domingo, 14 de fevereiro de 2021

A MINHA PRESENÇA NA IGREJA

 


A relação entre o meu vestir e minha presença na igreja, hoje assisti a um discurso na igreja que estou participando, e fiquei intrigado, com algumas colocações feitas principalmente quanto a roupa a roupa a ser usada em uma reunião espiritual onde reafirmamos nosso convênio com deus, concordo que a mini saia e a blusinha decotada ou a mini blusa para as mulheres, e uso de calção, regata ou estar sem camisa para os homens também sejam inconvenientes, mas disto sair para que se não estiver no padrão de terno e uso de gravata não é de bom tom para uma reunião na igreja beira à intransigência, principalmente quando na mesma fala se fala sobre arrogância da racionalização da fé e da crença, quando se impulsiona o consumismo de uma indumentária para se classificar como sendo mais ou menos reverente a estar prestando sua oração ou participando da organização deste ou daquele ato na mencionada ‘Casa de Deus”.

Não há razão para ter padrão para estar na presença de Deus, o “onde estiver dois ou mais reunidos em Meu Nome ali estarei” não se refere a ‘ah não se esqueçam dos ternos completos, risca de giz e sapatos envernizados.”

O selecionismo social afasta mais que a arrogância individual, e mesmo num discurso sobretudo elevado de teor nostálgico faz crer que a controversa está justamente por seu racionalizado dentro do que Marx Weber menciona desta união protestante e o capitalismo que vai fazer ter um viés de consumismo no que poder-se-ia dizer que acarretaram uma nova ordem política, que apesar do desenvolvimento social e político, torna-se um dos fatores da desigualdade e segregação social, pelo consumo retroalimentado, na venda de itens e porque não incluir o de costumes.


Para saber mais: Max Weber - “A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo”



#ensinamentosdopapainoel

Nenhum comentário:

Postar um comentário