Por Abilio Machado
Hoje novamente troquei mensagem sobre a informação, a desinformação, as teorias de conspiração e a pregunta que fica sempre e que levantou é: __A Quem Interessa?
Hoje vemos que há informação que são liberadas para criar uma disseminação de desinformação, como as vacinas que ao misturarem a criação da vacina covid 19 acabou atingindo outras vacinas e com isso doenças erradicadas retornaram como a poliomielite, a coqueluche e a febre amarelo.
Mas o pensamento é sempre aquele, " Em pais X ou Y não se usa isso ou aquilo, esquecem que nossa realidade é totalmente diferente e a comparação só pode acontecer quando há equidade cultural e sociopolítica.
Outro porém é quando falam e difamam ao Exército Brasileiro só porque ele não atendeu aos seus desejos e sim à nação. O delírio se torna tão exacerbado que tais compartilhamentos veem de quem bate ao peito com palavras de ordem e moral e ao olhar seus perfis se vê que disso que se exige dos outros nada há.
A Difamação do Exército Brasileiro e as Narrativas de 2022
Em 2022, após as eleições presidenciais no Brasil, surgiram manifestações questionando o resultado das urnas. Entre os grupos mais vocalizados, muitos clamavam pela intervenção das Forças Armadas, especialmente do Exército Brasileiro, esperando que este tomasse medidas para alterar o cenário político. No entanto, a postura institucional das Forças Armadas, que se manteve dentro dos limites constitucionais, gerou reações adversas.
Essa situação resultou em uma narrativa que buscava difamar o Exército, acusando-o de omissão ou até de "traição" por não atender aos apelos de grupos que desejavam uma ruptura institucional. Essa exacerbação na crítica reflete um fenômeno complexo de desinformação e manipulação de expectativas.
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Análise das Narrativas e Seus Interesses
A narrativa que difamava o Exército serviu a diferentes interesses:
Grupos políticos descontentes: Buscavam atribuir a responsabilidade do desfecho das manifestações às Forças Armadas, criando uma cortina de fumaça para seus próprios fracassos em mobilizar apoio popular ou institucional.
Atores oportunistas: Alguns disseminadores dessas críticas buscavam apenas agitar a opinião pública, explorando o descontentamento como forma de obter notoriedade ou ganhos políticos futuros.
Interesses externos: Em um cenário global de polarização, há sempre o risco de grupos estrangeiros fomentarem desinformação para desestabilizar instituições democráticas.
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Exemplo e Reflexão
Durante esse período, vídeos e mensagens circularam em redes sociais acusando generais e oficiais de "abandonarem o povo" ou de "compactuarem com o sistema". Em muitos casos, essas informações eram infundadas ou distorcidas.
Reflexão:
A quem interessava essa narrativa? Difamar o Exército não apenas enfraquece uma instituição fundamental para a estabilidade do país, mas também pode servir a agendas que buscam minar a confiança nas forças democráticas. A postura legalista das Forças Armadas, nesse contexto, não foi uma omissão, mas um compromisso com a Constituição.
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A Importância da Compreensão Pública
Para lidar com esses ataques infundados, é essencial:
Promover a educação cívica, explicando o papel constitucional das Forças Armadas.
Desmentir fake news que busquem desestabilizar ou manipular a opinião pública.
Valorizar o respeito institucional, reconhecendo o peso da responsabilidade das Forças Armadas na manutenção da ordem democrática.
Assim como em outros casos de desinformação, cabe ao cidadão crítico refletir: a quem interessa a difamação do Exército? Em muitos casos, a resposta revela intenções que vão além das aparências.
Reflexões sobre Desinformação e Narrativas Conflitantes
Vivemos em uma era marcada pela abundância de informações. Porém, essa facilidade de acesso traz um problema grave: a desinformação. Ela se espalha rapidamente, encontrando terreno fértil em grupos que, por vezes, preferem confirmar seus vieses do que buscar a verdade. Por outro lado, há também aqueles que resistem a qualquer informação que confronte suas crenças, optando por silenciá-la ou deslegitimá-la. Neste artigo, vamos explorar como essas dinâmicas funcionam e para quem, de fato, interessa a manutenção desse cenário.
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O Papel das Narrativas na Desinformação
A desinformação raramente surge de forma aleatória. Ela é frequentemente arquitetada para atender a interesses específicos, seja políticos, econômicos ou sociais. Narrativas bem elaboradas conseguem manipular emoções, reforçar preconceitos e criar divisões.
Exemplo:
Durante a pandemia de COVID-19, teorias da conspiração sobre vacinas se espalharam rapidamente. Muitas dessas narrativas alimentavam desconfianças já existentes e foram amplificadas por grupos com agendas políticas ou ideológicas. Pessoas que desejavam reforçar seu ceticismo em relação à ciência abraçaram essas informações sem questionar.
Reflexão:
A quem interessava a disseminação dessas informações falsas? Grupos contrários a políticas públicas de vacinação ou indivíduos que lucravam com tratamentos alternativos questionáveis foram alguns dos beneficiados.
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O Fenômeno da Aceitação Passiva
Muitas pessoas não questionam a veracidade das informações que consomem. Isso ocorre por diversos motivos:
Confirmação de crenças: Informações que confirmam nossos pontos de vista são mais fáceis de aceitar.
Falta de acesso a fontes confiáveis: Nem todos têm o hábito ou a capacidade de verificar fatos.
Sobrecarga de informações: Em um mundo inundado de dados, filtrar o que é verdade exige tempo e esforço.
Exemplo:
Uma fake news sobre um político pode se espalhar em grupos de WhatsApp antes mesmo que seja desmentida. O estrago já está feito porque muitos compartilham sem verificar, apenas porque a notícia se alinha ao que gostariam que fosse verdade.
Reflexão:
Nesse cenário, quem ganha? Muitas vezes, opositores políticos ou grupos interessados em enfraquecer determinada figura pública.
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A Repressão da Informação Verdadeira
Por outro lado, há aqueles que tentam silenciar ou deslegitimar informações que não lhes convêm. Isso ocorre principalmente quando verdades incômodas ameaçam interesses estabelecidos.
Exemplo:
Jornalistas investigativos que expõem esquemas de corrupção frequentemente enfrentam campanhas de difamação ou até ameaças. Grupos poderosos tentam descredibilizar suas denúncias para preservar o status quo.
Reflexão:
A quem interessa calar essas vozes? Aqueles diretamente envolvidos nos escândalos ou que se beneficiam da manutenção das estruturas corruptas.
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Como Lidar com Esse Cenário?
1. Educação midiática: Ensinar as pessoas a identificar fontes confiáveis e a questionar informações é fundamental.
2. Fomento ao jornalismo independente: Apoiar veículos que se dedicam à apuração rigorosa ajuda a combater a desinformação.
3. Responsabilidade individual: Cada um de nós tem o dever de verificar antes de compartilhar.
4. Plataformas digitais: Redes sociais precisam aprimorar seus mecanismos de contenção de fake news e promover conteúdos verificados.
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Se pergunte sempre, mesmo que goste daquilo que te encanta aos ouvidos:
A Quem Interessa a Verdade?
No fim, cabe a cada um refletir sobre suas próprias motivações ao consumir e compartilhar informações. Pergunte-se sempre: a quem interessa esta narrativa? Quem ganha e quem perde com sua disseminação? A verdade, embora incômoda, é um bem coletivo que precisa ser protegido. Somente com esforço conjunto será possível construir uma sociedade menos vulnerável à desinformação.
Ainda tenho esperança que os Veteranos das Forças Armadas se unirão para levantar o moral do Exército Brasileiro! Uma vez PE, sempre PE!