sexta-feira, 15 de outubro de 2021

Curiosidades dos anos 1600 a 1700

 

*VOCÊ SABIA???*

*Curiosidades dos Anos 1600 a 1700*

Ao se visitar o Palácio de Versailles, em Paris, observa-se que o suntuoso palácio não têm banheiros.

Na Idade Média, não existia escovas de dentes,  desodorantes,  muito menos papel higiênico.

Os excrementos humanas eram despejados  pelas janelas do palácio.

Em dia de festa, a cozinha do palácio  conseguia preparar banquete para 1500 pessoas, sem a mínima higiene. 

Vemos nos filmes de hoje as pessoas sendo abanadas.

A explicação  não está no calor, mas no mau cheiro que exalavam por debaixo das saias  (que eram propositalmente feitas para conter o odor das partes íntimas,  já que não havia higiene).

Também não havia o costume de tomar banho  devido ao frio e à quase inexistência de água encanada.

O mau cheiro era  dissipado pelo abanador.

Só os nobres tinham lacaios para abaná-los,  para dissipar o mau cheiro que o corpo e boca exalavam, além de também  espantar os insetos.

Quem já esteve em Versailles admirou muito os  jardins enormes e belos que, na época, não eram só contemplados, mas  “usados” como vaso sanitário nas famosas baladas promovidas pela  monarquia, porque não existiam banheiros.

Na Idade Média, a maioria  dos casamentos ocorria no mês de junho (para eles o início do verão).

A  razão é simples:
O primeiro banho do ano era tomado em maio; assim em  junho, o cheiro das pessoas ainda era tolerável.

Entretanto, como alguns  odores já começavam a incomodar, as noivas carregavam buquês de flores,  junto ao corpo, para disfarçar o mau cheiro.

*Daí termos “Maio” como “o  mês das noivas” e a explicação da origem do buquê de noiva.*

O banhos  eram tomados em uma única tina, enorme, cheia de água quente.

O chefe  da família tinha o privilégio do primeiro banho na água limpa. Depois,  sem trocar a água, vinham os outros da casa, por ordem de idade, as  mulheres, também por idade e, por fim, as crianças.

Os bebês eram os  últimos a tomar banho.

Quando chegava a vez deles a água da tina já  estava tão suja que era possível “perder” um bebê lá dentro.

É por isso  que existe a expressão em inglês *“don’t throw the baby out with the bath  water”*, ou seja, literalmente “não jogue o bebê fora junto com a água  do banho”, que hoje usamos para os mais apressadinhos.

Os telhados  das casas não tinham forro e as vigas de madeira que os sustentavam era o  melhor lugar para os animais - cães, gatos, ratos e besouros se  aquecerem.

Quando chovia, as goteiras forçavam os animais pularem para o  chão.

Assim, a nossa expressão *“está chovendo canivete”* tem o seu  equivalente em inglês em “it’s raining cats and dogs” (está chovendo  gatos e cachorros).

Aqueles que tinham dinheiro possuíam pratos de  estanho.

Certos tipos de alimento oxidavam o material, fazendo com que  muita gente morresse envenenada.

Lembremo-nos de que os hábitos  higiênicos, da época, eram péssimos.

Os tomates, sendo ácidos, foram  considerados, durante muito tempo, venenosos.

Os copos de estanho eram  usados para beber cerveja ou uísque.

Essa combinação, às vezes, deixava o  indivíduo “no chão” (numa espécie de narcolepsia induzida pela mistura  da bebida alcoólica com óxido de estanho).

Alguém que passasse pela  rua poderia pensar que ele estivesse morto, portanto recolhia o corpo e  preparava o enterro.

O corpo era então colocado sobre a mesa da cozinha  por alguns dias e a família ficava em volta, em vigília, comendo,  bebendo e esperando para ver se o morto acordava ou não.

*Daí surgiu o  velório, que é a vigília junto ao caixão.*

A Inglaterra é um país  pequeno, onde nem sempre havia espaço para se enterrarem todos os  mortos.

Então os caixões eram abertos, os ossos retirados, postos em  ossários, e o túmulo utilizado para outro cadáver.

As vezes, ao abrirem  os caixões, percebia-se que havia arranhões nas tampas, do lado de  dentro, o que indicava que o morto, na verdade, tinha sido enterrado  vivo.

Assim, surgiu a idéia de, ao se fechar o caixão, amarrar uma tira  do pulso do defunto, passá-la por um buraco feito no caixão e amarrá-la a  um sino.

Após o enterro, alguém ficava de plantão ao lado do túmulo,  durante uns dias.

Se o indivíduo acordasse, o movimento de seu braço  faria o sino tocar.

E ele seria *“saved by the bell”*, ou *“salvo pelo  gongo”*, expressão usada por nós até os dias de hoje.

✅São várias as fontes do texto acima, porem o mais antigo é da:

www.academia.edu/9301360/Curiosidades_dos_anos_1600_a_1700

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