“Jesus Cristo, antes de tudo, um Fato Histórico”
Quero iniciar esse texto, lembrando que vivemos em 2025 d.C., uma era que foi dividida em "antes e depois" de Jesus Cristo, destacando sua influência profunda na história da humanidade.
A existência de Jesus Cristo é amplamente reconhecida como um fato histórico por estudiosos e historiadores de diversas áreas.
Vejamos, primeiramente, as provas de que Jesus Cristo é um fato histórico, a partir de fontes não cristãs:
-Flávio Josefo (37-100 d.C. - Josefo tinha 30 anos quando o apóstolo Paulo morreu. Ambos eram judeus e cidadãos romanos). Josefo foi um historiador que também falou sobre Jesus em suas "Antiguidades Judaicas", confirmando sua existência e impacto.
(Paulo nasceu por volta de 5 d.C. a 10 d.C. e morreu por volta de 64 d.C. a 67 d.C.)
-Tácito (56-120 d.C.) Nascido portanto 11 anos depois da morte do apóstolo Paulo. Ele foi um historiador romano que mencionou Jesus em seus Anais, descrevendo sua crucificação sob Pôncio Pilatos.
- Plínio, o Jovem (61-113 d.C.): Um escritor e estadista romano, famoso por suas cartas que são uma fonte valiosa de informações sobre a vida e a sociedade romana da época.
Em uma carta a Trajano, imperador romano, que governou de 98 a 117 d.C. Plínio descreveu os cristãos como adoradores de Cristo e detalhou as primeiras práticas da adoração cristã: cantos de hinos de louvor a Jesus Cristo, compromisso com a moralidade (não cometer fraude, não roubar, não cometer adultério, não faltar com a palavra dada etc.)
- Suetônio (69-122 d.C.): Um historiador e escritor romano. Ele é mais conhecido por sua obra "Os Doze Césares", que é uma coleção de biografias dos primeiros 12 imperadores romanos, desde Júlio César até Domiciano. Numa dessas biografias, ele menciona a expulsão dos judeus de Roma devido a tumultos instigados por um tal "Chrestus" (Cristo).
- Luciano de Samosata(125-192 d.C): Escritor grego que, apesar de não ser cristão, escreveu sobre Jesus Cristo que introduziu novos ensinamentos e foi adorado como Deus.
- Mara Bar Serapião: Escritor e filósofo estóico sírio que viveu no século I d.C. Não se sabendo exatamente suas datas de nascimento e morte. Ele é conhecido por uma carta que escreveu ao seu filho Serapião, no ano 73 d.C., que é uma das mais antigas referências não-cristãs a Jesus Cristo, onde mencionou Jesus como um "rei sábio" que foi executado pelos judeus, mas continuou vivo nos ensinamentos de seus seguidores.
Agora vejamos as provas através das fontes cristãs:
Os Evangelhos canônicos (Mateus, Marcos, Lucas e João) e as cartas do apóstolo Paulo: São as principais fontes cristãs sobre a vida e os ensinamentos de Jesus. Embora tenham um propósito teológico, eles fornecem relatos consistentes com a realidade do século I.
Evidências arqueológicas:
A Inscrição de Pôncio Pilatos, descoberta em Cesareia Marítima, cidade portuária na costa do Mediterrâneo (atualmente, Israel), corrobora a existência de Pilatos como prefeito da Judeia, o que é mencionado nos Evangelhos. Outras descobertas, como a Igreja da Natividade em Belém e as ruínas em Nazaré, demonstram que esses locais existiam no século I d.C. e tinham importância para os cristãos primitivos.
A vida e os ensinamentos de Jesus tiveram um impacto duradouro na cultura e religião ocidentais, moldando o cristianismo e influenciando outras áreas da sociedade como: o direito, a filosofia, arte e arquitetura, música, nas discussões sobre ética e moral, na educação e até na ciência.
Para mim, outra grande prova do Jesus Cristo histórico é o fato da existência dos judeus messiânicos desde os dias de Jesus Cristo , até hoje:
Os judeus messiânicos são um grupo religioso que acredita que Jesus Cristo é o Messias prometido no Antigo Testamento e nos Evangelhos. Eles combinam tradições judaicas com a teologia cristã protestante evangélica, considerando-se uma forma de judaísmo bíblico. Eles acreditam que Jesus é o Messias enviado por Deus, que cumpriu as profecias messiânicas do Antigo Testamento.
Acreditam na salvação pela fé em Jesus Cristo, que serve como expiação ou pagamento pelo pecado.
Eles seguem os ensinamentos da Torá, a Bíblia hebraica, e acreditam que o Messias prometido é Jesus Cristo, o Filho de Deus.
Os judeus messiânicos consideram o Novo Testamento como parte das Escrituras Sagradas, em oposição ao judaísmo tradicional que não aceitam.
Estima-se que existam cerca de 350.000 judeus messiânicos em todo o mundo, com comunidades nos Estados Unidos, Israel e outros países.
É bom destacar que além de tudo que foi exposto, os apóstolos da igreja primitiva de Jesus Cristo, foram perseguidos e muitos deles martirizados por sua fé, mas nunca negaram a divindade de Jesus Cristo e Sua ressurreição. Diante disso, eu pergunto: será que pessoas morreriam defendendo algo que fosse uma farsa?
Acho importante também ressaltar que a descrença na ressurreição de Jesus Cristo, enfrenta desafios significativos como: a presença de soldados romanos no túmulo e a punição severa para quem violasse um túmulo naquela época. Além disso, os discípulos, que inicialmente mostraram medo e dúvida, como Pedro, que negou Jesus três vezes, mudaram drasticamente após a Sua ressurreição, pregando corajosamente sobre Jesus Cristo, sem temor da morte. Uma grande prova disso é que o apóstolo Paulo disse, certa vez (Filipenses 1:21): “Porque para mim o viver é Cristo, e o morrer é lucro.”
Por isso concluo que a realidade sobre a existência de Jesus Cristo não se dá apenas por conta do Novo Testamento, mas por ser apoiada por diversas provas históricas e arqueológicas, demonstrando que ele foi uma figura real que viveu na Judéia do século I. Sua influência na história e cultura é inegável, e sua importância continua a ser sentida até hoje.
Vivam em paz, Jesus Cristo sempre existiu e sempre existirá para todo o sempre. Ele é o nosso Redentor e Salvador, O filho de Deus.
Nenhum comentário:
Postar um comentário