados de politeísmo. Trata-se, sim, de parte da grande revelação que Jesus veio conceder-nos sobre a natureza de seres divinos. Talvez o Apóstolo Paulo tenha-se expressado melhor, ao dizer: “Cristo Jesus (…) sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus”. (Eder Holland, Conferência Geral de outubro de 2007).



terça-feira, 25 de abril de 2023

Resumo do livro Jesus o Cristo de James E. Talmage

 





O livro "Jesus o Cristo" de James E. Talmage é uma obra de referência sobre a vida e a doutrina de Jesus Cristo, escrita a partir da perspectiva de um membro da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias.


Dividido em três partes principais, o livro começa com a vida pré-mortal de Jesus Cristo, descrevendo sua posição como o Filho de Deus e seu papel na criação do mundo. A segunda parte do livro abrange a vida terrena de Jesus Cristo, desde seu nascimento em Belém até sua crucificação e ressurreição. Nesta parte, Talmage detalha as muitas facetas da vida de Cristo, incluindo seus ensinamentos, milagres, ministério, julgamento e morte. A terceira parte do livro trata do significado e da influência duradoura da missão de Jesus Cristo, incluindo seu papel como o Salvador da humanidade e sua importância para os cristãos em todo o mundo.


Ao longo de todo o livro, Talmage explora as crenças e as doutrinas centrais da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, fornecendo um contexto para a vida e os ensinamentos de Jesus Cristo. Combinando uma escrita clara e acessível com uma pesquisa cuidadosa e uma profunda compreensão da teologia cristã, "Jesus o Cristo" é uma obra essencial para aqueles que desejam entender melhor a vida e a mensagem de Jesus Cristo.


Aqui está uma descrição mais detalhada de cada uma das três partes principais do livro "Jesus o Cristo" de James E. Talmage:


Parte 1: A Vida Pré-Mortal de Jesus Cristo

Na primeira parte do livro, Talmage explora a vida pré-mortal de Jesus Cristo, desde sua existência como um espírito antes de sua encarnação até seu papel como o Filho de Deus na criação do mundo. Ele descreve as crenças centrais da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias sobre a preexistência de todos os seres humanos e o plano de Deus para a salvação da humanidade. Talmage também analisa a doutrina cristã da Trindade e como isso se relaciona com a natureza divina de Jesus Cristo.


Parte 2: A Vida Terrena de Jesus Cristo

Na segunda parte do livro, Talmage detalha a vida terrena de Jesus Cristo, desde seu nascimento em Belém até sua crucificação e ressurreição. Ele explora os ensinamentos e milagres de Jesus, bem como seus encontros com fariseus, saduceus e outros líderes religiosos de sua época. Talmage também discute o julgamento e a morte de Jesus, bem como sua ressurreição e ascensão aos céus. Além disso, ele explora os diferentes aspectos do ministério de Jesus, incluindo seu batismo, sermões, parábolas e a instituição da Santa Ceia.


Parte 3: O Significado e a Influência Duradoura da Missão de Jesus Cristo

Na terceira e última parte do livro, Talmage aborda o significado e a influência duradoura da missão de Jesus Cristo. Ele explora a doutrina cristã da expiação e como a morte de Jesus Cristo na cruz permitiu a salvação da humanidade. Além disso, ele discute a importância do Livro de Mórmon na teologia da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, bem como a natureza da vida após a morte e a ressurreição. Talmage também explora a influência de Jesus Cristo na história e cultura ocidentais e como sua mensagem continua a ressoar na atualidade.


James E. Talmage inclui uma descrição detalhada do martírio e crucificação de Jesus Cristo. Aqui está um resumo dessa parte do livro:


Talmage descreve como Jesus foi preso no Getsêmani e levado perante o sumo sacerdote Caifás, que o condenou à morte por blasfêmia. Jesus foi então levado perante Pilatos, o governador romano da Judeia, que não encontrou culpa nele, mas acabou cedendo à pressão dos líderes religiosos judeus e permitiu que Jesus fosse condenado à morte por crucificação.


Talmage descreve como Jesus foi açoitado e humilhado pelos soldados romanos antes de ser levado ao Gólgota, onde foi crucificado ao lado de dois criminosos. Ele descreve a crucificação em detalhes, incluindo a dor excruciante que Jesus suportou por horas enquanto estava pregado à cruz. Talmage também destaca a coragem e a compaixão que Jesus mostrou durante seus últimos momentos de vida, incluindo sua oferta de perdão aos soldados que o crucificaram.


Finalmente, Talmage descreve a morte de Jesus e como seu corpo foi retirado da cruz e enterrado em um sepulcro. Ele também discute a ressurreição de Jesus, que é vista como a prova da divindade de Cristo e o cumprimento de suas promessas aos seus discípulos. A descrição detalhada do martírio e crucificação de Jesus em "Jesus o Cristo" serve como um testemunho da importância central que esses eventos têm na teologia cristã.


No livro "Jesus o Cristo" de James E. Talmage, há menção a alguns convênios que são importantes para a teologia cristã. Aqui estão alguns dos convênios que Talmage discute:


Convênio Abraâmico: Este convênio foi feito entre Deus e Abraão, e prometeu que Abraão seria o pai de uma grande nação e que todas as nações seriam abençoadas por meio dele. Talmage descreve como esse convênio foi cumprido em Cristo, que nasceu na linhagem de Abraão e tornou-se uma bênção para todas as nações.


Convênio Mosaico: Este convênio foi feito entre Deus e Moisés, e incluiu os Dez Mandamentos e outras leis dadas aos filhos de Israel. Talmage descreve como essas leis eram importantes para a vida religiosa e social dos israelitas, mas que foram cumpridas em Cristo, que trouxe uma nova lei e um novo convênio.


Convênio do Sacerdócio: Este convênio é central para a teologia da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, e é feito entre Deus e aqueles que são ordenados ao sacerdócio. Talmage descreve como esse convênio inclui a responsabilidade de pregar o evangelho, ministrar aos necessitados e exercer o sacerdócio em nome de Deus.


Convênio Batismal: Este convênio é feito entre um indivíduo e Deus no momento do batismo, e inclui o compromisso de seguir a Cristo e viver de acordo com seus ensinamentos. Talmage descreve como o batismo é um símbolo da morte e ressurreição de Cristo, e como é uma parte essencial da vida religiosa cristã.


Esses são apenas alguns dos convênios mencionados em "Jesus o Cristo". Cada um desses convênios é importante para a teologia cristã e ajuda a estabelecer uma relação entre Deus e seus filhos na Terra.


"A Semente que Cresce Secretamente" é uma parábola contada por Jesus em Marcos 4:26-29. A parábola descreve o Reino de Deus como uma semente que é plantada na terra e que cresce secretamente, sem que o semeador saiba como isso acontece. Aqui está uma breve descrição da parábola:


Jesus começa a parábola dizendo: "Assim é o reino de Deus, como se um homem lançasse semente à terra." (Marcos 4:26). Ele então continua descrevendo como a semente cresce secretamente, sem que o homem saiba como isso acontece. Jesus compara o crescimento da semente com o Reino de Deus, que cresce silenciosamente no coração das pessoas, sem que ninguém possa ver ou entender completamente o processo.


Na parábola, Jesus descreve como a semente cresce primeiro a partir da planta e depois produz uma espiga, que amadurece e está pronta para a colheita. Ele enfatiza que a colheita só ocorre no momento certo e que, depois de colhida, a semente é usada para alimentar as pessoas.


A parábola da Semente que Cresce Secretamente é frequentemente interpretada como uma metáfora para o crescimento da fé nas pessoas. A fé cresce silenciosamente e secretamente no coração das pessoas, e muitas vezes não é visível ou compreendida pelos outros. Mas, assim como a semente produz frutos que alimentam as pessoas, a fé também pode ser uma fonte de sustento espiritual para aqueles que a possuem. A parábola também pode ser vista como uma mensagem de esperança, lembrando-nos que, mesmo que não possamos ver o crescimento da fé, Deus está sempre trabalhando em nossas vidas e cuidando de nós.



“A parábola da Semente que Cresce Secretamente é uma história contada por Jesus que descreve o Reino de Deus como uma semente que é plantada na terra e cresce secretamente. A parábola enfatiza a ideia de que o crescimento da fé é um processo interno e muitas vezes silencioso, mas que pode ser uma fonte de sustento espiritual para aqueles que a possuem. Além disso, a parábola também pode ser vista como uma mensagem de esperança, lembrando-nos que Deus está sempre trabalhando em nossas vidas, mesmo que não possamos ver o processo. Em suma, a parábola da Semente que Cresce Secretamente nos convida a confiar no processo de crescimento da fé e a ter fé em Deus, mesmo quando não podemos ver ou entender completamente o que está acontecendo.”


Em conclusão, "Jesus o Cristo" é uma obra de grande valor para aqueles que buscam um entendimento mais profundo da vida e do ministério de Jesus Cristo. O livro oferece uma análise detalhada e minuciosa das escrituras, histórias e parábolas que compõem a narrativa da vida de Jesus Cristo, trazendo à tona muitas nuances e interpretações que podem ter passado despercebidas em leituras anteriores.


Com sua escrita clara e concisa, James E. Talmage apresenta uma obra que é tanto acessível quanto informativa. O livro oferece uma abordagem abrangente da vida de Jesus Cristo e de seu papel no plano de salvação, explorando temas como a expiação, a ressurreição, a crucificação e a ascensão.


Por isso, eu convido a todos a lerem "Jesus o Cristo". A obra é uma fonte de conhecimento valioso e um guia para aqueles que desejam aprofundar sua compreensão da vida e do ministério de Jesus Cristo. O livro não apenas oferece um estudo detalhado da vida de Cristo, mas também pode ajudar a fortalecer a fé e a compreensão espiritual daqueles que o leem.

sábado, 15 de abril de 2023

Regras de Fé", de James E. Talmage, um resumo.

 

Regras de Fé", de James E. Talmage, um resumo de estudos sobre as regras de fé:

  • Introdução sobre a importância das regras de fé na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias

  • O que são as regras de fé e sua origem histórica

  • Estudo detalhado das 13 regras de fé, incluindo:

    • Crença em Deus, o Pai, em Jesus Cristo e no Espírito Santo

    • Crença na restauração do evangelho

    • Crença no sacerdócio e na autoridade divina

    • Crença na vida após a morte e no julgamento final

  • Análise da aplicação prática das regras de fé no dia a dia dos membros da Igreja

  • Exemplos de testemunhos e experiências pessoais relacionadas às regras de fé

  • Sugestões de leituras adicionais e referências para aprofundamento dos estudos sobre as regras de fé

Introdução sobre a importância das regras de fé na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias: Nesse tópico, seria apresentado um breve histórico sobre a importância das regras de fé na Igreja SUD e como elas são utilizadas pelos membros para guiar suas crenças e práticas religiosas.

“A introdução apresenta a importância das regras de fé na Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, destacando que elas servem como guia para a vida espiritual dos membros. É mencionado que essas regras são baseadas na crença na divindade de Jesus Cristo, no Livro de Mórmon como outro testamento de Jesus Cristo, na restauração do evangelho de Jesus Cristo pelo profeta Joseph Smith e na liderança profética atual da igreja. É destacado também que as regras de fé são ensinadas desde a infância aos membros da igreja, e que elas são utilizadas como base para a tomada de decisões e escolhas em suas vidas. Por fim, é ressaltado que o estudo e a compreensão dessas regras é essencial para uma vida espiritual saudável e significativa dentro da Igreja SUD.”



O que são as regras de fé e sua origem histórica: Aqui, seria explicado o que são as regras de fé e sua origem histórica. Além disso, seria feita uma análise de como as regras de fé se relacionam com os ensinamentos básicos da Igreja SUD e como elas se tornaram uma parte fundamental da doutrina SUD.

“As regras de fé são um conjunto de declarações básicas de crença da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias, também conhecida como Igreja SUD. Elas foram originalmente compiladas pelo fundador da igreja, Joseph Smith, em 1842, e revisadas e ampliadas ao longo dos anos. As regras de fé descrevem a crença em Deus, Jesus Cristo, o Espírito Santo, a Bíblia e outros livros sagrados, a restauração da igreja, a importância do sacerdócio, a vida após a morte e a responsabilidade pessoal. Elas são usadas pelos membros da igreja para guiar suas crenças e práticas religiosas e são consideradas uma parte fundamental da doutrina SUD.”



Estudo detalhado das 13 regras de fé: Nesse tópico, cada uma das 13 regras de fé seria analisada em detalhes. Seria feita uma análise do significado de cada uma das regras e de como elas se relacionam com a doutrina SUD. Também seria explicado como as regras de fé são ensinadas e aplicadas na Igreja.

“A primeira regra de fé, por exemplo, declara a crença em Deus, o Pai Eterno, em seu Filho, Jesus Cristo, e no Espírito Santo. Seria explicado como essa crença se relaciona com a doutrina da Trindade e como é importante para a fé SUD.

Outras regras de fé incluem a crença na restauração do evangelho de Jesus Cristo, na Bíblia e em outros livros de escrituras, na autoridade divina do sacerdócio, na necessidade de arrependimento e batismo, na vida após a morte, entre outras. Cada uma dessas regras seria analisada em detalhes, com referências a escrituras e ensinamentos de líderes da Igreja.”

As 13 regras de fé são uma declaração de crenças fundamentais da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (SUD). São elas:

  1. Cremos em Deus, o Pai Eterno, e em seu Filho, Jesus Cristo, e no Espírito Santo.

  2. Cremos que os homens serão punidos por seus próprios pecados e não pela transgressão de Adão.

  3. Cremos que, por meio da Expiação de Cristo, todos os homens podem ser salvos, mediante obediência às leis e ordenanças do Evangelho.

  4. Cremos que os primeiros princípios e ordenanças do Evangelho são: primeiro, Fé no Senhor Jesus Cristo; segundo, Arrependimento; terceiro, Batismo por imersão para remissão de pecados; quarto, Imposição de mãos para o dom do Espírito Santo.

  5. Cremos que um homem deve ser chamado por Deus, por profecia e pela imposição de mãos, por quem tenha autoridade, para pregar o Evangelho e administrar suas ordenanças.

  6. Cremos na mesma organização da Igreja primitiva, isto é, apóstolos, profetas, pastores, mestres, evangelistas e assim por diante.

  7. Cremos no dom de línguas, profecia, revelação, visões, cura, interpretação de línguas e assim por diante.

  8. Cremos que a Bíblia é a palavra de Deus, na medida em que está traduzida corretamente; cremos também no Livro de Mórmon como a palavra de Deus.

  9. Cremos que todas as pessoas podem se comunicar diretamente com Deus pelo meio da oração pessoal.

  10. Cremos na coligação de Israel e que as dez tribos serão restauradas.

  11. Cremos na adoração no Templo e que essa adoração é realizada por meio de ordenanças sagradas.

  12. Cremos na fidelidade ao governo e nas leis do país em que vivemos.

  13. Cremos em ser honestos, verdadeiros, castos, benevolentes, virtuosos e em fazer o bem a todos os homens.








Análise da aplicação prática das regras de fé no dia a dia dos membros da Igreja: Aqui, seria discutido como as regras de fé são aplicadas na vida dos membros da Igreja SUD. Seriam apresentados exemplos de como as regras de fé ajudam os membros a tomar decisões, orientar suas vidas e seguir a vontade de Deus.

“Além disso, seriam discutidas as possíveis dificuldades que os membros podem enfrentar ao tentar aplicar as regras de fé em sua vida cotidiana e como a Igreja os ajuda a lidar com esses desafios. Seriam abordados temas como a importância do estudo das escrituras, da oração, do serviço ao próximo e da participação nas atividades da Igreja como formas de aplicação das regras de fé na vida diária dos membros. Além dos exemplos de como as regras de fé são aplicadas no cotidiano dos membros, nesse tópico também pode ser explorado o papel das regras de fé na formação da identidade SUD. A análise pode incluir discussões sobre como a obediência às regras de fé é vista como uma forma de demonstrar fidelidade a Deus e à Igreja, e como isso afeta a forma como os membros se veem e são vistos pela sociedade. Também pode ser abordado o tema da adaptação das regras de fé a diferentes contextos culturais e sociais, bem como as tensões que podem surgir quando há conflitos entre as regras de fé e as expectativas da sociedade em que os membros vivem.”



Exemplos de testemunhos e experiências pessoais relacionadas às regras de fé: Nesse tópico, seriam apresentados exemplos de testemunhos e experiências pessoais de membros da Igreja SUD relacionadas às regras de fé. Essas histórias ajudariam a ilustrar a importância prática das regras de fé na vida dos membros.

“Esses exemplos de testemunhos e experiências pessoais poderiam incluir relatos de como a crença na Primeira Regra de Fé - "Nós cremos em Deus, o Pai Eterno, e em Seu Filho Jesus Cristo e no Espírito Santo" - tem dado conforto e orientação espiritual a um indivíduo em um momento difícil da vida. Também poderia incluir histórias de como a Quarta Regra de Fé - "Nós cremos que os primeiros princípios e ordenanças do Evangelho são: primeiro, Fé no Senhor Jesus Cristo; segundo, Arrependimento; terceiro, Batismo por imersão para remissão de pecados; quarto, Imposição de mãos para o dom do Espírito Santo" - inspirou alguém a buscar uma vida mais plena e significativa. Essas experiências pessoais poderiam ajudar a ilustrar a maneira como as regras de fé são aplicadas na vida dos membros da Igreja SUD.

Além dos exemplos de testemunhos e experiências pessoais, também poderia ser incluída uma discussão sobre como a partilha de testemunhos e experiências pessoais é uma prática comum na Igreja SUD e como isso pode ser uma forma de fortalecer a fé e o compromisso com as regras de fé entre os membros. Também poderia ser abordada a importância da empatia e do respeito pelas experiências pessoais e escolhas individuais de cada membro da Igreja.”

Sugestões de leituras adicionais e referências para aprofundamento dos estudos sobre as regras de fé: Por fim, esse tópico seria dedicado a fornecer sugestões de leituras adicionais e referências para os leitores que desejam aprofundar seus estudos sobre as regras de fé e a doutrina SUD em geral.




“Algumas sugestões de leitura para aprofundamento dos estudos sobre as regras de fé e a doutrina SUD incluem:

  • Livro de Mórmon: O livro sagrado da Igreja SUD, que contém a história e os ensinamentos dos antigos habitantes das Américas e foi traduzido por Joseph Smith. A leitura do Livro de Mórmon é incentivada pelos líderes da Igreja como uma forma de fortalecer a fé e a compreensão da doutrina SUD.

  • Doutrina e Convênios: Uma coleção de revelações modernas dadas a Joseph Smith e outros líderes da Igreja, que contém doutrinas e princípios fundamentais da fé SUD.

  • A Pérola de Grande Valor: Um livro que contém uma coleção de escrituras e revelações adicionais, incluindo o Livro de Moisés e o Livro de Abraão.

  • Ensinamentos dos Presidentes da Igreja: Uma série de livros que compilam discursos e ensinamentos dos líderes da Igreja SUD, desde Joseph Smith até os líderes atuais.

  • Estudo das Escrituras: Uma publicação oficial da Igreja que fornece recursos e orientações para o estudo e compreensão das escrituras.

  • Artigos de Fé: Uma declaração resumida das principais crenças da Igreja SUD, que foram escritas por Joseph Smith como resposta a perguntas sobre a fé SUD.

  • Perguntas Frequentes sobre a Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias: Um recurso online oficial da Igreja que fornece respostas para perguntas comuns sobre a fé SUD e a Igreja.

Referências:

Aqui estão algumas sugestões que podem ajudar a incentivar alguém a ler o Livro de Mórmon:



Comece com uma mente aberta: É importante ir para a leitura do Livro de Mórmon sem preconceitos e estar disposto a aprender. Este livro pode ser muito enriquecedor e inspirador para quem o lê com sinceridade.



Estabeleça uma rotina diária de leitura: Defina um horário específico todos os dias para ler o Livro de Mórmon. Pode ser pela manhã, antes de dormir ou em qualquer outro momento que se encaixe na sua rotina. Isso ajudará a criar um hábito e tornará a leitura uma parte regular da sua vida.



Faça anotações: Enquanto lê o Livro de Mórmon, anote suas impressões e insights. Isso ajudará a fixar o que foi lido e tornará a leitura mais pessoal e significativa.



Discuta o que foi lido: Converse com outras pessoas sobre o que foi lido no Livro de Mórmon. Isso pode ajudar a compartilhar e aprofundar o entendimento sobre o livro.



Ouça o livro em formato de áudio: Se a leitura tradicional não é a melhor opção para você, experimente ouvir o Livro de Mórmon em formato de áudio enquanto se exercita, cozinha ou realiza outras atividades.



Use recursos adicionais: Além do Livro de Mórmon, existem muitos recursos adicionais que podem ajudar a entender melhor o contexto e a mensagem do livro, como mapas, vídeos e comentários de líderes religiosos. Busque por esses recursos para ter uma experiência de leitura mais enriquecedora.



Espero que essas sugestões possam ajudar alguém a se engajar na leitura do Livro de Mórmon!

segunda-feira, 10 de abril de 2023

Passo a passo enfeite de Papai Noel com CD velho

 

Passo a passo enfeite de Papai Noel com CD velho

Passo a passo enfeite de Papai Noel com CD velho

APRENDA MAIS

Natal é uma época do ano em que todos estão mais inspirados. E porque não utilizar essa inspiração para fazer belos artesanatos para decorar as festas de fim de ano? Hoje temos uma sugestão muito legal da nossa parceira Karina Rigueiro. Ela vai ensinar a fazer uma decoração de Papai Noel utilizando EVA e CDs velhos. Fica extremamente interessante e além de tudo você ainda reutiliza um CD sem utilidade que tem em casa. Vamos ao trabalho??

Material necessário

Material necessário
  • CD velho
  • Cola quente
  • EVA colorido
  • Tesoura
  • Sianinha dourada
  • Giz de cera vermelho
  • Canetinha preta

Como fazer o enfeite de Papai Noel com CD

Cole a fita

1) Cole os dois lados da sianinha dourada na borda do CD formando uma alça.

Cole o EVA

2) Corte um pedaço de EVA verde com textura e cole sobre o CD e também sobre a sianinha.

Veja como fica

3) Veja na foto acima como ficou a colagem do passo 2.

Prepare o papai noel

4) Vamos agora montar o Papai Noel. Primeiramente pegue a parte oval do rosto e passe o giz de cera levemente para deixar uma leve sombra.

5) Cole a barba do Papai Noel no rosto.

Cole o bigode

6) Cole o bigode e o nariz.

Prepare o gorro

7) Monte o gorro usando as figuras disponíveis e fixando com cola quente.

Finalize a peça

8) Posicione o gorro no Papai Noel. Faça também os olhos usando a canetinha preta.

Dica: usando uma caneta preta, faça riscos na barba para dar um acabamento final (veja na foto abaixo).

Papai noel com CDs

9) Para finalizar, cole o Papai Noel sobre a base do CD.

Está pronto o enfeite. Fica muito lindo, não é mesmo?

Moldes

Fotos: Karina Rigueiro

Texto: Fernando Oliveira

domingo, 9 de abril de 2023

Quando colam os olhos, fecham a janela do mundo: uma reflexão sobre a espiritualidade e a morte!

 



Quando colam os olhos, fecham a janela do mundo: uma reflexão sobre a espiritualidade e a morte!

A morte é um dos maiores mistérios da vida. Ela nos confronta com a nossa própria finitude e nos faz questionar o propósito da existência. Para muitos, a morte é um fim em si mesma, um ponto final na trajetória da vida. Mas para outros, a morte é apenas uma passagem, uma transição para outra dimensão da existência.

Na espiritualidade, a morte é vista como uma transição da vida física para a vida espiritual. É o momento em que a alma se liberta do corpo e segue em direção a um plano de existência mais elevado. Para aqueles que acreditam na reencarnação, a morte é apenas um ciclo de vida que se fecha, dando lugar a um novo ciclo de vida em outra encarnação.

Mas para que essa transição aconteça de forma harmoniosa, é importante manter os olhos abertos para a espiritualidade. Quando colamos os olhos, fechamos a janela do mundo e nos desconectamos da nossa verdadeira essência. Quando estamos conectados com a espiritualidade, somos capazes de transcender a vida física e nos preparar para a vida espiritual que nos aguarda.

A espiritualidade nos ensina que a morte não é o fim da vida, mas sim uma passagem para uma nova etapa da existência. É uma oportunidade para evoluirmos e nos aproximarmos da nossa verdadeira essência. Por isso, é importante cultivar a espiritualidade em vida, para que possamos enfrentar a morte com serenidade e confiança.

Manter os olhos abertos para a espiritualidade significa estar em contato com o nosso eu mais profundo, com a nossa alma. Significa estar em sintonia com as energias que regem o universo e com as forças divinas que nos protegem e orientam. Significa cultivar a gratidão, a compaixão e a humildade, virtudes que nos ajudam a transcender as limitações da vida física.

A morte pode ser assustadora, mas a espiritualidade nos ensina que não há motivo para temê-la. Ela é apenas uma passagem para um plano de existência mais elevado, onde podemos continuar nossa jornada de evolução espiritual. Quando colamos os olhos, fechamos a janela do mundo, mas quando os mantemos abertos para a espiritualidade, abrimos as portas para a vida eterna.      


Abilio Machado sob uma frase ouvida na tarde deste  09 de abril de 2023.20h05










sábado, 8 de abril de 2023

Símbolos da Páscoa cristã

 

Símbolos da Páscoa cristã

A Cruz de Cristo representa a vitória sobre a morte, a sua ressurreição.

Cruz é o principal símbolo da Páscoa cristã, pois representa a vitória de Jesus Cristo sobre a morte. Porém, durante o Império Romano, a cruz tinha outro significado. Ela representava uma morte cruel àqueles que eram visto como uma ameaça para os romanos. O significado da Cruz mudou quando Constantino estava prestes a travar uma batalha que mudaria sua vida e a história. Em 312, ele teria visto no céu uma cruz flamejante com os dizeres em latim: “In hoc signo vinces”, que querem dizer “com este símbolo vencerás”.

Constantino acreditou na visão, mandou pintar uma cruz em cada escudo dos seus soldados e o resultado foi a vitória contra Maxêncio, tornando-se imperador romano. Em sinal de agradecimento, o novo imperador aboliu a perseguição aos cristãos e ele mesmo se converteu ao cristianismo. Sua mãe, Helena, também se converteu e começou a procura da Cruz e da coroa de espinhos, sinais da Paixão de Cristo.

Outro sinal da Páscoa cristã é o pão e vinho. Quando estava reunido com seus apóstolos, durante a Última Ceia, Jesus fez sua última refeição e, ao tomar o pão e o vinho, Ele os consagrou e entregou dizendo que eram seu corpo e seu sangue. Os apóstolos, então, deveriam repetir aqueles gestos.

Quando apareceu aos discípulos de Emaús (Lucas 21:13-35), Jesus Cristo só foi reconhecido pelos apóstolos quando consagrou e distribuiu o pão e o vinho. Para saber mais sobre esse assunto, leia o texto: Símbolos da Páscoa.

Os cristãos acreditam na presença real de Jesus Cristo logo após a consagração do pão e do vinho em sua carne e seu sangue.

Data da Páscoa

A data da Páscoa foi definida pelo Concílio de Niceia, em 325 d.C. Nessa ocasião, definiu-se que a data seria móvel e que os cristãos celebrariam a vitória de Cristo sobre a morte no primeiro domingo após a lua cheia do equinócio de primavera. A Páscoa cristã, a partir desse parâmetro, é comemorada entre 22 de março e 25 de abril e também marca o encerramento da Quaresma, quarenta dias depois da Quarta-Feira de Cinzas, quando os cristãos recordam os quarenta dias que Jesus Cristo ficou no deserto antes de iniciar sua vida pública.

Tradições da Páscoa cristã...

 


Tradições da Páscoa cristã

A Páscoa cristã tem sua origem no judaísmo. De acordo com o Antigo Testamento, no Livro do Êxodo, Moisés foi escolhido por Deus para libertar o povo hebreu escravizado no Egito. Moisés pediu a faraó permissão para que os hebreus fossem libertos para fazer os ritos a Javé, o Deus único em que seu povo acreditava. Faraó não permitiu, e Moisés, por indicação divina, fez várias demonstrações sobrenaturais, como as sete pragas do Egito e a transformação do seu cajado em uma serpente, para convencê-lo.

Moisés, então, liderou o povo hebreu até o Mar Vermelho enquanto era perseguido pelo próprio faraó e seu exército. Segundo o livro bíblico de Êxodo, havia entre os hebreus e os egípcios uma nuvem que os protegia. Ao chegar à beira do mar, Deus abriu o Mar Vermelho e Moisés e os hebreus atravessaram para o outro lado do mar.

Ao tentar fazer a mesma travessia, o exército egípcio foi afogado, pois as águas do mar se fecharam. A libertação do povo hebreu foi recordada ao longo dos séculos até o surgimento do cristianismo, quando a Páscoa passou a representar não somente a passagem do povo de Deus pelo Mar Vermelho, mas a passagem de Jesus Cristo da morte para a vida

O que é a Páscoa Cristã?

 A Páscoa cristã celebra a ressurreição de Jesus Cristo e a sua vitória sobre a morte após ser condenado e morrer em uma cruz. Essa celebração tem ligação com a Páscoa judaica, quando os judeus recordam a libertação dos hebreus — liderados por Moisés — da escravidão no Egito e o início da peregrinação em direção à terra prometida.




A data da Páscoa cristã é móvel e ocorre, a cada ano, no primeiro domingo após a lua cheia do equinócio da primavera. Na Páscoa cristã, a cruz, que representava a morte mais cruel para um condenado pelo Império Romano, ganha um novo significado, ao representar a ressurreição de Jesus Cristo e sua vida eterna.

O que é a Páscoa cristã?

A Páscoa é a festa mais importante do calendário cristão. Nela se celebra a ressurreição de Jesus Cristo após sua morte em uma cruz. Essa festa é uma herança da tradição judaica. A palavra “Páscoa”, inclusive, tem origem do hebraico “Pesach”, que significa passagem. Para os judeus, a Páscoa é a celebração da libertação dos hebreus, que, liderados por Moisés, atravessaram o Mar Vermelho, livrando-se dos anos de escravidão no Egito. A Páscoa Judaica celebra a passagem do povo hebreu da escravidão para a liberdade.

Os cristãos ressignificaram essa passagem, e a ressurreição de Cristo, três dias depois de sua morte, tornou-se a passagem da morte para a vida. O túmulo vazio onde foi enterrado o corpo de Cristo após a sua crucificação, as aparições aos seus discípulos e a sua ascensão aos céus comprovariam a sua vitória sobre a morte, apesar de os sumos sacerdotes daquela época divulgarem a tese de que o sepulcro vazio de Jesus seria resultado de uma ação dos discípulos, que levaram o corpo de Cristo para que as pessoas cressem que ele teria ressuscitado. Por causa disso, durante muito tempo, os judeus foram injustamente acusados pela morte de Jesus. No século XX, a Igreja Católica procurou reverter essa acusação e se reconciliar com os judeus.

A ressurreição de Cristo é a essência da fé cristã. Em sua mensagem “Urbi et Orbi”, na Páscoa de 2011, o Papa Bento XVI disse:

“A manhã de Páscoa trouxe-nos este anúncio antigo e sempre novo: Cristo ressuscitou! O eco deste acontecimento, que partiu de Jerusalém há vinte séculos, continua a ressoar na Igreja, que traz viva no coração a fé vibrante de Maria, a Mãe de Jesus, a fé de Madalena e das primeiras mulheres que viram o sepulcro vazio, a fé de Pedro e dos outros Apóstolos. Até hoje – mesmo na nossa era de comunicações super tecnológicas – a fé dos cristãos assenta naquele anúncio, no testemunho daquelas irmãs e daqueles irmãos que viram, primeiro, a pedra removida e o túmulo vazio e, depois, os misteriosos mensageiros que atestavam que Jesus, o Crucificado, ressuscitara; em seguida, o Mestre e Senhor em pessoa, vivo e palpável, apareceu a Maria de Magdala, aos dois discípulos de Emaús e, finalmente, aos onze, reunidos no Cenáculo (cf. Mc 16, 9-14).”

A ressurreição de Cristo foi testemunhada pelos discípulos de Cristo, que viram o sepulcro vazio e presenciaram as aparições de Jesus perante eles. O apóstolo Paulo dizia que a fé cristã seria inválida se Jesus Cristo não tivesse ressuscitado dos mortos. (I Cor 15:14).

sexta-feira, 7 de abril de 2023

"Você já escondeu os ovos de Páscoa de seus filhos?"

 


Com a Páscoa se aproximando, é hora de começar a pensar em como tornar a celebração mais divertida e emocionante para as crianças. 

Relembrando de algumas vezes que fiz a minhas crianças, quando pequenas, fiz com pegadas de coelho pela casa e para cada uma tinham charadas personalizadas...hahahahahaha...me diverti muito e creio que elas também... acredito que ainda lembrem...

Uma das tradições mais populares é esconder ovos de Páscoa para que as crianças possam procurá-los e desfrutar da surpresa e do delicioso sabor do chocolate.

Aqui estão algumas dicas sobre como esconder os ovos de Páscoa de uma maneira divertida e criativa:

  1. Defina limites: Antes de começar a esconder os ovos, é importante definir uma área onde as crianças possam procurá-los. Isso ajuda a evitar que eles se percam ou sejam esquecidos em algum lugar.
  2. Esconda em lugares diferentes: Para tornar a busca mais desafiadora, esconda os ovos em lugares diferentes, como debaixo de móveis, atrás de cortinas, em prateleiras, em plantas, etc. Certifique-se de que os lugares são seguros e acessíveis para as crianças.
  3. Esconda alguns ovos difíceis de encontrar: Para adicionar um pouco de emoção extra, esconda alguns ovos em lugares mais difíceis de encontrar, como em cima do armário, atrás da porta do banheiro ou no fundo da geladeira.
  4. Crie pistas: Se você quiser tornar a busca ainda mais emocionante, crie pistas que as crianças possam seguir para encontrar os ovos. As pistas podem ser escritas ou em forma de charadas e enigmas.
  5. Tenha prêmios especiais: Além dos ovos de chocolate, tenha prêmios especiais para as crianças que encontrarem a maioria dos ovos ou que encontrarem ovos especiais. Isso pode incluir brinquedos pequenos, livros ou outros itens que as crianças gostem.
Olha algumas sugestões de brincadeiras

1. Trilha com pegadas

O que poderia ser mais mágico do que uma caça aos ovos de Páscoa seguindo as pegadas do coelhinho? Você pode simplesmente criar pegadas com farinha ou papel e distribuí-las pelo chão, dentro de casa ou no jardim. Esconda os ovinhos e deixe que os pequenos descubram onde estão!

 

2. Caça ao tesouro com pistas

Aqui, o coelhinho deixa bilhetinhos com pistas para que as crianças descubram onde os ovos estão escondidos. As pistas podem ser perguntas e adivinhações para crianças mais velhas, ou pistas ilustradas para crianças em idade pré-escolar. Por exemplo, uma nota com um desenho do roupão da criança levaria a um ovo escondido no bolso do roupão.

 

Aqui vão algumas ideias de enigmas:

Para onde vão as meias quando estão limpas? (Gaveta de meias)

Está sempre sendo perdido e tem botões. (Controle remoto da TV)

Onde as ferramentas de comer são guardadas? (Gaveta de talheres)

Não podemos sair de casa sem! (Sapatos)

Você descansa sua cabeça nele. (Travesseiro da criança)

 

3. Caça ao grande ovo de ouro

Que tal embrulhar um ovo de chocolate com um papel dourado, como se fosse um grande tesouro? Depois, faça um mapa do tesouro com dicas de onde o ovo de ouro estará escondido. Crie uma trilha com ovos menores ao longo do caminho para indicar que as crianças estão indo na direção certa.

 

4. Encontre as metades

Para esta ideia, você precisará de ovos de Páscoa de plástico preenchíveis. Você pode esconder as metades dos ovos ao redor do jardim para que as crianças possam encontrá-las e combinar todas as metades ou montar metades incompatíveis (por exemplo, meio ovo rosa e meio azul) que devem ser reunidas com as metades correspondentes assim que todos encontrarem as partes perdidas. Quando todos os ovos estiverem completos, todo mundo recebe seu prêmio: um ovo de Páscoa, é claro!

 

5. Vença os pais

Que tal inverter os papéis? Nesta caçada, as crianças são responsáveis ​​por esconder os ovos e os pais precisam encontrá-los. Usando um cronômetro, eles devem encontrar os ovos em um determinado período de tempo. Quaisquer ovos que não sejam encontrados pelos pais, as crianças ficam com eles.

 

6. Balão surpresa de Páscoa

Encha um balão surpresa com mini-ovos. Você pode até decorá-lo como um ovo gigante. As crianças vão adorar estourar o balão e ver os ovinhos voando pela sala! Depois, é só pegar e se deliciar!


Lembre-se de que a busca pelos ovos de Páscoa é uma tradição divertida e emocionante para as crianças, então tente torná-la tão especial quanto possível. Com um pouco de planejamento e criatividade, você pode criar memórias duradouras para toda a família.

A Páscoa

 


pelo Papai Noel Abilio Machado

A Páscoa é uma das celebrações mais importantes do cristianismo, que comemora a ressurreição de Jesus Cristo. A palavra "Páscoa" tem origem no hebraico "Pessach", que significa "passagem". A celebração da Páscoa tem um significado profundo e é celebrada em todo o mundo pelos cristãos como uma festa de renovação e renascimento.

A história da Páscoa remonta ao Antigo Testamento, quando o povo hebreu estava escravizado no Egito e foi libertado por Deus através de Moisés. Para comemorar a libertação, Deus instruiu os hebreus a sacrificar um cordeiro e marcar a porta de suas casas com seu sangue para que o Anjo da Morte não matasse seus primogênitos. Essa passagem ficou conhecida como a Páscoa judaica.

Para os cristãos, a Páscoa é a celebração da ressurreição de Jesus Cristo, que foi crucificado e morto pelos romanos na Sexta-feira Santa. Sua ressurreição no terceiro dia é considerada a maior prova da divindade de Jesus e é comemorada com muita alegria e esperança.

Além do aspecto religioso, a Páscoa também é uma celebração cultural importante em muitos países. A tradição de trocar ovos de Páscoa, por exemplo, remonta à antiga tradição pagã de celebrar a chegada da primavera e o renascimento da natureza. Os ovos simbolizam a vida e a fertilidade, e a tradição de decorá-los e trocá-los foi incorporada pela cultura cristã.

Outra tradição importante da Páscoa é o Coelhinho da Páscoa, que traz ovos de chocolate para as crianças. Embora a origem exata desta tradição seja incerta, muitos acreditam que o coelho simboliza a fertilidade e o renascimento da vida na primavera.

A Páscoa é uma celebração religiosa e cultural que representa a renovação e o renascimento. É um momento para refletir sobre o significado da ressurreição de Jesus Cristo, bem como para celebrar a chegada da primavera e o renascimento da natureza. É uma época de esperança, alegria e renovação para cristãos em todo o mundo.

Como você celebra a sua Páscoa, deixe nos comentários...

A crucificação de jesus e seu calvário aos olhos do Papai Noel Abilio Machado

 


A crucificação de Jesus Cristo é um dos eventos mais importantes e significativos na história do Cristianismo. É o momento em que Jesus, o Filho de Deus, foi preso, julgado e condenado à morte pelos líderes religiosos e políticos da época. Ele carregou sua própria cruz e foi levado para o Calvário, onde foi crucificado.

A história da crucificação começa com a traição de Judas Iscariotes, que entregou Jesus aos soldados romanos. Jesus foi levado perante Pilatos, o governador romano da Judeia, e condenado à morte por insurreição. Ele foi açoitado, coroado com espinhos e forçado a carregar sua própria cruz pelo caminho até o Calvário.

No Calvário, Jesus foi pregado na cruz e deixado para morrer. Durante as horas em que esteve na cruz, ele sofreu imensamente, não apenas pela dor física, mas também pela solidão e pelo abandono de seus seguidores. Mesmo assim, ele continuou a expressar amor e perdão por aqueles que o crucificaram.

A crucificação de Jesus Cristo é um símbolo de sacrifício e amor divino. De acordo com a crença cristã, Jesus morreu na cruz para salvar a humanidade do pecado e da morte, oferecendo uma chance de vida eterna para todos aqueles que acreditam nele. Sua morte e ressurreição são comemoradas na Páscoa, uma das mais importantes celebrações cristãs.

O calvário representa a jornada de Jesus até a morte, uma jornada de sofrimento, dor e humilhação, mas também de amor, fé e redenção. É um lembrete para os cristãos de que a vida é preciosa e deve ser valorizada e de que o amor e o perdão são as maiores virtudes que podemos cultivar.

Um filme que indico é a Paixão de Cristo de Mel Gibson, o qual fui assistir recém saído de uma cirurgia cardíaca, confesso que foi uma loucura fazê-lo, pois a emoção foi muito grande, é um filme forte, onde se vê a crueldade da tortura sofrida por Jesus.