quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

O tempo não espera ninguém


 Quebra o silêncio no mudo perdão da minha voz

Dissolve a mágoa, expulsa os resquícios da dor

Abre as janelas, expõe toda sombra ao sol

Se essa tormenta que o erro de ontem deixou

Destranca o amor, a esperança, a saudade, o sorriso

Rompe as cadeias dos ódios passados sentidos

Despensa as culpas, resguarda o amor que valeu

Que a vida é tão breve e o tempo não espera ninguém

Que o tempo não espera ninguém

Que o tempo não espera ninguém

No rio das graças mergulho a maldade que há

Ateia a bandeira, demarca o que é seu sob o céu

Recruta os sonhos que sonhos nos fazem viver

Cumpre a promessa de não desistir sem tentar

Rompe as barreiras elas dedicadas a vida

Parar as mazelas e o peso do dia deixou

Olhar altivo mas no coração cê é menino

Que a vida é tão breve e o tempo não espera ninguém

Que o tempo não espera ninguém

Que o tempo não espera ninguém

Linda e doída, menina por vezes mulher

Mãe ou carrasca, depende do humor que vier

Sábia e bondosa, açoita e aconchega depois

Drama as tristezas, mas tece alegrias também

Vida que chama, e que canta, e que chora, e que grita

Que serve a mesa, e oferece o banquete aos famintos

Que planta as mortas, que geram memórias bonitas

Que dita essa regra que o tempo não espera ninguém

Que o tempo não espera ninguém

Que o tempo não espera ninguém

Espera ninguém...



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