segunda-feira, 12 de maio de 2025

O Povo Está Caindo Pelo Ralo, e Eles Ainda Estão em Silêncio!


O POVO ESTÁ CAINDO PELO RALO, E ELES AINDA ESTÃO EM SILÊNCIO!

Por Abílio Machado,  um cidadão sem legenda, mas com memória.

 O Brasil vive um momento delicado: bilhões desviados da saúde e do INSS, ideologias rasas tomando conta da educação, e uma polarização política que nos impede de pensar com clareza.

Escrevi mais esta crônica.

É crítica, mas também é um convite à lucidez.

Vamos conversar — com respeito, com ideias e com foco no que importa de verdade: espero que goste...


Nasci num país de promessas e contradições. Um Brasil que canta no carnaval e chora no hospital. Um Brasil que aprende a sobreviver antes mesmo de aprender a sonhar. Cresci ouvindo que somos “o país do futuro”, mas esse futuro, ao que tudo indica, anda perdido no passado — ou enterrado sob pilhas de processos arquivados e verbas desviadas.


Vivemos um tempo esquisito. A saúde virou loteria, a educação se resume a debates ideológicos, e o INSS... bom, virou aquele parente distante que sempre promete visita, mas nunca aparece. Enquanto isso, bilhões escorrem pelo ralo, desviados por mãos que assinam com tinta invisível e saem ilesas. E o povo? Fica com as sobras e com a culpa.


Mas talvez o pior de tudo não seja o caos administrativo. É a guerra fria das ideias. O Brasil foi capturado por uma bipolaridade política insana, onde não existe mais o “certo” ou o “errado”, apenas “do meu lado” e “do outro”. Ou você idolatra alguém cegamente ou é tratado como inimigo público. Viramos torcidas organizadas travestidas de cidadãos. Pensar virou crime. Questionar, heresia. Só que uma torcida organizada nem um pouco organizada, pois de um lado o aumento de gastos públicos, viagens sem propósito, primeira dama querendo ser blogueira, um presidente que se esconde do povo ou só aparece em ambiente controlado,  um judiciário legislador e legisladores onde a prioridade é aumentar cadeiras e o próprio salário, o povo que briga pelo seu time de futebol e para defender seus direitos prefere ficar vendo Netflix ou apenas se queixando nas redes sociais na vã esperança de viralizar e assim ficar famoso...


E no meio disso tudo, ainda nos impuseram o circo da imbecilidade woke. Uma pauta identitária importada a fórceps, sem raiz nem conexão com a realidade da maioria dos brasileiros. Lacração virou moeda de troca — nas redes, nas universidades, até nas empresas. Só que o mundo já está acordando. Grandes corporações lá fora perceberam que isso não paga boletos, não gera lucro e muito menos respeito. Estão recuando, abandonando slogans vazios para voltar a fazer o que importa: entregar valor, resolver problemas reais.


Mas o Brasil, como sempre, chega atrasado — e ainda acredita que está na vanguarda. Tal aqueles que ganharam anistia e hoje não seus gritam sem anistia para velhinhas presas pelo ditador do judiciário,  aquele que é vítima, acusador e carrasco.


Faço-me as eternas perguntas: 

__ Por que o Senado e o Congresso não agem contra o STF ? 

__ Acaso, como P.Diddy, o A Lei Xandre Mor e Ais tem um dossiê de culpabilidade de cada político e usa do melhor jeito de coação que é a intimidação?


É o Brasil do pedreiro que entende mais de economia do que muito economista de paletó. É o Brasil da dona Maria, que nunca leu sobre “equidade interseccional”, mas divide o pão com quem precisa. É o Brasil que quer menos discurso e mais resultado, menos grito e mais respeito, menos hashtags e mais decência.


Não quero esquerda, direita, centro, topo ou base. "Quero dignidade". Quero um país onde juiz não faça política, onde político não viva como rei, onde a justiça funcione para o povo — e não para os aliados do momento.


E quero, acima de tudo, que o brasileiro possa voltar a conversar com o brasileiro — sem precisar se odiar por votar diferente, sem querer mata-lo por falar diferente.


Enquanto isso não acontece, sigo fiel ao meu País. Aquele que não precisa de urna nem de slogan.


Meu partido é o Brasil. E dele, eu não abro mão.

E o lembrete de sempre: NÃO TENHO POLÍTICO DE ESTIMAÇÃO!

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