quinta-feira, 30 de janeiro de 2025

15 Filmes que Romantizam Líderes e Distorcem a História

 


15 Filmes que Romantizam Líderes e Distorcem a História

O cinema tem o poder de contar histórias de maneira envolvente, mas nem sempre a verdade histórica é o foco principal. Muitos filmes biográficos e históricos retratam líderes políticos, revolucionários e figuras controversas de forma idealizada, omitindo suas falhas e transformando-os em heróis inquestionáveis.

Nesta lista, reunimos 15 produções que romantizam personagens polêmicos, suavizando suas ações ou distorcendo eventos para criar narrativas inspiradoras. Embora sejam filmes bem produzidos e, em muitos casos, aclamados, vale a pena assisti-los com um olhar crítico, comparando a versão cinematográfica com os fatos históricos reais.

Sim, há vários filmes que retratam líderes e figuras históricas de maneira idealizada, distorcendo eventos ou omitindo aspectos negativos para transformá-los em heróis. Aqui está uma lista de alguns exemplos:

Líderes políticos e revolucionários romantizados:


1. O Diário de Motocicleta (2004) – Retrata Ernesto "Che" Guevara de maneira idealizada, omitindo sua participação em execuções e seu papel autoritário em Cuba.




2. Lula, o Filho do Brasil (2009) – Foca apenas na trajetória pessoal de Luiz Inácio Lula da Silva, sem abordar polêmicas de seu governo.


3. Invictus (2009)
– Apresenta Nelson Mandela como unificador da África do Sul, sem aprofundar divisões persistentes ou críticas a algumas de suas políticas.

4. Viva Zapata! (1952) – Romantiza Emiliano Zapata, omitindo aspectos brutais da Revolução Mexicana.

5. Gandhi (1982) – Embora retrate sua luta pela independência da Índia, omite suas falhas políticas e controvérsias, como sua visão sobre castas.



6. Evita (1996) – Idealiza Eva Perón como uma heroína do povo, ignorando sua conexão com o regime autoritário de Juan Domingo Perón.

7. O Jovem Karl Marx (2017) – Retrata Karl Marx de maneira simpática, sem abordar as consequências negativas do marxismo na prática.


Em especial devo citar mais 2 filmes distorcidos totalmente:

 "Marighella" (2021) e "Ainda Estou Aqui" (2024) são dois exemplos fortes de filmes que distorcem eventos históricos para criar narrativas idealizadas.

  1. "Marighella" (2021) – Dirigido por Wagner Moura, o filme transforma Carlos Marighella em um herói da resistência contra a ditadura militar, omitindo seu envolvimento com atentados terroristas e seu alinhamento com regimes autoritários. Além disso, a escolha de Seu Jorge para interpretá-lo alterou a aparência real do guerrilheiro, criando uma nova identidade visual para o personagem.

  2. "Ainda Estou Aqui" (2024) – Um filme que reinterpreta a trajetória de Rubens Paiva, ex-deputado cassado durante o regime militar, enfatizando seu papel como vítima sem abordar seus vínculos com movimentos revolucionários que defendiam a implantação de um regime socialista no Brasil.




"Esses filmes, assim como outros da lista, mostram como o cinema pode moldar a percepção do público sobre figuras históricas, muitas vezes omitindo informações importantes." 

Sendo  um dos casos mais emblemáticos de distorção da história no cinema nacional é "Marighella" (2021), dirigido por Wagner Moura. O filme não apenas romantiza a trajetória de Carlos Marighella, omitindo seus atentados terroristas e ligações com regimes autoritários, mas também chega a alterar características físicas do personagem, escalando um ator negro para interpretá-lo, apesar de Marighella ser pardo com ascendência italiana.

Ditadores e líderes autoritários suavizados ou romantizados:

  1. O Último Rei da Escócia (2006) – Apresenta Idi Amin como um líder carismático e quase trágico, minimizando seus crimes brutais.
  2. Reds (1981) – Glorifica John Reed, um defensor da Revolução Russa, sem explorar as repressões soviéticas.
  3. Trótski (2017, série) – Simpatiza com Leon Trótski, ignorando sua participação na repressão bolchevique.
  4. Castro In His Own Words (2014, doc.) – Produzido em Cuba, apresenta uma visão positiva de Fidel Castro, omitindo perseguições políticas e repressões.
  5. Oliver Stone's South of the Border (2009, doc.) – Retrata Hugo Chávez e outros líderes socialistas latino-americanos de forma elogiosa.







Outros casos de líderes e revolucionários exageradamente glorificados:

  1. Braveheart (1995) – Embora baseado em William Wallace, deturpa eventos históricos para criar um herói épico.
  2. 1492: A Conquista do Paraíso (1992) – Mostra Cristóvão Colombo como um visionário benevolente, omitindo seu papel na exploração brutal das Américas.
  3. A Batalha de Argel (1966) – Glorifica a luta da FLN (Frente de Libertação Nacional) na Argélia, minimizando ataques terroristas.




Muitos desses filmes adotam um tom de exaltação, deixando de lado aspectos sombrios ou controversos das figuras que retratam.

 Você sempre aceita aquilo que lhe é despejado goela adentro ou se aprofunda para saber melhor da história? Você já assistiu algum desses filmes ? Deixe nos comentários...

Lembre-se: A história é complexa e cheia de nuances, mas o cinema muitas vezes a simplifica, o cinema tem a capacidade de escolher heróis e vilões de acordo com a narrativa que deseja contar. Embora esses filmes sejam bem produzidos e emocionantes, é essencial que não sejam nossa única fonte de conhecimento sobre o passado.

Para realmente entender os acontecimentos históricos e as figuras que os protagonizaram, é fundamental buscar diferentes perspectivas, explorar fontes variadas e questionar as versões romantizadas ou tendenciosas. Ler livros de historiadores com visões distintas, analisar documentos, ouvir diferentes opiniões e comparar relatos pode revelar um quadro muito mais rico e verdadeiro.

A verdade histórica não pertence a um único lado. Aos jovens que querem compreender o mundo além do que é apresentado em filmes ou discursos prontos, o desafio é claro: estudem, questionem e construam seu próprio pensamento crítico. Só assim podemos aprender com o passado e enxergar o presente de maneira mais justa e informada, sem correr o risco de repeti-lo.



Eu sou Abilio Machado - Psicoarteterapeuta ICH, Neuropsicopedagogo ICH, Arteeducador Cênico e Plástico, Especialista na Docência de Filosofia e Teologia.


quarta-feira, 29 de janeiro de 2025

Pensemos cada vez mais Celestial!

 



Pensemos cada vez mais Celestial 

Não peçamos o afastamento da nossa dor. Roguemos forças para suportá-la, com serenidade e heroísmo, a fim de que, não percamos as vantagens do contato com o sofrimento que nos refrigera a alma.


Não solicitemos o desaparecimento das pedras do caminho, mas insistamos na recepção de pensamentos que nos ajudem a aproveitá-las na nossa construção interna.


Não exijamos a expulsão do adversário; peçamos recursos para a elevação de nós mesmos para que, do adversário, transformemos os sentimentos. Não supliquemos a extinção das dificuldades; procuremos meios de superá-las, assimilando-lhes as lições.


Nada existe sem razão de ser. A Sabedoria do Senhor não deixa margem à inutilidade. O sofrimento tem a sua função preciosa nos planos da Criação. 


A árvore, desde o nascimento, cresce e produz, vencendo resistências. Também o corpo da criatura humana se desenvolve entre perigos de variadas espécies, e o seu aperfeiçoamento é meta Divina na inarredável escala evolutiva.


Conscientes disso, aceitemos com mansidão o nosso "dia de serviço", onde e como determinar a sábia vontade do Criador, nos lembrando que, ao apresentar os discípulos ao Pai Celestial, disse o Mestre: - "Não peço que os tires do mundo, mas que os livres do mal".


A terra tem a sua missão, sua grandeza e seu propósito e, junto com ela, evitemos ou nos libertemos de qualquer mal que possa agir em nós próprios, e nos converteremos em agentes vivos do abençoado Reino da Bondade Divina.

Confiemos, pois!


Que tenhamos um excelente dia!


Paz profunda ✌ 🙏 🙌 🎅

sábado, 25 de janeiro de 2025

Investidura...

 As ordenanças da investidura incluem certas obrigações por parte do indivíduo, tal como o convênio e promessa de observar a lei da perfeita virtude e castidade, de ser caritativo, benevolente, tolerante e puro; de devotar tanto os talentos como os meios materiais à propagação da verdade e enaltecimento da humanidade; de manter dedicação à causa da verdade; e de procurar, por todos os meios, contribuir para a grandiosa preparação, a fim de que a Terra esteja pronta para receber seu Rei—o Senhor Jesus Cristo. Junto com cada convênio e aceitação de cada obrigação, é pronunciada uma promessa de bênção, dependendo da fiel observância das condições.


O Élder Boyd K. Packer disse: “Depois de entrardes no templo, receberdes vossa investidura e vos ajoelhardes diante do altar para serdes selados, podeis levar a vida simples de uma pessoa comum, lutando contra a tentação, cometendo erros e arrependendo-vos repetidas vezes, mas sempre com o firme propósito de cumprir vossos convênios. (…) Dia virá em que recebereis a bênção: ‘Bem está, servo bom e fiel. Sobre o pouco foste fiel, sobre muito te colocarei; entra no gozo do teu Senhor’. (Mateus 25:21)”


Imagens do templo de Assuncion Paraguay















Celtas descobertos...

 


Um estudo recente analisou DNA antigo de 31 esqueletos descobertos em sete locais de sepultamento da elite no sudoeste da Alemanha, datados dos séculos VI a V a.C., para investigar possíveis relações biológicas que pudessem indicar a presença de dinastias da elite celta primitiva. 


Entre esses sepultamentos, destacou-se a Dama de Ditzingen-Schöckingen, adornada com joias de ouro.


A equipe de pesquisa descobriu uma relação significativa de segundo grau provavelmente entre um tio e um sobrinho, entre dois indivíduos do sexo masculino que compartilhavam ancestralidade materna.


 Esses homens foram enterrados em montes funerários vizinhos e eram excepcionalmente altos para a época, medindo cerca de 1,80 metro. 

Essa descoberta sugere que os celtas primitivos estavam entre os homens mais altos da Alemanha da Idade do Ferro.


A altura desses indivíduos aponta não apenas para fatores genéticos, mas também para possíveis benefícios de uma boa nutrição naquele período.


 O estudo indica que esses membros da elite podiam ter acesso a melhores recursos, contribuindo para sua impressionante estatura. 


As descobertas não apenas lançam luz sobre as relações biológicas dentro das sociedades celtas primitivas, mas também sugerem as vantagens sociais e nutricionais que a elite podia desfrutar na Idade do Ferro na Alemanha. 


#celtas #idadedoferro

Mãe é quem fica...

 



Mãe é quem fica. Depois que todos vão. Depois que a luz apaga. Depois que todos dormem. Mãe fica.

Às vezes não fica em presença física. Mas mãe sempre fica. Uma vez que você tenha um filho, nunca mais seu coração estará inteiramente onde você estiver. Uma parte sempre fica.

Fica neles. Se eles comeram. Se dormiram na hora certa. Se brincaram como deveriam. Se a professora da escola é gentil. Se o amiguinho parou de bater. Se o pai lembrou de dar o remédio.

Mãe fica. Fica entalada no escorregador do espaço kids, pra brincar com a cria. Fica espremida no canto da cama de madrugada pra se certificar que a tosse melhorou. Fica com o resto da comida do filho, pra não perder mais tempo cozinhando.

É quando a gente fica que nasce a mãe. Na presença inteira. No olhar atento. Nos braços que embalam. No colo que acolhe.

Mãe é quem fica. Quando o chão some sob os pés. Quando todo mundo vai embora. Quando as certezas se desfazem. Mãe fica.

Mãe é a teimosia do amor, que insiste em permanecer e ocupar todos os cantos. É caminho de cura. Nada jamais será mais transformador do que amar um filho. E nada jamais será mais fortalecedor que ser amado por uma mãe.

É porque a mãe fica, que o filho vai. E no filho que vai, sempre fica um pouco da mãe : em um jeito peculiar de dobrar as roupas. Na mania de empilhar a louça só do lado esquerdo da pia. No hábito de sempre avisar que está entrando no banho. Na compaixão pelos outros. No olhar sensível. Na força pra lutar.

No coração do filho, mãe fica.


sexta-feira, 24 de janeiro de 2025

John Langdon Down - A Síndrome de Down


 A SÍNDROME DE DOWN deve seu nome a John Langdon Down, um médico britânico que foi o primeiro a classificar essa condição em 1866. John Langdon Down começou sua carreira como médico-chefe de Earlswood, uma instituição para pessoas com deficiência intelectual e de desenvolvimento.


Antes de trabalhar em Earlswood, John Down não tinha experiência em cuidar de pessoas com esse tipo de deficiência, mas algo nelas despertava seu interesse. 

 Ele listou com clareza as características físicas similares que observou em alguns filhos de mães acima de 35 anos de idade, descrevendo as crianças como “amáveis e amistosas”. Influenciado pela Teoria da Evolução de Charles Darwin, o médico explicou a síndrome estabelecendo uma teoria étnica, sugerindo ser a síndrome um “estado regressivo da evolução”.


Apesar dessa visão equivocada, ele via o valor e a humanidade dessas pessoas em uma época em que muitos não o faziam. Ele genuinamente gostava de estar perto delas e ficava indignado com a forma como eram tratadas: punições corporais eram comuns, a higiene era precária, as taxas de mortalidade eram altas e não havia nada de agradável ou significativo na vida dos pacientes.


Dr. John Down insistiu em mudanças. Ele contratou novos funcionários, exigiu cuidados e higiene adequados, proibiu castigos e ofereceu atividades como artesanato e passatempos para seus pacientes.


Além disso, ele tirou lindos retratos dos pacientes, vestindo-os com suas melhores roupas e posando-os de forma digna. Ele usou essa coleção de mais de 200 fotos para apoiar sua descrição clínica da síndrome de Down, destacando as características físicas que observou, bem como outras informações clínicas.


Em 1868, ele comprou uma grande mansão para abrigar pessoas com síndrome de Down. Em vez de transformá-la em uma "instituição", garantiu que a mansão atendesse aos mais altos padrões de conforto e higiene. Todas as pessoas levadas para lá receberam educação particular. Elas foram ensinadas a andar a cavalo, a praticar jardinagem e a fazer artesanato. Também receberam espaços para atividades criativas. O Dr. John Down mandou construir um pequeno teatro como anexo à mansão.


Essa mansão foi chamada de Normansfield e ainda hoje está de pé no Reino Unido. Atualmente, é conhecida como The Langdon Down Center e Teatro Normansfield.


O nome “Down” não tem relação com atrasos, predisposições ou prognósticos associados à síndrome, mas simplesmente homenageia um médico com uma sensibilidade extraordinária.

O Santo Sudario de Turin...


 A imagem do Sudário de Turim, um processo natural, precede o processo de fotografia da impressão de clorofila que é semelhante ao raio-X com menos isótopos radioativos envolvidos. No entanto, isto requer concentração de íons e branqueamento de luz pois ocorre quando um fóton tem energia suficiente para libertar completamente um elétron do seu átomo. Tal processo é agora usado como um processo fotográfico alternativo para fazer Micro-Impressão para dispositivos eletrónicos... A ciência por trás do processo de impressão clorofila é a seguinte: o branqueamento ocorre quando um fóton tem energia suficiente para libertar completamente um elétron do seu átomo, tornando-se um íon com uma carga positiva líquida. Maior intensidade de luz é igual a uma maior concentração de íons, resultando em uma superfície que tem a capacidade de reagir com o oxigénio do ar. Esta reação causa o branqueamento da superfície. É importante lembrar que os Processos de Clorofila foto-branqueamento funcionam devido à fotossensibilidade nas folhas (Clorofila-a) e nas flores e vegetais (Flavonoides), respectivamente. Assim, sem a intensidade da luz, o processo não ocorreria como época do ano, bem como as diferenças naturais na concentração de materiais orgânicos fotossintéticos entre espécies e espécimes terão um efeito nos resultados....

No terceiro dia após a sua morte e sepultamento, Jesus foi ressuscitado corporalmente do túmulo. A Sua ressurreição iluminou o mundo como o sol.

A águia e a menina cega !

 


A ÁGUIA E MENINA CEGA


1. A MONTANHA E SEU SILÊNCIO


O vento sussurrava entre os pinheiros da montanha, levando consigo os ecos de um mundo distante. Sofia, uma menina de 8 anos, estava sozinha. Sua cegueira não era o único peso que carregava; tinha sido abandonada por aqueles que a deveriam proteger. Enrolada em um cobertor raído, o seu corpo pequeno tremia com cada rajada gelada.


A montanha parecia indiferente, mas não estava deserta. Sobrevoando os picos de neve, uma águia careca observava o panorama. Majestosa e poderosa, tinha testemunhado a dureza da vida, mas aquela figura minúscula, sentada à beira da ravina, capturou sua atenção.


A águia, que os moradores chamavam Falcão por seu tamanho e acuidade, desceu lentamente. Com uma batida suave, aterrissou a poucos metros de Sofia. Ela virou a cabeça sentindo o vento provocado pelas asas, mas não mostrou medo.


"Quem está aí? " murmurou a menina, sua voz apenas um sussurro na imensidão. Falcão, claro, não podia responder, mas o instinto dele o empurrou a aproximar-se.


2. UM ENCONTRO INESPERADO


Falcão deu alguns passos em direção a Sofia, seu olhar fixo nela, como se pudesse entender sua fragilidade. A menina estendeu a mão com cautela, sentindo o ar, e a águia, surpreendentemente, não se afastou. Em um ato que desafiou a própria natureza, Sofia conseguiu tocar as penas macias do seu peito.


"Você é um anjo? " perguntou com um vislumbre de esperança na sua voz. Para ela, o calor que emanava de Falcão era uma resposta. O pássaro abaixou a cabeça, como se entendesse o seu desespero.


A noite começou a cair e a temperatura baixou ainda mais. Falcão, em um movimento quase instintivo, abriu uma das suas asas e colocou-a em volta da menina. Aquela imagem era algo que nenhum humano teria acreditado possível: uma águia cuidando de uma criança cega.


Enquanto a escuridão envolvia a montanha, Sofia adormeceu, segura pela primeira vez em dias. Hawk ficou acordado, vigiando os arredores, protegendo-a como se fosse sua cria.


3. A TRAVESSIA PARA O VALE


Ao amanhecer, Sofia acordou com o canto das aves. Embora não pudesse ver, sabia que o mundo estava vivo ao seu redor. Falcão, inquieto, começou a caminhar em direção a um caminho. A menina, como se compreendesse a intenção do pássaro, levantou-se e seguiu-o, seus pezinhos apertando o chão.


O caminho era difícil, cheio de pedras e galhos. Sofia tropeçava muitas vezes, mas sempre que caía, Hawk esperava pacientemente, emitindo um leve som, como se a encorajasse a continuar.


Em um momento, ao chegar a uma clareira, Falcão deixou escapar um grito agudo. Do alto, outras águias responderam. Era como se estivesse a pedir ajuda. Momentos depois, um bando de pássaros começou a sobrevoar a área, guiando Sofia para o vale.


A viagem durou horas, mas ao cair da tarde, Sofia ouviu algo que a fez acelerar o passo: o murmúrio de um rio e vozes humanas à distância.


4. O MILAGRE NA CIDADE


Quando Sofia chegou à beira da cidade, as pessoas ficaram paralisadas ao ver a cena: uma menina cega, guiada por uma águia e seguida por outras aves. A imagem era quase sobrenatural.


Um homem, Andrés, 42 anos, correu para ela. "Estás bem, pequena? " perguntou, ajoelhando-se diante dela. Sofia sorriu pela primeira vez em dias.


"Estou bem graças a Hawk", respondeu, apontando para o pássaro, que agora estava pousada em uma rocha próxima. Andrés levantou os olhos para a águia, impressionado. Era como se o pássaro entendesse tudo o que estava acontecendo.


Os habitantes da aldeia, comovidos com a história de Sofia, decidiram cuidar dela. Ela foi acolhida por Clara, uma mulher de 50 anos que tinha perdido a filha anos atrás. Clara levou-a para casa, e a partir desse momento, Sofia encontrou não apenas um lar, mas uma família que a amava.


5. UM NOVO COMEÇO


Meses depois, a história de Sofia e Falcão tornou-se uma lenda. A águia continuava visitando-a, posando na árvore em frente à sua janela, como se quisesse ter certeza de que ela estava bem.


Com o tempo, Sofia aprendeu a se adaptar à sua cegueira. Andrés, que acabou por ser um músico, ensinou-o a tocar guitarra. Clara lia-lhe livros e ensinava-lhe sobre o mundo através das palavras.


Um dia, enquanto tocava uma melodia em frente à cidade, Hawk apareceu mais uma vez, lançando um grito que ecoou nas montanhas. Para Sofia, aquele som não era apenas um chamado; era uma promessa de que eu nunca estaria sozinha.


A menina abandonada encontrou numa montanha gelada o calor de um protetor improvável e, em uma pequena cidade, um amor que curou todas as suas feridas.


FIM 


#contacaodehistoria #ensinamentosdopapainoel 

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

Reflexão sobre o uso do tempo!




 *REFLEXÃO SOVRE O USO DO TEMPO.*


Reservemos um tempo para nós, outro para a nossa família e um terceiro para os nossos amigos. Esta prática evita os desgastes físicos, quando o mais devastador é o mental.


De todas as partes, podemos repor rapidamente o que perdemos, mas quase sempre subestimamos a importância do descanso que devemos dar à mente.


De acordo com a própria Bíblia, "ninguém pode servir a dois senhores". Quando dedicamos excessivo tempo ao trabalho, por exemplo, é certo que vamos negligenciar outras necessidades, por falta de tempo ou por esgotamento físico.


Da mesma forma que, por hábito ou obrigação, temos hora para acordar, trabalhar, almoçar, etc., podemos incluir na agenda do dia, além do trabalho, um pequeno tempo para uma atividade física, qualquer que seja, um tempo para um bate papo com a família ou um encontro com os amigos.


O trabalho é importante para o sustento e crescimento, mas cuidado, pois, a maior recompensa do nosso trabalho não é o salário, mas aquilo em que ele nos transforma. Relaxemos nossa mente, para usá-la mais e melhor.


A nossa mente precisa de férias também. Se não pudermos viajar, vamos ao cinema; se não ao cinema, leiamos um livro. Estas práticas, além de afastarem nossa mente dos problemas e compromissos, poderão assegurar uma melhor qualidade de vida.


Lembremos que "Se o futuro nos preocupa em demasia e o passado nos aprisiona, o presente nos escapa. Por isso, uma vez ou outra, decidamos "perder" um pouco de tempo". E, ainda, mais vale desfrutar a sobrevivência do que simplesmente sobreviver.


Que saivamos usufruir da nossa sobrevivência, com muita alegria e muita paz. Nós merecemos!


Paz profunda 

✌️🙏🙌🎅

Reflexão sobre sucesso

 


*REFLEXÃO SOBRE SUCESSO*


Para muitos, sucesso é ser rico, ter uma boa posição na vida ou na empresa onde trabalha, enfim ser bem-sucedido.


É normal essa confusão entre desejos e objetivos. Na verdade, quando traçamos um objetivo e conseguimos alcançá-lo, isso é sucesso. Dinheiro, felicidade e realização, são desejos consequentes do sucesso.


Muitas pessoas vivem apenas desejando ser ou ter aquilo que é resultado do sucesso, ignorando que a vida não nos dá o que precisamos, mas sim o que plantamos. Portanto, a lógica infalível não é "deseje e terás", mas sim, "plante e colherás".


E a colheita pode demorar. Leva tempo para alguém ser bem-sucedido, porque o êxito não é mais do que a recompensa natural por fazermos algo bem feito, com eficiência e com o resultado esperado. O sucesso pode ser atribuído a tudo o que é feito com um final feliz.


Podem ser tarefas simples ou complexas. E assim, para chegarmos ao sucesso, primeiro estabelecemos os nossos objetivos; segundo, é preciso trabalhar duro e com persistência para atingi-los com competência, seja qual for a atividade que estejamos desempenhando.


Tenhamos sempre em mente, que somos uma obra de arte da natureza, nela embutida pelo Supremo Artista que é Deus, que nos transforma de pedra bruta em obra prima da sua criação. 


Qual o desafio que Ele, Deus, nos propõe a cada dia? Nos lapidarmos, retirando o nosso excesso, moldando a nossa escultura interior e, utilizando o nosso livre-arbítrio, definirmos quem, e como queremos ser. Está em nossas mãos!


Meditemos sobre isso, e tenhamos todos uma excelente vida.


Paz profunda ✌️🙏🙌🎅

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Todos nos podemos receber senão uma Visão Celestial, pelo menos uma visão...


 "TODOS NÓS PODEMOS RECEBER, SE NÃO UMA VISÃO CELESTIAL, PELO MENOS UMA VISÃO MAIS CLARA..."


É possível dizer que Doutrina e Convênios é um livro de respostas a orações: muitas das revelações sagradas nesse livro vieram em resposta a perguntas que foram feitas. 


A pergunta que deu início a tudo isso — a que desencadeou a manifestação de inúmeras revelações nos últimos dias — foi feita por um rapaz de 14 anos.

"Em meio a essa guerra de palavras e divergência de opiniões, muitas vezes disse a mim mesmo: Que deve ser feito? Quem, dentre todos esses grupos está certo, ou estão todos igualmente errados? Se algum deles é correto, qual é, e como poderei sabê-lo?"


 Uma “guerra de palavras e divergência de opiniões” (Joseph Smith—História 1:10) deixou Joseph Smith confuso sobre religião e seu relacionamento com Deus.


Talvez você possa se identificar com isso. Encontramos muitas ideias conflitantes e vozes persuasivas em nossos dias. Quando quisermos examinar essas mensagens e encontrar a verdade, podemos agir como Joseph, ou seja, fazer perguntas, estudar as escrituras, ponderar e, por fim, perguntar a Deus.

Em resposta à oração de Joseph, um pilar de luz desceu do céu. Deus, o Pai, e Jesus Cristo apareceram e responderam às perguntas dele.


O testemunho corajoso de Joseph sobre essa experiência miraculosa declara que “um homem que necessita de sabedoria pode pedi-la a Deus e obtê-la”.


"Minha mente já estava satisfeita no que concernia ao mundo sectário — não era meu dever unir-me a qualquer das seitas, mas continuar como estava até nova orientação. Descobrira ser verdadeiro o testemunho de Tiago: que um homem que necessitasse de sabedoria podia pedi-la a Deus e obtê-la, sem ser repreendido."

Joseph Smith—História 1:26


Todos nós podemos receber, se não uma visão celestial, pelo menos uma visão mais clara, iluminada pela luz divina.


Manual Vem e Segue-me Joseph Smith História 1:1-26

A busca pela revelação pessoal !

 Por Abilio Machado 



Entregar-se à experiência da Primeira Visão de Joseph Smith e encontrar coragem para testemunhar dela é, em essência, um exercício de fé, confiança em Deus e compromisso com Sua vontade. A visão de Joseph não foi apenas um evento histórico, mas também um convite para todos nós buscarmos revelação pessoal, coragem e conexão mais profunda com o Pai Celestial.


Como se entregar a esta visão premonitória?


1. Reconhecer o Propósito Divino:

A Primeira Visão é um testemunho de que Deus é real, que Jesus Cristo vive e que ambos conhecem e amam cada um de Seus filhos. Entregar-se a essa verdade significa reconhecer que essa visão não é apenas uma história, mas um convite para você experimentar sua própria "visão espiritual" por meio da oração e revelação pessoal.


2. Buscar um Bosque Sagrado Interior:

Assim como Joseph encontrou um lugar calmo para orar, precisamos criar nosso próprio espaço onde possamos estar em comunhão com Deus. Esse "bosque sagrado" pode ser um lugar físico ou mesmo um momento de introspecção e paz interior, onde possamos abrir nosso coração e buscar orientação divina.


3. Acreditar na Comunicação com Deus:

Parte de se entregar a essa visão é confiar que Deus ainda fala conosco hoje. Tal como Joseph Smith, você pode buscar respostas específicas para suas dúvidas e desafios, sabendo que Deus ouve e responde.


4. Preparar-se para Oposição:

Assim como Joseph enfrentou descrença e perseguição após compartilhar sua visão, também podemos enfrentar resistência quando testemunhamos de nossa fé. Preparar-se espiritualmente por meio de estudo, oração e fortalecimento do testemunho pessoal nos ajuda a resistir a essas dificuldades.


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Como ter a coragem do testemunho?


1. Reconheça o Poder do Espírito:

A coragem para compartilhar seu testemunho vem do Espírito Santo. Quanto mais buscamos a companhia do Espírito, mais confiantes nos sentimos para falar sobre as coisas espirituais. O Espírito testifica da verdade e toca os corações das pessoas, mesmo que nossas palavras sejam simples.


2. Fortaleça seu Testemunho:

Ler sobre a Primeira Visão, ponderar seu significado e orar a respeito ajudam a internalizar essa experiência como algo pessoal. Quando você sabe que algo é verdadeiro, fica mais fácil compartilhá-lo com os outros.


3. Lembre-se do Propósito:

O objetivo de compartilhar seu testemunho não é convencer os outros, mas convidá-los a buscar sua própria revelação. Quando você se concentra nesse propósito, a pressão de "provar" algo diminui, e o testemunho se torna mais natural.



4. Exemplo de Joseph Smith:

Joseph era jovem, sem experiência e enfrentava forte oposição, mas foi sincero e firme ao relatar o que viu. Isso nos lembra que não precisamos ser perfeitos ou eloqüentes; precisamos apenas ser honestos e autênticos.



5. Ore por Coragem e Oportunidades:

Deus pode ajudá-lo a encontrar o momento certo para compartilhar seu testemunho. Ore para ser guiado pelo Espírito e para saber o que dizer e quando dizer. Lembre-se de que até mesmo pequenos atos de fé e palavras simples podem impactar profundamente outras pessoas.


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Reflexão Final


Se entregar à Primeira Visão e encontrar coragem para testemunhar dela é uma jornada de fé e crescimento espiritual. Essa visão nos ensina que Deus está ativo em nossas vidas e que Ele trabalha por meio de pessoas comuns que têm coragem de agir e de compartilhar. Tal como Joseph, você pode ser um instrumento para inspirar outros a buscarem sua própria conexão com Deus.


Que tal começar escrevendo ou ponderando sobre o que a Primeira Visão significa para você? Isso pode ajudá-lo a organizar seus pensamentos e fortalecer seu testemunho. Estou aqui para ajudá-lo a expressar suas ideias, se precisar, deixe seu comentário,  sua análise, suas dúvidas, seu testemunho...


Houve medo ao menino de 14 anos ?

 


A Primeira Visão aconteceu em meados de 1820, quando Joseph Smith, um jovem de 14 anos, buscava saber qual igreja era verdadeira. Confuso pelas muitas doutrinas conflitantes, ele decidiu seguir o conselho de Tiago 1:5: "E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus." Ele entrou em um bosque próximo de sua casa para orar. Ali, após enfrentar uma força escura que tentou impedi-lo, ele foi visitado por Deus, o Pai, e Seu Filho Jesus Cristo, que lhe disseram para não se filiar a nenhuma igreja, pois a verdade seria restaurada por meio dele.


Joseph teve medo?


Sim, ele sentiu medo. Antes de a visão divina acontecer, ele descreveu que uma força maligna o envolveu, causando grande angústia e desespero. Ele achou que seria destruído, mas, com fé, persistiu em oração até que a luz celestial o libertou, trazendo paz e segurança.



Reflexão sobre 1820 e hoje


Naquela época, como agora, as pessoas eram muito influenciadas pelas opiniões dos outros. Joseph viveu em uma sociedade religiosa fervorosa, onde questionar crenças era algo ousado e arriscado. Como um jovem simples e sem influência, ele deve ter enfrentado o medo do julgamento e da rejeição. No entanto, sua coragem em buscar respostas diretamente de Deus e testemunhar do que viu, mesmo sob forte oposição, é um exemplo poderoso de fé e determinação.


Nós também podemos sentir o peso das expectativas e opiniões alheias, mas a história de Joseph nos ensina que a verdade divina e a busca sincera por Deus são mais importantes do que o medo do que os outros possam pensar.


Estudando a primeira visao de Joseph Smith... Vem E Segue-Me 25.

 


A primeira visão de Joseph Smith é um marco central na história da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Essa experiência não foi apenas um momento de revelação pessoal para ele, mas também um evento que moldou o início do Restauração do evangelho de Jesus Cristo na Terra.


No Vem, e Segue-Me, estudar a primeira visão pode nos ajudar a refletir sobre como podemos buscar orientação divina em nossas próprias vidas e como lidar com desafios espirituais e dúvidas. Joseph, como jovem, estava em um momento de grande confusão e desejo sincero de saber a verdade. Ele enfrentava muitas vozes e ideias conflitantes sobre qual igreja era verdadeira, algo que também podemos sentir em nosso mundo moderno, cheio de informações e opiniões divergentes.


O que aprender com a experiência de Joseph Smith?


1. Busca Sincera por Respostas:

Joseph mostrou uma busca genuína pelo conhecimento espiritual. Ele não se contentou com respostas superficiais ou opiniões alheias, mas decidiu perguntar diretamente a Deus. Isso nos ensina a importância de sermos ativos em nossa busca pela verdade, estudando as escrituras, ponderando e orando com fé.



2. Enfrentar Dúvidas e Desafios:

Antes mesmo de entrar no bosque para orar, Joseph enfrentou muitas dúvidas e oposição, inclusive espiritual, durante sua oração. Sua experiência mostra que, quando buscamos respostas divinas, podemos enfrentar desafios ou distrações, mas a perseverança e a fé nos ajudam a superar.



3. A Resposta Virá:

Joseph recebeu uma resposta clara de Deus, que mudou sua vida. Embora nem sempre nossas respostas venham de forma tão direta, essa história nos lembra que Deus ouve nossas orações e responde de acordo com Seu tempo e Sua maneira.



4. Coragem para Compartilhar:

Após a visão, Joseph enfrentou descrença e perseguição, mas ele não negou o que havia experimentado. Isso nos inspira a ser firmes em nossa fé e a compartilhar nosso testemunho, mesmo em face de desafios.




Aplicação para nossa vida


Assim como Joseph Smith, podemos nos voltar para Deus em oração quando enfrentamos dúvidas ou decisões difíceis. Podemos buscar um "bosque sagrado" pessoal — um lugar tranquilo onde possamos nos conectar com Deus sem distrações. Além disso, a experiência dele nos ensina que Deus Se importa conosco individualmente e está disposto a nos guiar, mesmo que sejamos imperfeitos ou jovens em nossa fé.


Por fim, a primeira visão é um lembrete poderoso de que Deus ainda se comunica com Seus filhos. Essa verdade deve fortalecer nossa fé, inspirar-nos a buscar uma relação mais próxima com Ele e nos motivar a agir com coragem para seguir os convites de Jesus Cristo.


O que você achou desta minha analise? Quer que eu explore algum aspecto específico com mais profundidade dos estudos? Basta deixar nos comentários  que buscarei ajuda-lo(a).


segunda-feira, 13 de janeiro de 2025

Cavalgando Cavalos Mortos !

 


**Cavalgando Cavalos Mortos**

 Dizem que os índios Dakota, dos Estados Unidos, têm um ditado, passado de geração em geração, que diz: *“Quando você descobrir que está montando um cavalo morto, desmonte”.* 


Levando essa sabedoria para a área empresarial, vemos que o é uma representação de algo que deixou de existir, de funcionar ou de produzir os resultados esperados como um produto obsoleto, um serviço ineficiente, um software inadequado, uma máquina defeituosa, um mercado em declínio ou mesmo pessoas que se tornaram desmotivadas , acomodadas ou desatualizadas. E rapidamente descobrimos que “desmontar de um cavalo morto” – abandonar velhas práticas ou recursos - numa empresa, não é tarefa fácil! Mudanças, Inovações 


Resistência:   


Embora os dirigentes saibam que é necessário remover os “cavalos mortos” que retardam ou impedem a evolução dos negócios, muitos preferem adotar estratégias para tentar fazer o cavalo morto cavalgar novamente, como estas: 


1 . Comprar um chicote mais forte. 


2 . Substituir os cavaleiros por outros mais competentes e mais leves para melhorar o desempenho do cavalo morto. 


3 . Dizer coisas como: “esta é a forma como nós sempre montamos este cavalo”. Ou “esta é a forma como sempre fizemos as coisas nesta empresa”. 


4 . Nomear um comitê ou Circulo de Qualidade para estudar o cavalo. Reclamar da qualidade dos cavalos de hoje. 


5 . Organizar visitas a outras empresas ou países para ver como eles cavalgam cavalos mortos. 


6 . Eliminar políticas e normas que digam que o cavalo está morto. Demitir quem disser que o cavalo está morto. 


7 . Criar um programa de treinamento para aumentar a capacidade de cavalgar. 


8 . Contratar uma agência de publicidade para relançar o cavalo morto. Fazer um website para o cavalo morto 


9 . Colocar vários cavalos mortos juntos para aumentar a velocidade. 


10 . Comprar produtos que façam o cavalo morto galopar mais rápido. 


11 . Reduzir os padrões de desempenho para que o cavalo morto seja considerado. 


12 . Promover o cavalo morto a uma posição de gerência. É comum, na maioria das empresas, ver dirigentes tentando ressuscitar os cavalos mortos. 


Com certeza todos nós conhecemos organizações que aplicam essas estratégias diante de situações críticas. Também é comum encontrar organizações comandadas por cavalos mortos. A dura lei dos negócios diz que é necessário evoluir continuamente para sobreviver. 


O sucesso empresarial, para ser mantido, exige que sejam identificados e removidos, sem complacência e rapidamente , os obstáculos que retardam a evolução competitiva e financeira, sejam eles quais forem. 


Construir a empresa do futuro exige que se modifique a empresa de hoje. Para desmontar de um cavalo morto é preciso, antes de mais nada, ter a coragem de reconhecer que o cavalo morreu. 


É preciso reconhecer quando um processo tornou-se ineficiente, quando um produto recentemente adquirido não atende nossas necessidades ou quando uma pessoa que muito estimamos causa problemas para os negócios. 


Para dar continuidade à nossa jornada é preciso apear e descartar o cavalo, os processos, os produtos ou as pessoas, por mais úteis e estimados que tenham sido. É uma questão de evoluir ou fracassar. 


O desenvolvimento empresarial exige inovação contínua , novas políticas e o descarte de práticas profundamente arraigadas em sua cultura e sistemas de trabalho. 


Moral da história: nenhuma organização atinge seus objetivos utilizando recursos inadequados. Organizações competitivas são aquelas que não aceitam a negligência, a imprudência e a imperícia de seus dirigentes. E agora ? Voce vai dar o primeiro passo para sair desta situação ?

sexta-feira, 10 de janeiro de 2025

O mundo

 



O mundo


Um homem da aldeia de Neguá, no litoral da Colômbia, conseguiu subir aos céus. Quando voltou, contou. Disse que tinha contemplado, lá do alto, a vida humana. E disse que somos um mar de fogueirinhas.


O mundo é isso revelou Um montão de gente, um mar de fogueirinhas.


Cada pessoa brilha com luz própria entre todas as outras. Não existem duas fogueiras iguais. Existem fogueiras grandes e fogueiras pequenas e fogueiras de todas as cores. Existe gente de fogo sereno, que nem percebe o vento, e gente de fogo louco, que enche o ar de chispas. Alguns fogos, fogos bobos, não alumiam nem queimam; mas outros incendeiam a vida com tamanha vontade que é impossível olhar para eles sem pestanejar, e quem chegar perto pega fogo.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Seriam suas palavras vazias e uma fé equidistante?



Quando a Liderança Esquece Seus Compromissos

Por Abilio Machado 

Há um peso invisível que recai sobre os ombros de quem lidera, especialmente em ambientes onde a fé é o elo que une as pessoas. Esse peso não é apenas o de orientar, mas o de ser exemplo — um exemplo de integridade, compromisso e coerência. No entanto, muitas vezes, vemos líderes esquecerem dos combinados que fizeram com suas comunidades e com suas próprias palavras. E quando isso acontece, o impacto é profundo: a fé que deveria ser ponte torna-se um abismo.


A confiança nasce da convergência entre o que se diz e o que se faz. Em espaços de fé, essa confiança é ainda mais sagrada. Não se trata apenas de gerenciar pessoas, mas de cuidar de almas, de sustentar esperanças e de ser um reflexo dos valores que se proclamam. Mas o que ocorre quando as ações de um líder contradizem o que foi prometido? Quando os discursos inflamados e cheios de propósito são confrontados pela inércia ou por atos que desmentem tudo o que foi dito?


A resposta é simples, mas devastadora: as pessoas se afastam. Elas não deixam apenas o líder, mas muitas vezes se distanciam da fé que acreditavam ter encontrado naquele espaço. A sensação de que as palavras eram apenas um ritual vazio, de que tudo se resumia a intermediários sem conexão genuína com o que pregam, mina a essência do que deveria ser um lugar de confiança e acolhimento.


Esse tipo de desconexão cria um terreno perigoso. Quando a liderança perde credibilidade, o tecido comunitário começa a se desfazer. A mensagem, que deveria ser um farol de esperança, transforma-se em algo que muitos enxergam com desconfiança.


É aqui que entra a necessidade urgente de uma liderança comprometida com seus próprios combinados. Não basta falar sobre amor, acolhimento ou serviço ao próximo; é preciso viver isso. Não basta declarar que as portas estão abertas; é preciso estar do outro lado delas, esperando quem entra.


Os líderes que mais inspiram não são os que falam mais alto, mas os que agem de maneira mais consistente. Sua fé não é um instrumento de poder, mas um testemunho vivo que conecta palavras e atitudes. São aqueles que, em vez de intermediar uma experiência divina distante, tornam-se pontes para que cada indivíduo descubra sua própria conexão com o sagrado.


Por isso, este texto é um convite — ou talvez um lembrete — para líderes de todas as esferas. Lembrem-se dos seus combinados, daquilo que um dia vocês prometeram ao assumir essa posição. Permitam que sua fé seja vista não como um discurso, mas como um exemplo diário. Porque, no fim, não são as palavras que transformam vidas, mas a coerência entre elas e os atos.

Seria você líder apenas um repetidor de ideias e fé de outros e as adaptas a seu pré-julgamento ou conceitos e joga toda esta não ação como se fosse vontade divina? Onde é a base religiosa e onde é o conceito pessoal? Pense, reflita...

Quando há essa coerência, a fé deixa de ser mediada e se torna vivida. E é assim que se constrói um espaço de verdadeira confiança e proximidade, onde ninguém precisa se afastar para procurar, em outro lugar, aquilo que deveria ter encontrado ali.