quarta-feira, 31 de julho de 2024

RESPONSABILIDADE DOUTRINÁRIA: O DEVER DE CADA UM!

 Mais um estudo proveniente de uma audição em conversa, quis então refletir sobre o que seria minha interpretação sobre tal colocação... Analisando pregação e pregador. 

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*Responsabilidade Doutrinária: O Dever de Cada Um!*

Por Abilio Machado 

A responsabilidade doutrinária é um tema essencial para qualquer comunidade religiosa. Entender esse conceito e aplicar seus princípios é fundamental para manter a integridade da fé e orientar corretamente seus membros. Vamos explorar o que significa ter responsabilidade doutrinária e como isso se aplica tanto aos religiosos quanto aos líderes comunitários.


O Que é Responsabilidade Doutrinária?

A responsabilidade doutrinária refere-se ao dever de transmitir, ensinar e viver de acordo com os princípios e ensinamentos da fé de maneira correta e íntegra. Isso envolve não apenas o conhecimento teórico das doutrinas, mas também a aplicação prática desses ensinamentos na vida cotidiana. A responsabilidade doutrinária é crucial para evitar mal-entendidos, interpretações errôneas e a propagação de falsas doutrinas.


O Dever dos Religiosos

Para os religiosos, a responsabilidade doutrinária é um chamado à autenticidade e ao compromisso com os ensinamentos da fé. Isso significa estudar profundamente as escrituras, buscar orientações dos líderes religiosos e aplicar esses ensinamentos em suas vidas. Os religiosos têm o dever de questionar, aprender e crescer espiritualmente, sempre buscando uma compreensão mais profunda e correta da doutrina. Ao fazer isso, eles não só fortalecem sua própria fé, mas também servem de exemplo para outros membros da comunidade.


O Papel dos Líderes Comunitários

Os líderes comunitários desempenham um papel vital na responsabilidade doutrinária. Eles são os guardiões e os professores da fé dentro de suas comunidades. É responsabilidade deles ensinar a doutrina de maneira clara e precisa, orientar os membros em sua jornada espiritual e corrigir eventuais desvios doutrinários. Além disso, líderes comunitários devem estar atentos às necessidades e dúvidas dos membros, fornecendo suporte e esclarecimentos necessários. Seu papel é essencial para manter a unidade e a integridade da fé dentro da comunidade.


Integridade da Fé

A integridade da fé é a manutenção dos princípios e valores fundamentais da doutrina religiosa sem comprometer sua essência. Isso significa viver e transmitir os ensinamentos de maneira fiel, sem distorções ou adaptações que possam desvirtuar a mensagem original. A integridade da fé é crucial porque garante que a essência da crença seja preservada ao longo do tempo e entre diferentes gerações. 

Manter a integridade da fé exige um compromisso constante com o estudo e a prática dos ensinamentos. Para os religiosos, isso significa uma vida de devoção e prática contínua, enquanto para os líderes comunitários, implica em responsabilidade de ensinar e orientar com precisão. A integridade da fé evita a fragmentação e garante que a comunidade permaneça unida em seus princípios e práticas. Quando todos dentro de uma comunidade religiosa se esforçam para manter essa integridade, criam um ambiente de confiança e respeito mútuo, onde a fé pode florescer e se fortalecer.

Para  concluir...

A responsabilidade doutrinária é um dever compartilhado por todos dentro de uma comunidade religiosa. Seja você um membro religioso ou um líder comunitário, é fundamental que se comprometa a entender, viver e ensinar os princípios da fé com integridade e autenticidade. Ao fazer isso, não só fortalecemos nossa própria espiritualidade, mas também contribuímos para a saúde e o crescimento de toda a comunidade.


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Espero que este artigo lhe traga um despertar de consciência e espiritual.

segunda-feira, 29 de julho de 2024

Al-Burini, o homem que mediu a Terra.

 Al-Biruni: O gênio esquecido que mediu a Terra



Al-Biruni (cerca de 1.000 anos atrás) mediu📏📐 o raio da Terra🌍 com uma precisão de 99,7% em comparação com o valor aceito hoje.


Ele foi foi um polímata (nome dado a uma pessoa que entende de varias ciências) persa que viveu de 973 a 1048 e era da montanha Birun do Afeganistão, daí seu nome. Ele foi um estudioso de muitos campos, incluindo astronomia, matemática, geografia, física e história.


Em 1030, al-Biruni usou trigonometria para medir o raio da Terra. Sua estimativa foi de 6.339,6 quilômetros, o que está dentro de 0,3% do valor moderno aceito de 6.378,1 quilômetros.

O método de Al-Biruni baseava-se no princípio de que a curvatura da Terra faz com que o horizonte pareça mais baixo no topo de uma montanha do que no nível do mar. Ele mediu o ângulo entre o horizonte e um fio de prumo em dois locais diferentes e usou essa informação para calcular o raio da Terra.


A medição do raio da Terra feita por Al-Biruni foi uma das mais precisas de sua época. Só foi superado no século XVII, quando o matemático e astrônomo francês Jean Picard utilizou um método mais preciso para medi-lo.

Adeus a Luiz Carlos Martins...

 ADEUS AO ‘REI DO RÁDIO PARANAENSE’: MORRE, AOS 75 ANOS, LUIZ CARLOS MARTINS 



Luiz estava internado no Hospital INC desde o começo de julho



Como se despede de um rei? Talvez não haja uma despedida, de fato, mas sim o mantendo eterno em nossos corações. Não é à toa que dizem que o rádio nunca irá morrer. Da mesma forma, ele, o “rei do rádio paranaense”, continuará eterno. É dessa forma que encontramos a única forma de dizer que morreu nesta segunda-feira (29) o radialista Luiz Carlos Martins, aos 75 anos. 


Luiz estava internado no Hospital INC desde o começo de julho. Ele se recuperava de uma bactéria alojada na válvula mitral, descoberta após um Acidente Vascular Cerebral (AVC), que sofreu em junho. 


O líder da Banda B foi internado no dia 20 de junho, após o AVC. Ele se recuperou bem do acidente vascular e três dias depois foi para casa. Após sentir febre, voltou para o hospital. Passou por uma cirurgia cardíaca em função da bactéria na válvula mitral, e se recuperava da operação desde então.


Paulista, nascido em Bilac, Luiz Carlos Martins viveu a infância e parte da juventude em Birigui, onde começou no rádio, aos 17 anos. Depois de passar por emissoras em Marília, Londrina e São Paulo, estabeleceu-se em Jacarezinho, cidade em que sua carreira radiofônica deslanchou.


Já conhecido como radialista, o rei do rádio paranaense se mudou para Curitiba aos 28 anos. Na capital paranaense, construiu uma das maiores potências da notícia da história do Paraná, com a criação da Banda B. 


Ao longo dos anos, popularizou em seus programas matinais os bordões que hoje são reproduzidos no país inteiro, como “um beijo no coração” e “Oi, Oi Gente Querida”.


Vida pública

Como todo profissional que vê em seu trabalho uma forma de mudar a vida das pessoas, Luiz foi além do rádio. Seu primeiro cargo na vida pública foi em 1988, quando se elegeu vereador em Curitiba, com 13.616 votos. 


Em 1990, foi eleito deputado estadual, cargo que manteve em 1994, 1998, 2002 e 2006. Tornou-se suplente na eleição de 2010, assumindo como deputado em 2013. Incansável, Luiz foi reeleito deputado estadual novamente em 2014 e 2018.


Visão social

Desde o começo de sua trajetória na política, Luiz trouxe do rádio uma de suas principais atuações: a promoção social. Na Banda B, à frente do programa pelo AM 550 e FM 79.3, sentar em frente ao microfone de segunda a sexta, das 8h às 12h20, era muito mais do que apenas “comunicar”.


No rádio, Luiz sempre buscou mudar a vida das pessoas. Com a ajuda de voluntários, criou o Instituto Luiz Carlos Martins, que desde a fundação, em abril de 2011, passou a promover a inclusão social a pessoas portadoras de necessidades especiais, além de divulgar e organizar campanhas solidárias. 


Com esta forte atuação social, foi declarada Instituição de Utilidade Pública Municipal de Curitiba e de Utilidade Pública Estadual. Através do trabalho em um cargo público, não foi diferente.


“Minha origem, meu trabalho e a minha votação são diretamente ligados com a questão da inclusão social, dos problemas da comunidade, do homem simples, do trabalhador”, explicou Luiz Carlos Martins. 


Fonte: BandaB

Cleópatra...

 Cleópatra...



Cleópatra chegou ao trono aos 17 anos e morreu aos 39... Falou 16 línguas. Cleópatra conhecia a língua do antigo Egito e aprendeu a ler hieróglifos, um caso único na sua dinastia.


Fora isso, eu conhecia o grego e as línguas dos partos, hebreus, medos, trogloditas, sírios, etíopes e árabes. Com esse conhecimento, qualquer livro do mundo estava aberto para ela.


Além de línguas, estudou geografia, história, astronomia, diplomacia internacional, matemática, alquimia, medicina, zoologia, economia e outras disciplinas. Tentou aceder a todo o conhecimento da sua época Cleópatra passava muito tempo em um laboratório antigo.


Escreveu algumas obras relacionadas com ervas e cosméticos. Infelizmente, todos os seus livros foram destruídos no incêndio da grande biblioteca de Alexandria do ano 391d. C.


O famoso físico Galeno estudou sua obra e foi capaz de transcrever algumas das receitas idealizadas por Cleópatra. Um desses remédios, que Galeno também recomendou aos seus pacientes, era um creme especial que poderia ajudar homens carecas a recuperar o cabelo.


Os livros de Cleópatra também incluíam truques de beleza, mas nenhum deles chegou até nós. A rainha do Egito também estava interessada na cura através das ervas, e graças ao seu conhecimento de idiomas tinha acesso a inúmeros papiros que se encontram perdidos hoje.


Sua influência na ciência e na medicina era bem conhecida nos primeiros séculos do cristianismo...

sábado, 20 de julho de 2024

Juca o músico irmão de Carlos Gomes.

 José Pedro de Sant'Ana Gomes (1834-1908) foi um compositor e personagem importante da história da cidade de Campinas.



Sua infância foi marcada pela convivência com o seu irmão mais jovem, Antonio Carlos Gomes, e pelos ensinamentos musicais recebidos de seu pai nas aulas e na participação, como clarinetista, na banda marcial também de Manuel José Gomes.


José Sant’Anna Gomes  foi o irmão mais velho que Antonio Carlos Gomes precisava para cumprir seu grande destino. Unidos também pelo amor à Música, dádiva que generosamente lhes fora legada pelo rigoroso pai, Manoel José Gomes, eram “gêmeos” nascidos com dois anos de diferença.




O início da atividade musical de Santana se confunde com a de Carlos Gomes, dois anos mais jovem. Conhecidos como Juca Músico e Tonico, cultivaram desde a infância uma grande amizade que os uniria por toda a vida. Estudaram nas mesmas escolas, compartilharam as temidas aulas de música do Maneco Músico, auxiliaram o pai nos serviços musicais na igreja e tocaram juntos na banda de música.


Após o falecimento do pai Manuel José Gomes, em 1868, José Pedro de Sant’Anna Gomes trabalhou na Igreja em substituição a seu pai. Sant’Anna regeu ainda a Orquestra do Teatro São Carlos e trabalhou na Igreja substituindo o pai, e compondo a música para a inauguração da Matriz Nova (atual Catedral Metropolitana de Campinas), depois de mais de 70 anos de construção. A inauguração se deu a 8 de dezembro no dia consagrado à padroeira, Nossa Senhora da Conceição, de 1883.  A sucessão de Manuel José Gomes pelo seu filho José Pedro de Sant’Anna Gomes na Igreja, não se deu no nível de vinculação profissional (como era a atuação de Manuel José Gomes), mas aconteceu no nível de atuação musical e composição de peças sacras.



Foi Sant’Anna Gomes, pelos relatos de seus biógrafos e historiadores da época, quem conhecia o potencial musical do irmão, Carlos Gomes, e o estimulava a se apresentar onde vislumbrasse possibilidades. Ao lado dele, irmão mais velho, é que o Tonico percorria salões em casas senhoriais, sítios e fazendas da região, para fazer música e exibir-se, primeiro, como instrumentista talentoso e cantor de boa voz, depois como compositor de modinhas e canções ao gosto comum das pessoas, e também, na esfera mais erudita, como autor de Missas, oratórios e páginas para piano, clarineta ou cordas.


Graças à fé que Sant’Anna Gomes dedicava a seu irmão, como se já lhe antevisse o futuro glorioso, é que empreendeu junto com Carlos Gomes a viagem até São Paulo. Ele e Tonico deviam ter conversado a miúde sobre o que a capital da Província poderia significar em termos de oportunidade


José Pedro de Sant’Anna Gomes possuía, àquela altura, os mesmos conhecimentos musicais de Carlos Gomes, já que ambos freqüentaram o mesmo sisudo e disciplinador mestre, o pai Maneco Gomes. E, certamente, Sant’Anna – por ter dois anos a mais que o irmão – poderia até ter se desenvolvido mais como violinista dotado que era. Mas, Juca sabia que o Tonico de Campinas possuía uma vocação e imaginação musicais mais que espontâneas. Ele acompanhara de muito perto, como somente um familiar é capaz de fazê-lo, a esperteza e verve criativa do jovem irmão que, já naquele momento, extraía sem nenhum esforço pequenas jóias como as modinhas “Quem sabe?!” e “Suspiro d’Alma”, e a peça para clarineta e piano, “Alta Noite”, que executaria com seu amigo Henrique Luiz Levy. E, assim, contando com o encorajamento de outros acadêmicos que comungavam da mesma tese, a de que Carlos Gomes deveria tentar a sorte em centros musicais mais avançados, Juca impulsionou-o rumo ao Rio de Janeiro e à Corte Imperial.


Chegando a esse novo ambiente, cultivador há algum tempo da tradição musical dos grandes mestres, ali Carlos Gomes colheu suas primeiras consagrações, ao ser apoiado por membros da Realeza e pelo Conservatório Nacional, por mestres que continuaram a lapidar-lhe o talento artístico, como Francisco Manuel da Silva e Gioachino Giannini.


Após os sucessos das óperas ‘’A Noite do Castelo” e “Joana de Flandres”, o jovem Gomes conquistaria de vez o beneplácito de Dom Pedro II e seria, mais uma vez, catapultado para outra grande urbe cultural, Milão, onde se sediava o Teatro Alla Scala, sagrado palco onde somente vultos sagrados como Verdi, Donizetti, Rossini e Bellini pontificavam.


Sant’Anna Gomes, após despedir-se emocionadamente do mano Tonico, que rumava de São Paulo para Santos, retomou o caminho para a Vila de São Carlos, onde acompanharia sempre com fidelidade e dedicação, os passos do predestinado jovem. Quando Carlos Gomes experimentava dificuldades, aqui estava o prestativo Sant’Anna Gomes para mobilizar a tudo e a todos e acudir as carências de seu protegido. Respaldou pessoalmente com vultosos recursos financeiros a montagem da ópera “Il Guarany”, aquela que consagraria Carlos Gomes e firmaria sua posição entre os mais inspirados compositores da época, na Itália. Sempre dedicou ao Tonico o estímulo mais oportuno, a palavra mais animadora e energizante, jamais permitindo que ele desistisse de seus sonhos. Muitos foram os momentos em que Carlos Gomes esteve a ponto de desistir e retornar a Campinas, porém a evocação da fé que Sant’Anna lhe tributava o manteve firme em seu intento. Em cartas Carlos Gomes demonstra sua sincera gratidão para com o mano Juca e inclusive, dedica-lhe a ópera “Fosca”, num testemunho da importância por ele exercida em sua gloriosa trajetória.


Artistas e estudiosos da obra e vida de Antonio Carlos Gomes concordam em um ponto: talvez se não tivesse havido Sant’Anna Gomes, não haveria também Carlos Gomes. Equivale a dizer que o irmão José Pedro de Sant’Anna Gomes desempenhou um papel fundamental na biografia de Carlos Gomes, descortinando todo o seu talento, visionariamente antecipando até onde poderia chegar e, com grande desprendimento e amor fraternal, assentiu em pavimentar-lhe o caminho, ofereceu-lhe os recursos de que necessitava, morais e materiais e, generosamente, repercutiu os seus feitos em Campinas, regendo a música gomesiana como brilhante maestro que foi, sem descuidar de sua própria produção como compositor.


O músico e maestro Sant’Anna Gomes constituiu para a Música em Campinas um importante papel de edificador e consolidador, ao ensinar e formar músicos, ao arregimentar e reger bandas e orquestra de óperas e operetas, ao animar a vida cultural da progressista cidade, deixando sua marca pessoal em nossa história artística, tão profundamente quanto seu pai, Maneco Músico, quanto Carlos Gomes e outros seus descendentes conseguiram fazer. Glória, portanto, a Carlos Gomes, mas também um justo e enternecido preito e homenagem a José Pedro de Sant’Anna Gomes, um irmão como raros.


Sant’Anna foi ainda vereador, juiz de paz, presidente da junta militar, comerciante e empresário. Como compositor, escreveu obras instrumentais (predominantemente quartetos e quintetos de cordas), obras orquestrais, vocais, duas óperas (Alda e Semira, esta segunda, inacabada) e peças para banda. A obra musical de Sant’Anna Gomes encontra-se preservada no Centro de Ciências, Letras e Artes – Museu Carlos Gomes

quinta-feira, 4 de julho de 2024

As abelhas...


 Você sabia ?


Os Celtas acreditavam que as abelhas eram intermediárias entre este mundo e o próximo.


Eles acreditavam que as abelhas poderiam ajudar a levar mensagens deste mundo para o mundo dos mortos, auxiliando assim, na comunicação com seus entes queridos.


As abelhas eram respeitadas por suas habilidades, tanto que havia até documentos legais criados com o propósito expresso de proteger quaisquer práticas relacionadas com abelhas.


VOCÊ SABIA?


🐝 Existem enzimas vivas no mel.


🐝 Quando em contacto com uma colher de metal, estas enzimas morrem.


🐝 A melhor maneira de comer mel é com uma colher de madeira ou plástico.


🐝 O mel contém uma substância que ajuda o seu cérebro a funcionar melhor.


🐝 O mel é um dos alimentos raros na Terra que sozinho pode sustentar a vida humana.


🐝 Uma colher de chá de mel é suficiente para sustentar a vida humana por 24 horas.


🐝 Própolis, produzido por abelhas, é um dos antibióticos naturais mais poderosos.


🐝 A mel não tem data de validade.


🐝 Os corpos dos grandes imperadores foram enterrados em caixões dourados e cobertos de mel para evitar a putrefação.


🐝 O termo "lua de mel" vem da tradição dos recém-casados consumirem mel para a fertilidade após o casamento.


🐝 Uma abelha vive menos de 40 dias, visita pelo menos 1.000 flores e produz menos de uma colher de chá de mel durante a sua vida.


🐝 Uma das primeiras moedas tinha um símbolo de abelha.


Profunda gratidão à humilde ABELHA! 🐝


(Pagan Norse & Heathens II)

Cox, Elbert Frank - matemático.


 Elbert Frank Cox nasceu em Evansville, Indiana, em dezembro de 1895. Ele obteve o diploma de bacharelato pela Universidade de Indiana em 1917 com um especializado em matemática. Depois de servir no Exército dos EUA na França durante a Primeira Guerra Mundial, ele retornou para seguir uma carreira de professor. Antes de se matricular no programa de graduação em matemática na Universidade Cornell em setembro de 1922, ele ensinou matemática nas escolas públicas em Henderson, Kentucky e mais tarde na Universidade Shaw em Raleigh, Carolina do Norte. Em 1925 ele foi premiado com o grau de Doutor em Filosofia em Matemática pela Cornell. Ele é a primeira pessoa negra conhecida a receber o Ph.D. em Matemática nos Estados Unidos.

Os Charruas


 Os Charruas


Os Charruas eram índios que habitavam os campos dos territórios atuais do Rio Grande do Sul,  Uruguai e Argentina.

Em 1730, eles se aliaram aos minuanos, que vinham de além do Rio Uruguai e se estabeleceram nas terras próximas à Lagoa Mirim e à Lagoa dos Patos. 

Os Charruas também frequentavam a região da fronteira do Rio Grande do Sul, tanto do Uruguai como da Argentina.

Os guenoas eram charruas setentrionais. 

Os três povos têm suas origens na região da Patagônia, na Argentina, chamada de região dos índios "patagões".

A estatura dos índios charruas era em média de 1,68 m para os homens e 1,67 m para as mulheres, de aspecto sério e porte duro e feroz. 

Os homens apresentavam barba como distintivo varonil, na qual os caciques usavam como adorno pedras e após o contato com produtos da civilização européia usavam latas e vidros. 

A tatuagem no rosto consistia em três linhas, que iam da raiz dos cabelos até a ponta do nariz e duas linhas transversais que cobriam a face.

 Para a guerra e festas pintavam a mandíbula superior de branco.

A boleadeira era uma arma característica dos indígenas das pampas, sendo formada por bolas de pedra seguras ao extremo de guias de couro, entrançado ou retorcido.

Os charruas tinham um temperamento bastante retraído e a sua vaidade expressava-se basicamente nas pinturas faciais que diferenciavam uma tribo da outra e nos homens, pelas cicatrizes feitas intencionalmente nos próprios corpos para dar a conhecer o número de inimigos mortos.

Um fator diferente das demais tribos indígenas, era que os índios charruas faziam mutilações em seu corpo. 

A cada inimigo morto, um corte no corpo, formava uma cicatriz, demonstrando o número de inimigos mortos por aquele índio.

O luto era a expressão mais representativa neste aspecto da vida dos charruas, e sua importância, implicava em obrigações diferenciadas de sexo e parentesco.

 Se o morto era o pai, o marido ou irmão que tivesse desempenhado a chefia familiar, os filhos, viúva e irmãs casadas cortavam uma falange da mão, começando pelo dedo mínimo.

 Alem disso, faziam com a lança do morto vários cortes espalhados pelo corpo, ficando temporariamente em reclusão e com a dieta restrita.

A etnia charrua pura foi extinta antes do século XIX.

Hoje existem no Rio Grande do Sul cerca de 400 indígenas descendentes dos Charruas e 6000 índios entre todos os países da América do Sul. 

Fonte: Histórias Gaúchas


Serafim Teixeira Machado um guia desbravador do Paraná


 Serafim Teixeira Machado, nascido no ano de 1859 em um Brasil escravocrata, foi escravizado ou filho de escravos, ao longo de sua vida se estabeleceu como "vaqueano", um conhecedor e guia da região entre Contenda, Tijucas do Sul e a Serra do Mar.


Em meados de 1928, Serafim, um homem cheio de carisma e histórias guiou engenheiros americanos e a Cia. Força e Luz do Paraná em uma expedição para construir a Usina Hidrelétrica Chaminé localizada na margem esquerda do rio São João em São José dos Pinhais.


O vaqueano tornou-se tão respeitado entre seus colegas de expedição que teve seu retrato, pendurado numa das paredes da Usina Chaminé, onde permanece até os dias atuais.


Em seu livro "Toiro Passante IV" Luiz Carlos Pereira Tourinho dedica um capítulo inteiro ao vaqueano e relata uma ocasião durante a década de 40, na qual Serafim, aos 84 anos o guiou em uma expedição que pretendia fazer o estudo da rodovia Curitiba-Joinville.


Tourinho destaca a dedicação e carisma de Serafim, que ao redor da fogueira contava sobre "as peripécias por que passara na invasão dos maragatos em Tijucas". 

Nas Palavras de Tourinho: "Jamais apaguei da memória a figura do vaqueano Serafim Machado [...]


Prestou grandes serviços, quer na implantação da Usina de Chaminé, como no estudo da rodovia Curitiba-Joinvile. Entretanto seu nome não figura em nenhuma rua de Curitiba, São José dos Pinhais, Tijucas ou Agudos do Sul, embora, acredito, tenha trabalhado mais pelo Brasil e pelo Paraná que muito político de colarinho duro. "


Fonte: Rafael José Nogueira