Um outro olhar sobre a maldade...
Maturidade é perceber que, no filme Titanic, Rose decide jogar no mar um pingente de US$ 250 milhões em memória de um homem desempregado com quem ela dormiu exatamente uma vez — um homem que nunca foi dono do colar. Ela ignora por completo que o explorador que a levou até o navio naufragado dedicou a carreira inteira para encontrar aquele colar. Mesmo assim, ela o guardou por décadas, na remota chance de voltar ao local do naufrágio, só para atirá-lo no oceano sem motivo algum…
Enquanto isso, ela convenientemente omite o fato de que deixou Jack — o "grande amor da sua vida" (de três dias) — morrer congelado porque não quis se chegar um pouco naquela porta gigante. Ah, e será que o marido, com quem viveu por anos, não gostaria de saber que ela estava guardando um colar de US$ 250 milhões todo esse tempo? E a neta, que cuidou dela? Não seria uma boa aposentadoria antecipada?
O verdadeiro vilão do Titanic? Pronto para saber? Não é o Cal, nem mesmo o iceberg — era a Rose.
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