quinta-feira, 13 de maio de 2021

QUANDO O TORNADO ENERGETICO NEGATIVO ACONTECE ..

 


O dia foi bom, mesmo enclausurados num quarto de hospital, dois homens, décimo andar, a madrugada fôra fria.

Pena manhã uma conversa honesta com o médico responsável, absorvendo as informações  a cada minuto em que o silêncio obriga o cérebro a buscar em seus malabares emocionais formas de passar adiante. Quando pede o número de um contato, escolhe a filha, e até  relaxa, pois será outro a apresentar o conteúdo conversado nesta manhã. Houve até cantoria, eu cantei Meu Senhor não perguntou, e o vizinho alguma coisa que não sei o que era.

Escolha de cardápio, meu vizinho tem certas manias estranhas para mim, mas talvez não pela idade, dele.  A carência é tamanha que seja enfermeira ou médico a entrar, mesmo sendo a minha vez ele entra com perguntas e pedidos, não deixa o atendimento ocorrer, quer para si, entendo isso, só não entendo a resposta dos profissionais que deveriam já despertos não responder ao condicionamento em questão. Ambos se condicionam em uma retroalimentação. Um que pergunta e outro que responde , durante a visita da psicóloga tentou entrar e imediatamente foi posto de lado. Mas acontece. E hoje juntou as coisas que joga no chão,  tem este hábito, as vezesclhe caem, as vezes ele mesmo se rebela e simplesmente solta. Ainda desconfio que o cuspe da noite passada ao lado do vaso sanitário é dele.

Durante a tarde uma conceção, cedo o telefone para que o ansioso vizinho de leito possa falar à esposa suas necessidades. Houve conversas boas, risos,  mais silêncios. Até a alusão do agora amigos, irmãos para sempre. E só foi um empréstimo  de celular.

Outro exame, a tardinha, uma saída do quarto, é ótimo isso, na sala uma moça belíssima que prestativa até me cobriu com cobertor, duas estagiárias que levaram e trouxeram, encontro com conhecido e retorno.

Ah retorno, outra enfermeira ou técnica ALIEL,  dá sua primeira vista, faz os exames vitais, já deste momento se percebe que não está a vontade, o vizinho João lhebpergunta coisas é ela responde bruscamente, João já começa a animar uma campanha noturna do quanto tem razão que a moça não vai corresponder ao serviço,  

Surge e diz que 4 medicamentos trazidos de casa estão em falta, explico que toda a medicação está em posse da enfermaria. Mais tarde retorna para entregar a medicação e fazer aplicações, novamente fala dos medicamentos e recebe a mesma resposta,  toda a medicação veio da uti à enfermaria.  Sua lista de anotação é confusa, pior para anotar que eu na faculdade.

Volta, achou dois deles, mas os outros dois não. Tudo bem. 

Em cada vez que veio viu o acesso com escalpo de João e a promessa que trocaria, até que veio, testou, tinha de passar para outra veia,  um furo nada, dois furos, no terceiro João não deixou é ela não gostou quando ele pediu para que chamasse um colega, disse que tentaria de novo, não conseguindo chamou o colega que veio, cheio de paciência, furou uma, furou duas, injetou o líquido de novo e viu a bola levantar na pele, falou sobre a síndrome da veia seca, resolvido trocar o calibre da agulha, é agora o acesso é colocado.

João reclama do trato. O que vi, concordo, o que não vi digo não sei.

Depois se breve saída, o retorno, às medicações,  está aí, expliquei a impossibilidade, pois a grante maioria foi a filha que trouxe e entregou a UTI e os outros dois a irmã trouxe em outro dia também entregue à UTI.

A enfermeira chefe chega com uma das caixas é diz que encontrou na gaveta dos remédios separados do paciente. Entrega o comprimido é é lembrada que: Falta um... mas tudo bem.

Sai, volta, sai, volta e acusa: vou olhar na gaveta, deve estar aí.... 

Não tem como amiga. A medicação, mais uma vez, veio da UTI para a enfermaria.

Mesmo assim avansou para a gaveta, depois de chutar a pantufa de João que estava perto, abriu a gaveta, eu aí já fiquei irritado por não acreditar em minha palavra, tenho inúmeros defeitos mas manter a palavra, o fio de bigode faz parte de meu comportamento rígido.

Ao ver a sacola de higiene, com a caixa de  xampu, atacou com o *sabia que estava aqui*, retirei o fone, coloquei ao lado,  quando foi mexer no saco preto com minhas coisas, sentando na cama disse  ao mesmo tempo que o celular voava ao chão: amiga, deve estar muito mal em não reconhecer uma caixa de xampu, isso é uma sacola de higiene. Você está irritante, calma respira  profissional eihmmm.

Pediu desculpas, mas irritado lhe disse que só o faria na presenca de sua chefe, que surgiu mais tarde informando que tentaram até uma substituição com a plantonista, mas não era usual para a entidade quando a medicação é do paciente, tentou apaziguar a conduta afoita e disse que normativa, falei que sabia, mas que se ela mesma observasse a medicação só estaria comigo se eu tivesse ido roubar lá da gaveta da sala deles, porque vieram da uti para a enfermaria,  que queria passar panos quentes,  

queria transferir uma responsabilidade que  não era minha.  Falei que a moça desde o começo não aparentava estar bem, que judiara do colega , novamente tentou explicar a mim e não a quem sofrerá.  Voltou a falar do medicamento sumido, disse a ela que o problema do remédio era de menos,  podia ficar sem, mas que ela pensasse é se for um paciente que não pode reclamar? Que não pode se defender?

João parece fala para ela que doeu, depois de um dia maravilhoso, não tinha acontecido isso ainda.

Ruim porque ficou climão.

Pediu para que houvesse calma, mas são quase 2 da manhã e eu ainda  estou preso ao acontecido, enquanto João que levantou todo o tornado energético negativo com as primeiras reclamações agora feito um  bebê é  eu aqui acordado, escrevendo, brigando com celular que enlouqueceu depois da queda.


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