domingo, 18 de maio de 2025

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A empregada teve pena e alimentou o órfão enquanto os patrões estavam fora. O casal rico que retornou não acreditou no que viu.


Yulia Antonovna já servia há muito tempo na casa da família Grigoryev — Vladimir e Lyudmila. Naquele dia, os patrões haviam saído, e a empregada, depois de terminar todas as tarefas da casa, sentou-se para descansar perto da janela. De repente, sua atenção foi atraída por um menino na rua. Magro e vestido com roupas esfarrapadas, ele vagava ao longo da cerca da propriedade.


“Talvez esteja com fome”, suspirou Yulia Antonovna, sentindo pena do pobre garoto. Olhando para o grande relógio da sala de estar, ela decidiu que o casal não voltaria tão cedo e saiu para o quintal.


“Qual é o seu nome?”, perguntou suavemente, dirigindo-se ao menino que observava atentamente a rua. “Vasya”, respondeu ele, lançando-lhe um olhar desconfiado por baixo da franja desgrenhada. “Muito bem, Vasya, venha comigo. Vou te dar uma fatia de torta de maçã fresquinha”, ofereceu a mulher, e o garoto, sem hesitar, a seguiu. Seu estômago roncava de fome — ele não havia comido nada naquele dia.


Na cozinha, Yulia Antonovna cortou cuidadosamente uma generosa fatia de torta com uma faca e colocou um prato diante do menino faminto.


“Está tão gostoso!” exclamou Vasya, mordendo com vontade o doce macio. “Minha mãe fazia uma torta igualzinha a essa!” “E onde está sua mãe?”, perguntou a mulher com cautela. O menino parou, interrompeu a mastigação e baixou os olhos com tristeza. “Faz tempo que procuro por ela… Ela desapareceu”, murmurou baixinho. “Coma, coma”, incentivou Yulia Antonovna com delicadeza. “Você vai encontrar sua mãe, tenho certeza disso.”


Nesse momento, a porta da frente rangeu, e Vladimir e Lyudmila entraram na casa. A empregada se sobressaltou ao ouvir os passos.


“E quem temos aqui como convidado?” perguntou Vladimir, surpreso, ao espiar na cozinha. Seus olhos se arregalaram ao ver o menino. “Quem você trouxe para dentro, Yulia?” disse em tom severo à empregada. “Essa criança está procurando pela mãe; estava com fome, e eu decidi alimentá-lo”, respondeu a mulher com calma, dando de ombros.


“Agora você está alimentando qualquer vagabundo? E a nossa opinião não importa mais?” protestou o dono da casa.


Ao ouvir essas palavras, Vasya começou a chorar. “Eu já vou embora”, murmurou, colocando o pedaço de torta meio comido de volta no prato.


Então Lyudmila interveio: “Espere, garoto”, disse suavemente. “Diga-me, de onde você é? Onde perdeu sua mãe?”


Lyudmila sempre fora mais gentil que o marido. Às vezes Vladimir a repreendia por ser bondosa demais, mas nunca conseguiu mudar sua natureza.


“Moro com meu avô, mas ele é ruim. Está sempre brigando comigo, às vezes até me bate. Eu fugi dele”, confessou Vasya, puxando do bolso da calça velha e rasgada uma fotografia amarelada.


“Esses são meus pais. A gente morava junto antes”, disse o menino, enxugando as lágrimas com a mão enquanto entregava a foto aos donos da casa.


Lyudmila, ao pegar a foto nas mãos, ficou imóvel... 

O que você  acha que aconteceu ?!

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