Hoje, testemunhei algo espantoso que vai da tragédia à reflexão:
O homem de meia idade falava com a adolescente.
—Você eh foda mina. Me fez pagar o maior carao no meio da avenida, piro geral.
Ela revoltadissima dizia: — Pai nem foi tudo isso se controla.
—Viu só, quer controlar minha life, eu, mina, que ja vivi e vou viver mais, quero curti e curti adoidado, saca. —dizia ele.
—Saca nada, levanta esta calça e prende com o cinto, e poxa pai, você está precisando tomar um banho. — Num tom forte mas não agressivo.
—Você não dá folga pro teu velho, né. — reclamava ele como uma criança infeliz, com os braços largados ao lado do corpo e as palmas das mãos viradas para cima.
Já havia visto cenas semelhantes mas não nesta real atualização familiar, onde o comportamento adolescente eh do pai.
Este comportamento às vezes dá raiva, irrita, dá até aqueles arremedos interrogativos de mandar logo os extremos tipo: Está pensando o que, que se manda ? ou Quem você pensa que eh ? ou está me achando com cara de palhaço ? Esta eh a educação que sofremos para lhe dar.
Ah, acredito que muitos já perderam a paciência, gritou, buscou aliviar no auge do m opo memento, mesmo cque depois pense consigo, exagerei.
O que vi foi uma filha adolescente no papel adulto e o pai recebendo a atenção que teria que dar. Assertividade, abrir canais de diálogo, de comunicação, reconhecer este pico de resposta e buscar outros meios, para evitar que sangre mais que se deva.
Lembrar—se que na raiva podem sair pedras cuspidas por nossos lábios e que, podem nos custar caro. Pode e muito dificultar um trabalho ou perder anos de conquista.
#PsicologoAbilioMachado
#escrevendoreflexoes
🎅😳
Nenhum comentário:
Postar um comentário