terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Tomada de Monte Castelo 21 de fevereiro de 1945

 21 de fevereiro de 1945



32º REGIMENTO DE INFANTARIA DE BLUMENAU  E A TOMADA DE MONTE CASTELO

Tenente Coronel de Infantaria FLORIANO DE LIMA BRAYNER, Comandante do 32º RI de 08 de Janeiro de 1940 a 29 de Janeiro de 1941 nasceu na Paraíba no dia 2 de janeiro de 1897, filho de João das Neves Lima Brayner e de Ana C. Brayner.


Em maio de 1913, sentou praça na Escola Militar do Realengo, no Rio de Janeiro (então Distrito Federal), sendo declarado aspirante em fevereiro de 1918. Com exitosa trajetória entre maio de 1935 a dezembro de 1936, exerceu a função de oficial-de-gabinete do ministro da Guerra, general João Gomes. Classificado em seguida no 32º Batalhão de Caçadores, sediado em Blumenau (SC), entre janeiro e maio de 1937 estagiou no Exército francês. Instrutor-chefe do curso de infantaria da Escola de Armas, no Rio, de dezembro de 1937 a dezembro de 1939, retornou em janeiro de 1940 ao 32º BC. Promovido a tenente-coronel em maio do mesmo ano, deixou a unidade em janeiro de 1941, para exercer funções de instrução e direção na Escola Militar do Realengo, onde permaneceu até junho de 1943. Promovido a coronel em abril de 1943, em julho foi escolhido para estagiar nos Estados Unidos. Na ocasião, já iam avançadas as negociações que visavam à participação brasileira na Segunda Guerra Mundial.


O Brasil deveria enviar tropas para o exterior, em íntima conexão com os norte-americanos. Assim, abriram-se cursos especiais de emergência nos EUA para militares brasileiros. O coronel Lima Brayner cursou a Escola de Comando e Estado-Maior de Fort Leavenworth no Kansas. Os Oficiais diplomados Expedicionários superaram as expectativas durante a guerra, exercendo de forma espetacular as lições aprendidas no Forte. Entre os diplomados oficiais no Fort Leavenworth estavam   Dwight D. Eisenhower, Omar N. Bradley e George S. Patton. Durante a Segunda Guerra Mundial, 19.000 oficiais completaram vários cursos no Forte Leavenworth.

Coronel LIMA BRAYNER também estagiou no Estado-Maior da 100ª Divisão, em Fort Jackson na Carolina do Sul, Estados Unidos.


Na Força Expedicionária Brasileira


Em outubro de 1943, criou-se no Brasil a 1ª Divisão de Infantaria Expedicionária (1ª DIE), com a finalidade de participar dos combates na Europa. A 1ª DIE, que viria a se tornar conhecida como Força Expedicionária Brasileira (FEB), era comandada pelo general João Batista Mascarenhas de Morais. Brayner chefiou o Estado-Maior da FEB a partir de janeiro de 1944, e foi portanto uma das mais altas autoridades entre os oficiais brasileiros integrantes da força.

Em maio de 1944, Brayner passou a integrar o estado-maior especial que tinha a missão de planejar e executar o embarque da 1ª DIE, juntamente com os tenentes-coronéis Amauri Kruel e Humberto de Alencar Castelo Branco e dois oficiais norte-americanos.


No dia 2 de julho, partiu para Nápoles, Itália, a bordo do navio General Mann, na condição de chefe do Estado-Maior Divisionário, órgão intermediário entre o comando e os organismos de execução. Seguia na mesma viagem o 1º Escalão da FEB, comandado pelo general Mascarenhas de Morais. O 2º e o 3º escalões chegariam a Nápoles em outubro, o 4º em novembro e o 5º em fevereiro do ano seguinte.


Em agosto de 1944, a 1ª DlE foi incorporada ao V Exército norte-americano, estacionado na Tarquínia, passando a operar como uma “grande unidade”. Na ocasião, Brayner reformulou seu estado-maior, criando serviços de destacamento: saúde, inteligência e polícia.


Em outubro do mesmo ano, Brayner compareceu, juntamente com o comandante da FEB, general Mascarenhas de Morais, a uma reunião de comandantes de grandes unidades, realizada em Passo di Futa. Nessa reunião avaliou-se o estado geral das tropas norte-americanas, considerado precário, e, em decorrência, tomaram-se diversas decisões, algumas das quais atribuíam aos combatentes brasileiros grandes responsabilidades. Segundo afirma em suas memórias, Brayner considerava essas tarefas muito superiores às forças e à experiência das tropas da FEB.


O coronel Brayner deixou essa reunião com a convicção de que se devia organizar um grupo de oficiais do Estado-Maior da FEB para atuar junto ao comando do V Exército norte-americano. Em suas memórias, relata que, entrou em choque com o tenente-coronel Castelo Branco, chefe da seção de operações do Estado-Maior, a quem teria acusado de obstar as iniciativas no sentido de conseguir um maior entrosamento com os oficiais norte-americanos, de maneira a abrir a discussão sobre o emprego das tropas brasileiras.


Quando, no inverno de 1944-1945, as tropas brasileiras foram incumbidas de tomar a localidade de Monte Castelo, Itália, ponto de defesa alemã de Castel Nuovo, principal objetivo militar da região, acirraram-se, sempre segundo Brayner, as discordâncias entre sua posição e a do comando norte-americano e de seus companheiros do Estado-Maior. Das tropas estacionadas na região, apenas as brasileiras receberam encargos de combate, embora fossem as menos aparelhadas e capacitadas para enfrentar o rigor do inverno europeu. Entre 27 de novembro e 12 de dezembro de 1944, quatro ofensivas foram rechaçadas pelos alemães, provocando um total de 350 mortes e ferimentos em centenas de combatentes da FEB.


Brayner afirma em seu livro que encontrou em Monte Castelo a demonstração cabal da ineficiência do comando norte-americano e dos inconvenientes da subordinação dos efetivos brasileiros ao V Exército. De resto, os próprios alemães aproveitavam-se deste problema, lançando panfletos redigidos em português nos quais escarneciam dos soldados brasileiros tutelados pelos norte-americanos, instando-os a retornarem ao Brasil.


As sucessivas derrotas em Monte Castelo se explicavam, para o coronel Brayner, pela repetição de erros táticos, e também pela atuação do tenente-coronel Castelo Branco, já que os preparativos para as operações partiam exclusivamente da seção de operações, sem que se tentasse promover um trabalho de equipe que envolvesse todo o Estado-Maior. Brayner achava, além disso, que Castelo Branco concordava com os planos formulados pelos norte-americanos sem proceder a uma avaliação das tentativas já feitas e frustradas.


Em janeiro de 1945, Brayner viajou ao Brasil em missão oficial junto ao governo, precisando fazer declarações para tranqüilizar a opinião pública que, apesar da censura, se alarmava com notícias que falavam de pesadas baixas entre os combatentes brasileiros. Em visita ao Estado-Maior do Exército, concluiu que reinava ali total desinformação a respeito do teatro de operações na Itália, o que atribuía a falsos boletins de informação que o tenente-coronel Castelo Branco teria expedido sem o seu controle.


Após a tomada de Monte Castelo pela FEB em 21 de fevereiro de 1945, Brayner concluiu, em face do alto preço pago em vidas e das condições de combate, que a imposição feita pelos norte-americanos às tropas brasileiras contrariara todas as doutrinas de guerra, com características de primarismo e desumanidade por parte do comando do V Exército.


No dia 19 de abril, Brayner foi encarregado pelo general Mascarenhas de Morais de negociar em Collecchio, no vale do rio Pó, a rendição incondicional de 15 mil soldados alemães, proposta por 30 de seus oficiais. No dia seguinte, praticamente todos os prisioneiros e equipamentos bélicos já estavam recolhidos.

Encerrada a campanha militar do V Exército e da FEB em 2 de maio, as tropas brasileiras estacionaram em Francolise, aguardando o retorno ao Brasil, onde já ia avançado o processo de reconstitucionalização, reforçado pela derrota dos exércitos fascistas.


A campanha militar da FEB, cujos efetivos alcançaram um total de 25.334 homens, 15.069 dos quais utilizados em combate, deixou um saldo de 451 mortos, 1.145 feridos, 23 desaparecidos e 35 prisioneiros. Foram feitos 20.573 prisioneiros entre soldados alemães e italianos.


Com a iminência da volta dos combatentes, criou-se um destacamento precursor, incumbido de preparar, no Brasil, o retorno das tropas. Iniciava-se assim o desmembramento do estado-maior divisionário, a que Brayner se opôs por considerar a medida prematura e por entendê-la como uma manobra do governo para esvaziar a FEB. No seu entender, essa manobra se confirmou quando a chegada ao Rio de Janeiro do general Mascarenhas de Morais foi transferida à última hora do aeroporto Santos Dumont para a Base Aérea de Santa Cruz, onde se poderiam evitar manifestações populares.


Após o fim da guerra.


Em 20 de outubro, o coronel Brayner foi incumbido por Góis Monteiro de regressar à Itália para assumir o posto de adjunto militar à embaixada brasileira, função que assumiu a partir do dia 27 de novembro. Na ocasião, apenas Brayner não ingressou no Estado-Maior do Exército (EME), ao contrário dos chefes da 1ª, da 2ª e da 3ª seções do Estado-Maior da FEB.


Em julho de 1946, foi designado para viajar ao Peru, representando o Brasil na posse do presidente José Luiz Bustamante y Risero. Em janeiro do ano seguinte, foi promovido a general-de-brigada. Finalmente, em setembro de 1947, foi nomeado primeiro-subchefe do EME, cargo que ocuparia até fevereiro de 1949. Nesse ínterim, em janeiro de 1948, integrou a Comissão Militar Brasil-EUA. Em 1949, representou o Brasil na conferência de Genebra, Suíça, para proteção às vítimas e aos prisioneiros de guerra.


Sérgio Campregher

Historiador


Foto 01 - ARMAS CAPTURADAS – Primeiro comandante do 32° Batalhão de Caçadores, Tenente Coronel Floriano de Lima Brayner e outros integrantes da FEB com armas capturadas de soldados alemães em Monte Castelo, Itália. Abril de 1945. Fonte: FGV.


Foto 02 - Tenente Coronel de Infantaria FLORIANO DE LIMA BRAYNER, Comandante do 32º RI de 08 de Janeiro de 1940 a 29 de Janeiro de 1941.


Foto 03 - General George S. Patton Jr. orienta comandantes subordinados durante a campanha militar na Sicília em 1943. (Foto cortesia de Foy S. McNaughton, McNaughton Newspapers). Coronel Lima Brayner cursou a Escola de Comando e Estado-Maior de Fort Leavenworth no Kansas.  Entre os diplomados oficiais no Fort Leavenworth estavam   Dwight D. Eisenhower, Omar N. Bradley e George S. Patton. 


Foto 04 - Fort Leavenworth na atualidade 




sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

A trilha de lágrimas !

 


A TRILHA DE LÁGRIMAS

Um acontecimento muito severo e trágico na história dos EUA foi a migração forçada de milhares de povos nativos no início do século 19. Tribos de índios norte-americanos, que celebraram tratados com a florescente população branca e lutaram lado a lado com ela, foram expulsos das terras de seus ancestrais. No inverno de 1838, milhares de índios Cherokees foram forçados a embarcar numa brutal marcha de 1.600 quilômetros em direção ao oeste, conhecida como a Trilha de Lágrimas. Esta injustiça causou a morte de milhares de pessoas, muitas das quais tinham pouca ou nenhuma vestimenta, calçados ou suprimentos para tal jornada.

O mundo continua repleto de injustiça, dor e sofrimento. Nos dias de hoje, muitos podem sentir-se como se estivessem deixando uma trilha de lágrimas — lágrimas que passam despercebidas, e pesar não confortado. Mas, nosso Senhor vê nossas lágrimas e conforta nossos corações abatidos (2 Coríntios 1:3-5). Ele também declara a esperança de um tempo futuro não marcado pelas manchas de pecado ou de injustiça. Nesse dia e lugar, Deus “…lhes enxugará dos olhos toda lágrima, e a morte já não existirá, já não haverá luto, nem pranto, nem dor, porque as primeiras coisas passaram” (Apocalipse 21:4).
O Deus que oferece libertar-nos das lágrimas futuras é o único que pode confortar totalmente nossas lágrimas agora.

Qual é sua trilha? Como está trilhando sua jornada? Quem é você nesta trilha ?

#psicoeducação #contacaodehistorias

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2023

A senhora Opinião

 


_"A boa senhora Opinion está sentada empoleirada em uma árvore, usando as pesadas torres da cidade como seu chapéu, que cega seus olhos. Em uma de suas mãos está sentado um camaleão, sem dúvida mudando de posição para acomodar o ambiente. Em sua outra mão está uma varinha usada para sacudir os galhos da árvore, de onde caem folhas: folhas de livros e papéis, que não oferecem conhecimento, mas difamação e tolice, que “em todas as ruas, em todas as barracas que você encontra”._


Segue o diálogo: 👇🏻


— "O que significa esse camaleão que tem nas mãos, que pode adotar todas as cores exceto o branco?", pergunta o jovem nobre à opinião pública, que está na copa da árvore.


— "Assim, a *opinião* pode transformar-se em todas as formas que ouve, exceto na *verdade*, no que é certo."


— "E por que escorrem esses ramos das raízes da árvore das *opiniões* de modo tão abundante?", pergunta o jovem nobre.


— "Porque uma opinião pode discorrer assim e multiplicar-se até ao infinito", respondeu.


— "E por que seria chamado de tolo aquele que rega algo tão importante como a opinião pública?"


— "Porque o tolo é que concede vida, manipulando assim a opinião pública."


_(The World Is Ruled & Governed By Opinion" foi publicado em 1641 por Thomas Banks. O texto é de Henry Peacham.)_


#contaçãodehistórias #opinião #silêncioforcado #psicoarteterapeutaabiliomachado

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2023

Dia 02 de fevereiro DIA DA PADROEIRA DE CAMPO LARGO


Quando num passado, não tão distante, dirigia as encenações da Paixão de Cristo,  me chamavam a atenção e à emoção extrema além do caminho ao Calvário, e a crucificação o descendimento do corpo da cruz era para mim um espetáculo indizivelmente tocante. Faziam todos os movimentos com tanto cuidado e carinho, como se receassem causar sofrimento ao Senhor; manifestavam ao santo corpo o mesmo amor e respeito que tinham sentido para com o Santo dos santos, durante a vida. Todos que estavam presentes, não desviavam os olhos do corpo do Senhor e acompanhavam todos os movimentos e manifestavam solicitude, estendendo os braços, derramando lágrimas ou por outros gestos de dor.


E todos guardavam silêncio entre os seus soluços; os homens que trabalhavam, penetrados de um respeito involuntário, como quem toma parte num ato religioso, só falavam a meia voz, para chamar a atenção ou pedir qualquer objeto. Quando ressoaram as marteladas que fizeram sair os pregos, Maria Santíssima, Madalena e todos que tinham assistido à crucificação, sentiam de novo as dores dilacerantes daquela hora; pois esses golpes lhes lembravam as dores cruéis de Jesus causadas pelas marteladas e todos estremeceram, pensando ouvir-Lhe novamente os gemidos penetrantes e contudo se afligiam de que a santa boca Lhe houvesse emudecido, no silêncio da morte... As encenações ocorriam em áreas adjacentes e no pátio da Capela Jesus Misericordioso,  Águas Claras, aqui na cidade de Campo Largo.

Quando refletimos sobre a imagem esculpida em bloco único de mármore por Michelangelo e a reverência realizada por católicos e cristãos que enaltecem a dor de uma mãe ao ter em seus braços o filho morto depois de ter acompanhado todo o seu sofrimento,  nos faz também olhar o sofrimento dela, e não é de admirar que a chamemos de Nossa Senhora da Piedade, Pietá. 

Se prestar atenção e olhar com os olhos do poetha José de Anchieta quando escreveu e descrever estas dores pelos olhos de Maria...

Anchieta ficou refém dos índios tamoios e isolado por 2 meses na Praia de Iperoig, descreveu em versos os sofrimentos de Jesus Cristo até o escândalo da Cruz, sob os olhos da Virgem Maria, que ao seguir para aquela fatídica Páscoa em Jerusalém, sabia o que estava por acontecer.

Hoje na comemoração da Padroeira da cidade de Campo Largo e no tempo pascal , a proposta é meditar sobre o sofrimento de Jesus e de Maria especialmente com o poema de Anchieta que põe em vista a compaixão e o pranto da Virgem.



"Por que ao profundo sono, alma, tu te abandonas,

e em pesado dormir, tão fundo assim ressonas?

Não te move a aflição dessa mãe toda em pranto,

que a morte tão cruel do filho chora tanto?

Se o não sabes, a mãe dolorosa reclama

para si quanto vês sofrer ao filho que ama.

Pois quanto ele aguentou em seu corpo desfeito,

tanto suporta a mãe no compassivo peito."

O sacrifício do Filho do Altíssimo no altar da Cruz foi também o sacrifício da Mãe de Deus. No Calvário, Nossa Senhora diz novamente aquele sim que disse à vontade do Pai na Anunciação (cf. Lc 1, 38). O oferecimento de Cristo ao Pai em sacrifício pelos nossos pecados foi também a entrega em sacrifício de Maria, por amor de toda a humanidade:

"Mas a fruta preciosa, em teu seio nascida,

à própria boa mãe dá para sempre a vida,

e a seus filhos de amor que morreram na rega

do primeiro veneno, a ti os ergue e entrega."

O coração de Jesus Cristo era também o coração da Virgem Maria, transpassado pela dor de Mãe devido à morte do seu único Filho. A vida do Filho de Deus, totalmente entregue à vontade do Pai, era a mesma vida da Virgem Mãe, que se entregou inteiramente ao desígnio do Altíssimo:

"Sucumbiu teu Jesus transpassado de chagas,

ele, o fulgor, a glória, a luz em que divagas.

Quantas chagas sofreu, doutras tantas te dóis:

era uma só e a mesma a vida de vós dois!"

Este coração, de Jesus e de Maria, é para nós morada de paz no mundo e torrente de Água Viva que jorra para a vida eterna. Peçamos a Virgem Maria que sejamos purificados nesta fonte.

"Ó morada de paz! sempre viva cisterna

da torrente que jorra até a vida eterna!

Esta ferida, ó mãe, só se abriu em teu peito:

quem a sofre és tu só, só tu lhe tens direito."

Que nesse dia 02 de fevereiro seja tempo de conversão, meditemos sobre as dores, os sofrimentos da Santíssima Virgem Maria. Vamos nos entregar à intervenção do Coração de Cristo.

Como herdeiros do entusiasmo cristão, deixemos que seu exemplo ilumine nossa ação pastoral. Seu amor a Jesus deve encher nosso coração de uma grande paixão por Ele. Sua dedicação diária deve ser um estímulo para também nós renovarmos nossa entrega total ao Reino de Deus. E termino com as palavras do Papa Francisco :

“E quem ama passa da morte à vida. É o amor que faz a Páscoa”.
(CM)

"Parabéns Campo Largo por sua Padroeira."