Meu amor pelo Salvador é o meu “porquê”!
Estudo proposto para a aula do Quórum de domingo 27.
Às vezes, a vida espiritual corre o risco de virar uma lista de afazeres. Acordamos, fazemos uma oração apressada, abrimos as escrituras para “cumprir a meta”, participamos da reunião sacramental porque “é o que se espera de nós”.
Tudo válido, tudo importante. Mas será que, em meio à rotina, não perdemos o “porquê”?
O Élder Ricardo P. Giménez contou, em sua mensagem, que o amor pelo Salvador é o que dá sentido a cada ato espiritual que realiza. Esse amor é o centro, a razão pela qual ele se ajoelha em oração, abre as páginas sagradas e participa dos convênios da Igreja. Sem esse amor, tudo poderia se reduzir a hábito, tradição, um dever repetido sem alma.
Isso me fez pensar: quantas vezes faço algo só porque “sempre fiz assim”? Quantas vezes oro sem esperar resposta, leio sem buscar entendimento, participo de ordenanças sem sentir a renovação prometida?
Cristo não nos pede apenas ação — Ele nos pede coração.
•Quando o “porquê” é o Salvador, a rotina ganha brilho:
•A oração vira conversa com um Amigo que entende minhas dores.
•A leitura das escrituras se transforma em um encontro diário com alguém que fala comigo nas entrelinhas.
O sacramento deixa de ser um simples pedaço de pão e um gole de água, para ser lembrança viva de um sacrifício que me inclui.
Esse convite é prático: antes de qualquer ato espiritual, parar por um segundo e perguntar:
“Estou fazendo isso por amor ao Salvador ou apenas para cumprir uma obrigação?”
Talvez a resposta mude a experiência. Talvez torne a rotina mais leve, a fé mais consciente, a devoção mais sincera.
No fim, não é sobre quantidade de versículos lidos ou orações ditas, mas sobre quem nos motiva. Se é o amor por Cristo, tudo se ilumina.
E aí, as tradições, metas e convênios deixam de ser pesos e se tornam asas.
Aplicação Prática
Aqui vão algumas ideias de como colocar em prática os ensinamentos do discurso:
Como fazer Benefício espiritual
Reflexão sobre motivos Ao orar ou estudar a escritura, pergunte: “Por que estou fazendo isso?” Ajuda a manter foco em Cristo em vez de apenas cumprir obrigação ou rotina.
Estabelecer metas centradas em Cristo Exemplo: em vez de “ler 30 minutos da escritura por dia”, meta: “ler para conhecer melhor o Salvador, sentir Seu amor hoje pelo menos uma passagem” Mais significado pessoal. Ações espirituais se tornam experiências pessoais.
Tradições familiares com propósito Nas celebrações (Páscoa, Natal, outra ocasião), incluir leituras, orações ou reflexões que relembrem Cristo, expiação, ressurreição Educação espiritual dos filhos/família; fortalecem convênios.
Uso das mensagens proféticas Estudar as conferências, escolher uma frase ou convite específico a ser aplicado na semana Permite que a inspiração dos profetas produza mudanças reais, não só conhecimento intelectual.
Compartilhar o “porquê” Falar com familiares ou amigos sobre o que Cristo significa pra você; convidar alguém a sua Igreja ou atividade; testemunhar do Salvador Fortalece fé e dá oportunidade de servir, ajudar outros também a encontrarem esse motivo profundo.
Avaliar prioridades e sacramentos Verificar se sua vida espiritual e decisões estão alinhadas com convênios/ordenanças (batismo, sacramento, templos, etc.), e se você participa ativamente dessas ordenanças não só por costume, mas com amor Aproximação com Deus, crescimento espiritual, maior paz interior.
Por
Abilio Machado
Psicanalista Psicoarteterapeuta e Neuropsicopedagogo ICH
Leia o discurso base desta crônica:
Meu amor pelo Salvador é o meu “porquê”
https://www.churchofjesuschrist.org/study/general-conference/2025/04/17gimenez?id=p_iX2F9&lang=por#p_iX2F9
Meus apontamentos:
Resumo
1. Motivação central
O Élder Giménez fala de como seu amor por Jesus Cristo é a razão mais profunda e poderosa para tudo o que ele faz. Esse amor é seu “porquê” — aquilo que dá sentido e propósito às ações espirituais.
2. Convites dos profetas
Ele menciona que o Presidente Russell M. Nelson tem convidado os membros da Igreja a estudarem repetidamente as mensagens da conferência geral para testar o que é verdadeiro, e a lembrar que as verdades eternas são constantes, independentemente de circunstâncias.
3. Riscos de fazer por hábito
Há o perigo de que muitas práticas espirituais se tornem só tarefas ou tradições — feitas porque “sempre fizemos assim” — sem reflexão sobre o “porquê”. Coisas como leitura das escrituras, oração, participação nas atividades da Igreja, podem virar checklists, em vez de meios para se aproximar de Cristo.
4. Conectar tudo ao amor por Cristo
Giménez propõe que cada ato espiritual ou cada meta — como orar, estudar as escrituras, participar de atividades, fazer convênios — seja realizado tendo em mente esse amor por Jesus como motivação. Que a meta não seja apenas cumprir algo, mas usar essas coisas para conhecer mais a Cristo, sentir seu amor e viver os convênios com Ele.
5. Importância da restauração e ordenanças
Ele reforça que, além de relacionamento pessoal, há convênios, ordenanças, doutrina e igreja restaurada que são meios essenciais para que possamos voltar à presença de Deus.
6. Testemunho
O discurso termina com seu testemunho sobre a divindade de Jesus Cristo, o amor Dele por cada um, e com um convite a “vir a Cristo” para alívio e paz.
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