sábado, 9 de outubro de 2021

OS CORPOS CELESTES INVISÍVEIS NO ESPAÇO

 


Os Corpos Celestes Invisíveis do Espaço

Uma grande parte do Universo Organizado—daquela porção do cosmo chamada “Espaço”—não é visível para nós, porque existe um véu sobre a Terra, o qual será removido quando Senhor voltar: “quando o véu que cobre meu templo, em meu tabernáculo, que oculta a Terra, for retirado, e toda carne juntamente me verá” (D&C 101:23).

Devido a esse véu, podemos apenas observar e estudar uma parte das criações cósmicas de Deus no espaço. Isto porque existem pelo menos quatro variedades de matéria no “Espaço” ou Universo Organizado dos Deuses, dois dos quais não conseguimos detectar ou mensurar.

Os dois tipos de matéria que podemos detectar e medir são: Matéria mortal—a matéria física que compõe nossos corpos aqui na Terra, bem como a própria Terra e tudo o que nela há. E, Matéria transladada—matéria mortal na qual os processos naturais de decomposição e dissolução estão temporariamente suspensos (3 Néfi 28:7-9).

Os dois tipos de matéria não visível para nós mortais, os quais não podemos detectar ou medir diretamente são: Matéria espiritual—um tipo de matéria especialmente refinada que constitui nossos corpos espirituais, a Terra espiritual e outros componentes espirituais (D&C 131:7-8).
[Note-se que matéria mortal e matéria espiritual combinam-se para compor a “alma do homem” (D&C 88:15).

E, Matéria ressuscitada—matéria física e espiritual permanentemente associadas em um dos três estados glorificados, ou no estado não glorificado.  A ressurreição é descrita como a “redenção da alma (corpo físico mais corpo espiritual)” (D&C 88:15-16)

Observando as Paisagens Invisíveis do Espaço

Aqui na mortalidade só podemos ver a matéria mortal e a transladada, com nossos olhos naturais. Não podemos ver nem a matéria espiritual, nem a ressuscitada, a menos que nos sejam reveladas pelo poder de Deus.

Sabemos, contudo, que o “Espaço” dos deuses está repleto de mundos constituídos de todas as quatro variedades de matéria: espiritual, mortal, transladada e ressuscitada.  Isto significa que grande parte do Universo Organizado é invisível e indetectável para nós aqui na mortalidade.

Brigham Young enfatizou isso, quando disse que Deus: “preside mundos sobre mundos que iluminam este pequeno planeta, e milhões e milhões de mundos que não podemos ver. Quando Joseph Smith e Sidney Rigdon receberam permissão para contemplar os céus, eles concluíram o relato com esta significativa declaração: “Mas grandes e maravilhosas são as obras do Senhor e os mistérios de seu reino que ele nos mostrou, que ultrapassam todo o entendimento em glória e em força e em domínio; (...) “Nem é o homem capaz de torná-los conhecidos, porque são apenas para ser vistos e compreendidos pelo poder do Espírito Santo (...)” (D&C 76:114, 116). Ou seja, a porção invisível do Universo Organizado não pode ser divisada com nossos olhos naturais, mas apenas com nossos olhos espirituais. Envolvidos em um estado de transfiguração espiritual, a porção invisível torna-se discernível para aqueles “que o amam e se purificam perante ele; “A quem ele concede este privilégio de ver e saber por si mesmos; “Para que, por meio do poder e da manifestação do Espírito, enquanto na carne, sejam capazes de suportar sua presença no mundo de glória.” (D&C 76:116-118). Após sua primeira visão de Deus, Moisés disse: “Meus próprios olhos contemplaram Deus; não, porém, meus olhos naturais, mas, sim, meus olhos espirituais, porque meus olhos naturais não(o) poderiam ter contemplado; (...) mas sua glória estava sobre mim e eu contemplei sua face, pois fui transfigurado diante dele (Moisés 1:11). E isso foi exatamente o que sucedeu a Joseph Smith e a Sidney Rigdon. Aconteceu também a Enoque, Abraão e a outros profetas privilegiados. É pelas revelações de seus registros que sabemos o que sabemos a respeito de ambas as porções, visíveis e invisíveis, do Universo Organizado.

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