quarta-feira, 25 de junho de 2025

Recorte de estudo do livro Anatomia Oculta do Homem



 "A mediunidade é antinatural para o homem, enquanto a clarividência é o resultado natural do crescimento e desenvolvimento da natureza espiritual. Há cem médiuns por um vidente, porque só se pode tornar vidente pelo autodominio e pelo exercício de um tremendo poder; enquanto que o mais fraco, o mais doente e mais nervoso dos indivíduos é o que melhor médium resulta. O vidente desenvolve a sua mente enchendo-a de conhecimentos caritativos, enquanto que a primeira instrução dada a quem quer ser médium é: "Tente deixar a sua mente vazia".


A razão pela qual a mediumidade, através do plexo solar, é uma retrogradação, pode ser resumida da seguinte forma: Os espíritos-grupo, que controlam o reino animal, desempenham suas cargos produzindo imagens no plexo solar, pois o animal não tem mente autoconsciente. Seu resultado é que, em vez de pensar com seu próprio cérebro, pensa com o cérebro do espírito-grupo, a quem está ligado por fios magnéticos invisíveis. Estes fios levam suas impressões e fotos no sistema nervoso simpático. Sem vontade própria, o animal é incapaz de combater seus impulsos e, consequentemente, obedece-os implicitamente. O homem governa a si mesmo através do sistema cerebral espinhal, porque desenvolveu a individualidade, e o sistema simpático já não governa mais. Expondo-se aos impulsos que lhe chegam pelo plexo solar, o médium atrapalha o seu próprio desenvolvimento ao não permitir que o sistema nervoso cerebral espinhal controle o seu destino.


O homem sempre gostou de se apoiar em coisas externas. Ele não gosta de enfrentar todos os problemas e resolvê-los com o cérebro que Deus lhe deu. Por isso, ele busca o apoio dos mundos invisíveis, pedindo-lhes ajuda para realizar a obra que deveria realizar por seu próprio esforço. Milhares de pessoas devem participar da responsabilidade do médium, porque muitos deles seguem esse caminho porque centenas de pessoas querem falar com seus parentes mortos ou ter informações reservadas sobre os valores da Bolsa. Aqueles que incentivam coisas que eles não fariam por si mesmos são pessoalmente responsáveis pelos danos que, pelo seu egoísmo, permitiram que as outras pessoas chegasse.


A diferença, portanto, entre mediumidade e clarividência está perto da metade da coluna vertebral. É a diferença entre negativo e positivo; é a diferença entre a escuridão de um quarto onde se realiza, à meia-noite, uma sessão espírita e a cerimônia ao meio-dia num templo. "


Manly P. Hall, Anatomia Oculta do Homem 

terça-feira, 24 de junho de 2025

Doritos e M&M's com "selo da morte": o Texas...

 


Doritos e M&M's com "selo da morte": o Texas quer chocar, e o Brasil vai copiar?

Interessante que no sábado, Toddy atacava um pacote de salgadinhos e eu falei: _ mão colo chulézitos... Realmente não consumo, mais pelo cheiro que pelo gosto. Nunca fui consumidor, liberava para as crianças, porque... depois de ler este artigo me perguntei: _Por quê ?

Parece piada, mas não é. O senado do Texas decidiu que, se você quer vender um pacote de Doritos ou um saquinho de M&M's, terá que estampar na embalagem: "Isso aqui vai te matar. Coma sabendo disso." Sim, como se fossem maços de cigarro pós-Anvisa, os snacks preferidos da humanidade agora podem vir com um selo de "100% prejudicial à saúde".


A medida, que mistura preocupação legítima com histeria regulatória, levanta uma questão: e se o Brasil resolver importar essa ideia? O que acontece com as gigantes de alimentos, o marketing que nos convence de que "você não para quando abre um Doritos", e o compliance que precisa equilibrar lucro e (suposta) responsabilidade social?


O Texas deu o primeiro tiro. Quem será o próximo?


O Texas não está sozinho nessa cruzada anti-snack. Vários estados dos EUA e países europeus já discutem medidas semelhantes para combater a obesidade e doenças relacionadas a ultraprocessados. Mas o pulo do gato texano foi transformar a embalagem em um aviso de perigo, quase um "coma por sua conta e risco".


E se o Brasil seguir o exemplo? Imagine:


Cheetos com um "Contém química que seu avô não reconheceria como comida".


M&M's com "50% cacau, 50% arrependimento".


- Coca-Cola com "Uma lata = 10 minutos a menos na sua vida".

A indústria teria duas opções: reformular os produtos (e arriscar o sabor que vicia gerações) ou investir em um marketing tão criativo que faça você ignorar o aviso de morte.


O dilema do marketing: vender veneno com storytelling


Se a lei pegar, as agências de publicidade vão ter que trabalhar o dobro. Como vender um produto que o governo diz que vai te matar?


- Doritos: "A vida é curta. Que pelo menos seja crocante."


- M&M's: "Derreta na boca, não na expectativa de vida."


- Oreo: "O prazer proibido que não está nem aí para o seu colesterol."


A ironia é que, quanto mais a indústria for pressionada, mais ela vai apelar para o emocional. Se não pode negar que faz mal, vai vender a ideia de que "todo mundo merece um pecado diário".


E o Brasil? Vai aderir ao "terrorismo nutricional"?


Por aqui, a Anvisa já regula rótulos com advertências para altos teores de açúcar, gordura e sódio. Mas colocar um "mata 100%" seria um salto dramático.


O compliance brasileiro vai ter que decidir:


Ignora e paga multa?


- Reformula e perde o sabor que define a marca?


- Ou abraça a polêmica e faz campanhas do tipo "sim, é ruim, mas você vai amar"?


Enquanto isso, o consumidor fica no meio do fogo cruzado: entre a vontade de devorar um pacote de Ruffles e o peso na consciência de estar cometendo um "suicídio por sal".

O Texas acendeu o pavio, e o mundo está observando. Se a medida vingar, preparem-se para embalagens que parecem advertências de filme de terror e campanhas publicitárias que transformam culpa em desejo.


E você? Já parou para ler o que realmente está comendo? (Ou prefere não saber?)


Você sabia que as abelhas mais velhas...

 


Sabia que as abelhas mais velhas não regressam à colmeia à noite? Passam a noite em flores e, se tiverem a sorte de ver outro nascer do sol, retomam o seu trabalho trazendo pólen ou néctar para a colónia. Fazem-no sabendo que o seu fim está próximo. Nenhuma abelha espera morrer na colmeia, por isso não querem ser um fardo para as outras.

🐝🐝🐝 As abelhas têm sangue frio, como todos os insetos, mas dentro da colónia, formam um megaorganismo quente.

🐝🐝🐝 Algumas abelhas recolhem pólen, enquanto outras trazem néctar. Uma abelha polinizadora nunca troca de tarefa para recolher néctar e vice-versa.

🐝🐝🐝 Embora os dentes-de-leão sejam amarelos, o seu pólen fica laranja quando misturado com o néctar nas urnas das abelhas.

🐝🐝🐝 O recorde de uma colónia de abelhas a sobreviver ao inverno sem sair da colmeia para voos de limpeza é de 356 dias.

🐝🐝🐝 As abelhas podem ainda ser úteis aos humanos mesmo depois de mortas, pois são utilizadas para tratar dores nas articulações.

🐝🐝🐝 As abelhas nunca dormem. Obrigada, minhas abelhinhas abençoadas! 🐝❤

segunda-feira, 23 de junho de 2025

Filosofia Oriental Zen

 


"Para a maioria dos alunos da filosofia oriental, o Zen é uma estranha e austera escola de auto-disciplina, embalada no Oriente impenetrável e completamente além da compreensão do Homem Ocidental. Parece ser uma doutrina de contradições ensinada em enigmas. No entanto, é o caminho simples e directo que leva a acabar com o sofrimento. Disso Buda escreveu: "Tendo alcançado serenidade, tornamo-nos calmos de corpo e tranquilos de mente".


Não há maneira certa de definir o Zen, a própria palavra significa "meditação abstrata". Zen não é realmente uma religião, filosofia e ciência como interpretamos esses termos no Ocidente. No entanto, procura o objetivo que todas estas tentam alcançar. É a experiência imediata de uma existência que vai além da mente, e pela qual todos os hábitos e atitudes do indivíduo podem ser controlados e direcionados aos seus objetivos corretos, o conhecer aquilo que é eternamente Verdade.


Bodidharma foi o primeiro patriarca da seita Zen. No início do século VI este severo monge budista fez a longa e perigosa travessia da Índia para a China. Seus ensinamentos tiveram um efeito profundo e duradouro na cultura chinesa, e a seu tempo foi transmitido para o Japão, onde floresceu desde então. De acordo com o que Bodidharma disse originalmente, o Zen é transmitido sem qualquer referência às Escrituras Sagradas, mas deriva delas. É um perceber baseado somente em uma experiência íntima, e não depende de instrução oral ou escrita. Ele se ocupa totalmente da vida interior do indivíduo e leva à compreensão da própria natureza de cada um.


Porque o Zen não é baseado na autoridade de um professor ou ensino, deve resultar de descobertas que fazem as pessoas que refletem quando se cansa das desgraças. Essas descobertas são chamadas de experiências, e cada uma delas nasce da que o precede, exceto a primeira, que resulta simplesmente de perceber que nos faltou coragem e compreensão para viver vidas equilibradas. Toda experiência é comprovada ao progredir, de modo que em nenhum momento nos é necessário aceitar, ideia ou credo, que ainda não descobrimos ser verdadeiros. Assim, na verdade, nos guiamos e nos conduzimos a nós mesmos. Tudo o que precisamos é de sinceridade e um pouco de coragem, e eles se tornarão mais fortes à medida que sentimos seus benefícios.


Nossa descoberta dos valores práticos do Zen é desenvolvida de acordo com um plano de dez passos. A primeira experiência é uma necessidade urgente de compreender mais do que agora compreendemos. O segundo passo é a experiência que nos é possível alcançar de um grau de compreensão necessário para a nossa segurança interna. O terceiro passo é perceber que a paz interior só pode ser alcançada através do controle correto dos nossos pensamentos e emoções. O quarto passo é perceber que não pode ser melhorado o caráter sem autodisciplina. Quinto passo: vida mental, emocional e física pode ser trazida sob o controle de um propósito "iluminado". Sexto passo: é perceber que o controle sobre pensamentos e emoções pode ser obtido sem ênfase e tensão de qualquer tipo. Sétimo passo: é a experiência de que o controle correto torna possível a condição de completa paz interior, reduzindo gradualmente o poder dos fatores externos que alteram a paz interior. Oitavo passo: é a experiência de que através da quietude é possível se tornar receptivo a toda a beleza e sabedoria do Universo. Nono passo: é a experiência de que existimos eternamente no espaço, e que a verdadeira felicidade e paz da alma nos chegam pela completa aceitação do Plano Universal e das suas Leis. Décimo passo: é a experiência de que a consciência pura, além da vontade própria, e autopropósito, nos conduz à união com essa realidade inominável. "


Manly Palmer Hall, a Virtude Clara do Zen. 

O peso do coração


 No Antigo Egito, acreditava-se que, após a morte, o coração do falecido era pesado para determinar seu destino na vida após a morte. Esse julgamento, conhecido como "Pesagem do Coração", era realizado por Anúbis, o deus da mumificação e da vida após a morte.


Durante a cerimônia, o coração do falecido era colocado de um lado de uma balança, enquanto do outro lado estava a pena de Ma'at, a deusa da verdade, justiça e ordem cósmica. Se o coração fosse mais leve ou igual à pena, isso indicava que a pessoa havia vivido uma vida justa e poderia entrar no paraíso egípcio, conhecido como o Campo dos Juncos (Aaru). Porém, se o coração fosse mais pesado, significava que a pessoa havia cometido pecados, e sua alma seria devorada por Ammit, a deusa devoradora de almas, resultando em aniquilação eterna.


Esse ritual simbolizava a importância da moralidade e da justiça na cultura egípcia, refletindo a crença de que as ações de uma pessoa durante a vida determinavam seu destino eterno. A cena da Pesagem do Coração é frequentemente retratada em papiros funerários, como o Papiro de Hunefer, que ilustra Anúbis pesando o coração contra a pena de Ma'at, com Thoth registrando o resultado e Ammit aguardando para devorar o coração, caso fosse mais pesado.

Déboras e Desnudos: Quando o Corpo Cala a Voz - da série O Homem Sentado no Banco da Igreja.

 Hoje na consulta vi muitas mulheres, uma delas me chamou a atenção pois comentava sobre todas as pessoas que passavam pelo corredor dos ambulatórios, e um comentário dela foi sobre a roupa muito curta da moça que passou em seus saltos altos... e aí pensei: Vou de Débora — mulher que julgava, liderava, profetizava em um tempo de caos e covardia masculina. Sua figura é força e lucidez em meio à fraqueza institucional e espiritual. E o contraste com o que se vê hoje — tantas vezes o feminino usado como isca, moeda, vitrine — abre uma reflexão poderosa sobre o que se perdeu… e o que ainda pode ser resgatado.



Déboras e Desnudos: Quando o Corpo Cala a Voz

Por Abilio Machado 


O primeiro passo é onde colocar o homem sentado nesta crônica... Então hoje ele está sentado no banco de um ônibus do Moradias Bom Jesus rumo ao terminal urbano onde pegará outro ônibus rumo a capital. A cidade corre pela janela, mas seus olhos estão fixos no celular. Chegou uma notificação: pedido de amizade. Uma mulher, corpo curvado, olhar direto, lábios entreabertos. Uma legenda que mistura desejo e carência: “Aceita?”

Ele suspira fundo. Não há julgamento — só um cansaço antigo. Pensa em Débora. A juíza. A mulher que não precisou expor o corpo para ser ouvida. E se pergunta: 

_Onde foram parar essas vozes?

Débora surge em um tempo de colapso. Israel está sob opressão. Homens com espadas, mas sem coragem. Chefes de tribo com títulos, mas sem postura. É ela quem se levanta. Não com armas — mas com presença. Julga debaixo de uma palmeira. Ouve, discerne, fala. Quando convoca Baraque para lutar, ele hesita. E ela diz: “Tudo bem. Mas a honra não será sua.”


Débora não precisava gritar, nem seduzir. Seu valor estava na clareza. Sua força era sabedoria. Hoje, a mulher continua forte — mas muitas foram convencidas de que só serão vistas se forem desejadas, se forem sensuais, vemos isso mas fotos e poses. A voz perdeu espaço para a imagem. A palavra cedeu lugar ao filtro, ao botox, a lipo, aos métodos com silicone.


Vivemos a era da exposição sem escuta. As Déboras modernas estão aí, mas soterradas sob algoritmos que premiam a nudez e ignoram a profundidade, a entrevistas e programas que expõem suas intimidades. Não é um ataque ao corpo — o corpo é sagrado. Mas quando ele se torna o único meio de validação, já não liberta… acorrenta na ideologia e aprisiona no sistema da bolha.


O feminino foi sequestrado por uma indústria que finge empoderar, mas vende. Que promete liberdade, mas cobra padrão. E os homens? Confusos, ora seduzidos, ora ressentidos, ora cúmplices. Incapazes de distinguir admiração de consumo. Olham para as mulheres como se fossem vitrines: clicam, curtem, descartam ou se desconstroem, também para ter validade, fazer parte, ser pertença ao grupitcho de algum movimento tudo porque não foi preparado a ser homem.


Débora desafia isso.


Ela lembra que há um lugar onde o feminino e o masculino podem se encontrar sem se devorarem: o território da honra, mas cadê a honra nos dias de hoje? Porém... aibda há esperança de um lugar onde ela não precise se despir para ser ouvida. E onde ele não precise dominar para ser respeitado, onde não precise se tornar algo que não lhe é fiel a sua essência.


Talvez por isso o homem, naquele ônibus, não aceite o pedido. Não por moralismo. Mas por saudade. Saudade de uma mulher que o olhe nos olhos e diga: “Levanta. Vai à luta. Mas saiba que a vitória não será só sua, porque somos um, weareone.”

Weareone fica ecoando em seu cérebro...



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domingo, 22 de junho de 2025

ALEGRIA SUPREMA - da série de devocionais :Cicatrizes Sagradas: Devocionais de Cura e Redenção”

 



ALEGRIA SUPREMA 

— uma devocional poética

Inspirada em D&C 18:11–16, Tiago 5:20, e nas palavras de Cathryne Allen


Eis que o Senhor, nosso Redentor,

Sofreu a dor de todos os homens —

Não por glória, mas por amor.

Na carne, entregou-se à morte

Para que todo arrependido

Pudesse caminhar de volta à Vida.


E quão imensa é Sua alegria

Quando uma alma se volta a Ele,

Como um filho reencontrado,

Como uma ovelha acolhida

Em braços feridos — mas abertos.


Ah… e se grande é o gozo do Salvador,

Quão grande será o nosso

Se conduzirmos alguém a essa mesma luz?

Pois quem semeia fé, colhe eternidade.


Não morremos por ninguém,

Mas ao amar o errante,

Ao estender a mão ao perdido,

Ao guiar os olhos do irmão

De volta à esperança,

Tornamo-nos salvadores por amor —

Ecoando a missão d'Aquele

Que tudo entregou por todos.


Tiago escreveu:


> “Quem converte o pecador do erro

Salvará uma alma da morte

E ocultará uma multidão de pecados.”




Sim, porque ao resgatar o outro,

Também somos resgatados.

Ao acender uma luz na escuridão alheia,

Nos vemos iluminados também.


Oh, se pudéssemos amar como Cristo ama!

Se sentíssemos esse zelo ardente

Por cada alma que se afasta,

Por cada filho que se perde...


Quantas vezes choramos por aqueles que geramos?

Quantas orações sussurradas por quem amamos?

Quantos pedidos na eternidade

Para que cruzássemos seus caminhos aqui —

Para fortalecê-los, ensiná-los, salvá-los?


Penso nisso...

E penso no conselho de Joseph:


> “Desgastai vossas vidas em tal busca.”

E eu também creio.

Vale a pena. Sempre vale.





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Plantei a verdade no solo do coração,

Mas ela pesava demais para ser só minha.

Espalhei sementes de fé pelo caminho da humanidade,

Alimentei almas famintas por muitos anos...

E cada alma cuidada com amor e suor

Traçou um trilho de lágrimas felizes em meu rosto.



🕊️ Que nossa maior alegria seja esta:

Trazer almas ao Senhor — incluindo a nossa.

Amar como Ele amou. Ensinar como Ele ensinou.

Servir, mesmo quando dói. Crer, mesmo quando cansa.

Porque no fim, o Reino não foi feito para se entrar sozinho.


— Por Abilio Machado-especialista na Docência em Filosofia e Teologia. 

D'O enigma nazi de José Lesta

 

"Por volta do ano 1200 havia no Languedoc (Sudeste da França) uma estranha corrente religiosa. Seus seguidores eram chamados "cataros" ou "homens bons". Fundamentalmente maniqueístas, acreditavam que o mundo estava dividido em 2 correntes opostas: o bem e o mal. Apesar de pertencerem à Igreja de Roma, eles não acreditavam na morte de Jesus pelas mãos dos romanos, por isso nunca usaram o símbolo da cruz.


Os sacerdotes do movimento Cátaro eram chamados "os perfeitos" ou "homens puros". Com seus longos trajes pretos percorriam os caminhos por casais ajudando todos os que pedissem, tanto no trabalho do campo como no plano espiritual. Para este último, eles traziam sempre uma cópia do Evangelho de São João, o único verdadeiro para eles. Com essa filosofia de vida, unida à sua austeridade e total desapego das riquezas materiais, ganharam-se grandes simpatias, tanto dos cavaleiros e nobres como do povo plano, onde eram plenamente aceites.


No mundo de opressão, injustiças e sofrimentos da Baixa Idade Média, a sua atraente filosofia libertadora logo se espalhou por quase toda a Europa, contando com milhares de adeptos em França, Alemanha, Norte de Itália e Espanha, o que preocupou seriamente o poder de Roma. Se a isto unirmos o facto de algumas das suas mais profundas crenças se revelarem, como a de que Lúcifer, o portador da luz a que eles chamavam Luzbel, era um ser benfeitor para o homem, temos as razões pelas quais o Papa Inocêncio III os declarou seita. herética.


Assim, em janeiro de 1208 começa a cruzada albigense, o cerco e o genocídio dos mais importantes enclaves Cátaros. Para isso, o Papa contou com o apoio militar do rei de França, Henrique IV. A resistência Catara caiu cidade após cidade por mais de 40 anos. Por exemplo, o saque de Béziers estima-se que em um único dia foram passados à faca e queimados mais de sete mil almas entre homens, mulheres, crianças e idosos. Quando um dos cruzados perguntou ao Sumo Pontífice como distinguiriam os hereges dos cristãos, este respondeu: Matem-nos a todos, que Deus já separará os bons! ».


Finalmente, os últimos "homens puros" foram cercados no reduto-fortaleza de Montségur, nos arredores dos Pirenéus franceses. A montanha de Montségur, incrivelmente íngreme e cortada quase a faca, está coroada no seu topo por um castelo que no ano de 1243 era a capital do movimento herético. Rodeado por precipícios intransponíveis, sua conquista era quase impossível. Após 10 meses de luta, no interior do castelo ainda sobreviviam 500 pessoas rodeadas por 20 mil soldados que esperavam o momento da rendição.


Cátaros receberam armas, mantimentos e dinheiro de toda a Europa, possivelmente através de uma intricada rede de túneis que tinham construído no interior da montanha. Por esta mesma via, salvaram o tesouro Cátaro. Conforme consta hoje nas actas da Inquisição, em 1243 os cátaros Pierre Bonet e Matheus foram encarregados de salvar o tesouro material, constituído por grandes sacos de pedras preciosas e moedas de ouro. Entregaram tudo a Pons-Amaud de Castelverdun, senhor da região de Sabarthez, onde estão situadas as cavernas onde mais tarde se refugiariam os últimos cátaros.


Na noite de 16 março 1244, as hordas do Papa entraram em Montségur. Eles levaram todos os ocupantes acorrentados montanha abaixo para um descampado, onde os aguardava uma grande fogueira. Desde então é conhecido como Camp deis Cremats (Campo dos Queimados). 205 "perfeitos" e "perfeitos" começaram a entoar cânticos que não cessaram até que o fumo e o fogo acabaram com as suas vidas, como se pode ler nos arquivos da Inquisição. Estes mesmos documentos podem ler-se como na noite da queda de Montségur quatro corajosos cátaros cobertos de panos de lã foram descolados através de cordas do topo da montanha pela gargantal vertical de Lasset (a mais inacessível de Montségur), carregando com eles algo vital. importância. As atas só registam o nome de 3 deles: Amiel Alicart, Hugo e Poitevin. Horas mais tarde, e enquanto seus irmãos são queimados na fogueira, um fogo é aceso no cume de neve do monte vizinho de Bidorta, tal como eles tinham acordado. Sinal inequívoco de que o "tesouro espiritual" da fé Catara estava seguro. Mas se o ouro e a prata já tinham sido transferidos do castelo há quase um ano, em que consistia o chamado "tesouro espiritual"? Talvez se tratasse de documentos e do verdadeiro evangelho de São João que, segundo alguns historiadores, estava na posse dos cátaros. Ou talvez houvesse mais alguma coisa? Seria sobre o Santo Graal? "


Jose Lesta, o Enigma Nazi. 

sábado, 21 de junho de 2025

Ecos em mim do primeiro dia da Conferência da Estaca Campo Comprido/25



Ecos do Primeiro Dia da Conferência 

Por Abilio Machado 


O céu parecia mais limpo neste sábado, sim, um tanto preguiçoso,  fiz comidinha, fiz até gelatina, dobrei e guardei roupas e não podia de deixar de me preparar para ir a igreja, mesmo com minhas dores,  arrumei tudinho,  por incrível que pareça tomei banho hahahahaha. Logo ao chegar, os sorrisos se misturavam ao som de abraços e reencontros. Foi o primeiro dia da conferência da Estaca Campo Comprido, acontecendo este primeiro aqui na Ala Campo Largo — uma noite que começaria com vozes humanas, mas terminaria ecoando nos corações com ecos celestiais.

O inicio ganhou forma com o coral cantando música de elevação, depois vieram o testemunho de uma família. Não qualquer família, mas uma em que todos — pais e filhos — participam dos estudos, da partilha e do testemunho. As palavras deles não foram apenas ouvidas; foram sentidas. Mostraram que o evangelho em casa não é uma teoria, é prática diária: nas orações ao redor da mesa, nos sorrisos compartilhados entre tarefas e no respeito mútuo que cresce em solo sagrado, no seu solo sagrado do lar e do coração.

Falou-se de serviço. Não como um dever, mas como uma dádiva. A família foi retratada como o primeiro campo de missão, e servir juntos, a expressão mais pura da fé. No discurso a mãe relatou sobre os 4 filhos que foram a missão,  hoje o mais velho é bispo e a caçula está missionando. A palavra aqui sentida foi partilha...

O patriarca falou sobre a bênção patriarcal ser uma página do evangelho na vida de cada uma, que não é apenas um papel a ficar na gaveta empoeirando, é  para ser estudada e usada para direcionar sua vida. 

A bênção patriarcal é uma carta de amor pessoal de Deus para você. Nela, estão revelações do céu, promessas eternas e lembretes do seu valor diante do Pai Celestial.É um mapa espiritual — não do caminho mais fácil, mas do mais verdadeiro.

Leia-a com fé, viva-a com esperança e confie no que ela diz sobre quem você realmente é

Costa falou sobre os métodos que usa para evangelizar, pois a ele carecia fazer mais além do quanto já serve a igreja... 

O tema do perdão surgiu como um sussurro persistente — e necessário. A lembrança de que somos todos imperfeitos, e ainda assim, profundamente amados. O perdão não apenas reconcilia; ele liberta.

Perdoar não é esquecer, é escolher seguir em frente sem arrastar o peso da dor. É libertar o outro… e, sobretudo, libertar a si mesmo.

O perdão é um presente que oferecemos ao coração, quando já não queremos que ele sangre mais.

Nem sempre é fácil — mas é sempre divino.

Também se destacou a fidelidade ao dízimo e à contribuição do jejum. Não como mera obrigação, mas como demonstração de confiança e gratidão. Foi um lembrete de que, ao devolvermos uma parte, reconhecemos que tudo vem do Senhor e podemos ajudar aqueles que também precisam de ajuda e sustento. 

Falaram-nos de sermos discípulos — não apenas em discurso, mas em atitudes. Evangelizar nas pequenas ações, nos gestos silenciosos que apontam para Cristo.

Ser discípulo é mais que seguir — é viver como o Mestre viveu.

É carregar a cruz com amor, servir com humildade e permanecer firme mesmo quando o caminho aperta.

O discipulado começa nos pequenos gestos e se revela na grandeza de um coração disposto.

Não é perfeição… é constância. Não é brilho… é entrega.

Foi falado sobre o Sagrado, A Arca da Aliança não era apenas um objeto — era o símbolo da presença de Deus no meio do Seu povo.

Carregá-la exigia reverência, pureza e obediência, pois o sagrado não se trata com descuido.

Hoje, o sagrado habita em nossos corações e escolhas.

O que carregamos com honra revela o lugar que damos a Deus em nossa vida. 

E muito interessante o que o Pai Celestial tem feito comigo pois escrevi duas crônicas sobre o Sagrado, discipulado e dobre a Arca da Aliança. (Deixo os links no final)

E assim, entre testemunhos, sorrisos e lágrimas, aprendemos. O encontro terminou, mas algo ficou. Não no relógio, mas na alma. O tipo de aprendizado que transforma, que reconstrói. Como ver como a mãe que estava no mesmo banco que eu provocava a atenção das crianças dando palavras chave para que ao ouvir nos discursos  falassem a ela e ganhariam pontos para alguma coisa... Achei muito válido.

E tive uma companhia muito boa ao meu lado o caçula de Felipe: o molequinho, o pedaço de massinha tão usada que não dava forma mais e seus dois botões que hora viravam rodas e hora asas de avião...

A conferência começou com vozes humanas. Mas, ao final, ouvíamos algo mais — a suave confirmação de que estivemos, todos, em um pedaço do céu  ouvindo palavras de edificação.

Houve os abraços com as crianças e até foto com Elder Louza dos Setenta de Área e conversei rapidinho com seu neto por videochamada... Papai Noel recebeu a encomenda de uma bicicleta hohohohohoho...

Amanhã tem mais...


Links das crônicas sobre o Sagrado, discipulado  e da  A Arca da Aliança 
- https://ensinamentosdopapainoel.blogspot.com/2025/06/a-arca-da-alianca-o-que-carregamos-como.html 
-https://ensinamentosdopapainoel.blogspot.com/2025/06/o-discipulo-ou-o-doutrinado.html
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Javé

 


Javé (em hebraico: יהוה) — YAHWEH) foi o deus nacional dos reinos de Israel e Judá, ambos reinos coexistiram durante a Idade do Ferro no Levante. Suas origens exatas são contestadas, apesar de remontarem à Idade do Ferro primitiva e até à Idade do Bronze tardia: seu nome pode ter começado como um epíteto de El, o principal deus do panteão cananeu da Idade do Bronze, mas as mais antigas menções plausíveis de Javé estão em textos egípcios que se referem a um nome de local de sonoridade semelhante associado aos nômades shasu do sul da Transjordânia.

Javé é frequentemente invocado em textos mágicos greco-romanos que datam do século II a.C. até o V d.C., mais notavelmente nos Papiros Mágicos Gregos, sob os nomes Iao, Adonai, Sabaoth e Eloai. Nesses textos, ele é frequentemente mencionado ao lado de divindades greco-romanas tradicionais e também divindades egípcias. Os arcanjos Miguel, Gabriel, Rafael e Uriel e os heróis culturais judeus, como Abraão, Jacó e Moisés, também são invocados com frequência. A ocorrência frequente do nome de Javé deve-se provavelmente a magos gregos e romanos que procuram tornar seus feitiços mais poderosos através da invocação de uma prestigiosa divindade estrangeira.

Uma moeda cunhada em Pompeia para celebrar a conquista da Judeia mostra uma figura de joelhos agarrando um galho com as palavras escritas BACCHIVS IVDAEVS, ou "o Baco judeu". De maneira similar, Tácito, João Lídio e Cornélio Labeo, todos identificam Javé com o deus grego Dionísio. Os próprios judeus frequentemente usavam símbolos que também eram associados a Dionísio, como cílices, ânforas, folhas de hera e cachos de uvas. Em sua Quaestiones Convivales, o escritor grego Plutarco escreve que os judeus saúdam seu deus com gritos de "euoi" e "sabi", frases associadas com a adoração de Dionísio. De acordo com Sean M. McDonough, os falantes de grego podem ter confundido palavras aramaicas como sabbath, aleluia ou mesmo possivelmente alguma variante do nome Javé para termos mais familiares associados a Dionísio.

O mundo pode tremer, porém o Evangelho continuará firme....


 Irmãos e irmãs, como pais e discípulos de Cristo, uma das coisas mais difíceis que enfrentamos é explicar aos nossos filhos a tristeza e o conflito que vemos no mundo. Guerras estão acontecendo, corações estão sofrendo e a paz parece distante. Mas mesmo nestes tempos sombrios, temos a luz do evangelho para nos guiar. 🥺


✅ O Élder Jeffrey R. Holland ensinou: “No evangelho de Jesus Cristo, vocês têm ajuda de ambos os lados do véu e nunca devem se esquecer disso. Quando a decepção e o desânimo vierem, lembrem-se e nunca se esqueçam de que, se nossos olhos pudessem ser abertos, veríamos cavalos e carruagens de fogo até onde a vista alcança.”


Devemos ensinar aos nossos filhos que, enquanto o mundo se enfurece, Cristo é o nosso refúgio. Como diz em 3 Néfi 22:10:


Pois as montanhas se afastarão e os outeiros serão removidos, mas a minha bondade não se desviará de ti, nem o convênio da minha paz será removido, diz o Senhor que tem misericórdia de ti.”


 ✅ O Élder Dieter F. Uchtdorf disse certa vez: “Ao imitarmos Seu exemplo perfeito, nossas mãos podem se tornar Suas mãos; nossos olhos, Seus olhos; nosso coração, Seu coração.” Sejamos a paz que nossos filhos precisam. Em nossos lares, que haja oração. Em nossos corações, que haja confiança. E em nossas palavras, que haja esperança. 🙏


O mundo pode tremer, mas o evangelho permanece firme. E com Jesus Cristo, podemos olhar para o futuro com fé — não com medo.


Ensinemos aos nossos filhos que, embora o mundo possa estar abalado, Deus ainda está no controle. Que Jesus Cristo, o Príncipe da Paz, venceu o mundo (João 16:33).


Deixe-os saber que nem sempre entendemos por que tais coisas acontecem, mas podemos escolher responder com fé, oração e compaixão.

sexta-feira, 20 de junho de 2025

Fé Verdadeira a quem pertence?



Sempre existiu em cada ser em tentar provar que a forma do outro crer ou de sentir é errada e a sua é a correta e verdadeira... e aqui algumas palavras sobre o pensamento de Boehme... Para você refletir comigo:

FÉ VERDADEIRA

Com relação à distinção entre fé e crença, Jacob Boehme diz:
“A crença histórica não passa de uma opinião baseada nas explicações da letra da palavra escrita que se adota, uma opinião adquirida nas escolas, ouvidas pelo ouvido externo e que produzem dogmatas, sofistas e palpiteiros da letra.
A Fé Verdadeira resulta da direta percepção da verdade, ouvida e compreendida pelo sentido interno, ensinada pelo Espírito Santo e produzida pelos teósofos e servos do Divino Espírito”.

PECADO

Quanto à questão do pecado, se o homem pode ou não ser perdoado por padre ou pastor, a opinião de Boehme não deixa dúvidas:
“Nenhum pecado pode ser retirado através da absolvição sacerdotal.
Se o Cristo ressuscitar no coração o velho Adão está morto e com ele todos pecados cometidos.
Quando o sol surge, a noite é engolida pelo dia e não mais existirá.
Finjam, gritem, chorem, cantem, preguem e ensinem o quanto quiserem.
Mas de nada irá adiantar enquanto o mal existir no seu coração.
Se eu me confessar durante 1000 anos e tiver um sacerdote para me absolver todos os dias e além disso receber o sacramento a cada quatro semanas, de nada vai adiantar se eu não tiver o Cristo em mim.
Um animal que vai à igreja sai um animal, não importa a que cerimônia ele tenha assistido.
Os cristãos modernos possuem um templo de pedras, onde servem a deusa da vaidade, onde se enganam, onde as pessoas exibem as suas melhores roupas e o pregador fala aquilo que aprendeu em teoria".

IGREJA DO CRISTO

"O verdadeiro Cristão tem a sua igreja na Alma onde ele prega e escuta.
A sua igreja está com ele e está nele onde quer que ele vá, pois ele está sempre na sua igreja.
Esta igreja é o Templo do Cristo, onde o Espírito Santo prega a todos os seres e em tudo o que faz ouve o Sermão de Deus. 
O verdadeiro Cristão não pertence a nenhuma seita particular.
Mas ele pode participar de cerimônias de qualquer seita sem pertencer a nenhuma delas.
Ele possui uma ciência única que é a do Cristo interior, porque ele só tem um desejo no coração que é fazer o bem.
Olhe para as flores do campo.
Cada uma possui o seu atributo particular, no entanto elas não brigam e nada disputam.
Elas não disputam a posse do raio de sol ou da chuva; não brigam por causa de cores, perfumes e sabores.
Cada uma cresce de acordo com a própria natureza.
O mesmo ocorre com os filhos de Deus.
Cada um possui os próprios dons e atributos, mas todos surgem do mesmo Espírito.
Eles apreciam os dons e louvam a sabedoria.
O que vem Daquele Ser de quem tiveram a sua origem.
Por que eles iriam disputar as qualidades Dele, cujos atributos estão manifestados neles mesmos?
Todos nós temos uma única ordem à qual pertencemos.
A única regra dessa ordem é realizar a Vontade de Deus.
O que é ficar quieto e servir como o instrumento através de que Deus possa realizar a Sua Vontade.
O que Deus semeia e manifesta nós devolvemos à Ele com os próprios frutos.
O reino do Céu não está baseado nas opiniões e crenças autorizadas, mas enraíza-se no próprio Poder Divino.
O nosso objetivo maior deve ser possuir o Poder Divino dentro de nós.
Porque se o possuímos a busca científica será uma mera brincadeira das faculdades intelectuais com que nos distraímos.
Pois a verdadeira ciência é a Revelação da Sabedoria de Deus na própria mente humana.
Deus manifesta a Sabedoria através dos Seus filhos.
Assim como a terra manifesta os seus poderes através da produção de flores e frutos.
Portanto, que cada um fique contente com o próprio dom e aprecie os dons dos outros.
Por que tudo precisa ser semelhante?
Quem condenaria os pássaros da floresta por não cantarem no mesmo tom?
Cada um louva o Criador ao seu próprio modo.
No entanto, o Poder que os permite cantar emana de uma mesma e única Fonte“.

Fonte: "Caminho Para Cristo", de Jacob Boehme.

Deus Cumpre Suas Promessas

 



Quer pregar um sermão temático sobre como Deus cumpre suas promessas? Esse esboço de sermão fala sobre a promessa que Deus cumpriu quando Jesus ressuscitou e como somos encorajados por isso.



TEMA do Sermão: Deus Cumpre Suas Promessas

TEXTO do Sermão: Mateus 28:1-10

“E, indo elas a dar as novas aos seus discípulos, eis que Jesus lhes sai ao encontro, dizendo: Eu vos saúdo. E elas, chegando, abraçaram os seus pés, e o adoraram. Então Jesus disse-lhes: Não temais; ide dizer a meus irmãos que vão à Galiléia, e lá me verão.”



Introdução (Deus Cumpre Suas Promessas)

Todos nós precisamos ser encorajados de tempos em tempos. Li sobre um jornaleiro que, para seu próprio divertimento, escreveu um bilhete para vinte de seus amigos com apenas uma palavra. “Parabéns”.

Nenhum deles tinha feito nada em particular que ele achasse que merecesse um comentário de felicitações, ele só queria ver a reação deles. Todos os vinte retornaram uma nota de agradecimento sem questionar por que a mensagem havia sido enviada. Todos nós precisamos de encorajamento.

Os discípulos certamente precisavam de algum encorajamento após os eventos do Calvário. Todas as suas esperanças e sonhos pareciam desmoronar a cada golpe do martelo que pregou Jesus na cruz. Mas, como diz o compositor, então veio a manhã.

A manhã da ressurreição trouxe a eles a percepção de que Jesus não estava mais morto. Que Ele ressuscitou, exatamente como Ele havia dito.

Esse mesmo encorajamento pode ser nosso hoje ao considerarmos o que a ressurreição de Cristo significa para nós.

I. Significa que nossa fé não é em vão

A. As decepções são muitas.

Há muitas pessoas procurando por algo ou alguém em quem acreditar.

Considere a última das tragédias que foi encontrada esta semana. A esperança deles em algo que não era real.

Isso traz à mente os muitos desencantados do passado que seguiram os homens e foram recebidos com morte e grande decepção.



B. Mas Deus Cumpriu Sua Promessa!

Os discípulos sentiram que tudo estava acabado agora. Eles viram os milagres, ouviram Sua mensagem e O aceitaram como o Filho de Deus. Mas quando eles O viram pregado na cruz, sua fé desmoronou.

A mensagem do anjo para as mulheres no túmulo foi simples: “Ele não está aqui, pois ressuscitou como disse.”

Deus cumpriu Sua promessa. Lembra do que Ele disse em João 2:19: “Jesus respondeu, e disse-lhes: Derribai este templo, e em três dias o levantarei.”



C. Encorajamento de Suas promessas.

Aqueles discípulos que estavam atrás das portas com medo do que poderia acontecer com eles creram nas promessas de Deus.

“Chegada, pois, a tarde daquele dia, o primeiro da semana, e cerradas as portas onde os discípulos, com medo dos judeus, se tinham ajuntado, chegou Jesus, e pôs-se no meio, e disse-lhes: Paz seja convosco.” (João 20:19).

Ver seu Senhor ressuscitado devolveu a esperança que haviam perdido. Veja o que diz em Romanos 1:4:

“Declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos, Jesus Cristo, nosso Senhor.”

Hoje, quero te encorajar dizendo: Servimos a um Salvador vivo. Ele está vivo e cumpre Suas promessas para nós. Ele não apenas está vivo, mas está voltando para nos receber para Si mesmo.



II. Significa que nossa vida não termina com a sepultura

A. A pessoa sem Cristo não tem esperança.

Para aqueles que não conhecem Jesus Cristo como seu Salvador pessoal, eles vivem com medo da morte. Pense nos milhões que são gastos em pesquisa e desenvolvimento para que as pessoas possam viver mais.

Se os cientistas descobrissem uma maneira de garantir que viveríamos mais, eles poderiam cobrar o preço que quisessem e as pessoas pagariam por isso. Mas, deixe-me falar de uma maneira que é gratuita!

B. A vida eterna pode ser sua.

“Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá; E todo aquele que vive, e crê em mim, nunca morrerá. Crês tu isto?” (João 11:25-26).

É uma questão de fé. Se você colocar sua fé em Jesus Cristo, arrependendo-se de seus pecados e confiando em Sua obra consumada no Calvário… você pode ter a vida eterna! Vejamos então Romanos 10:9-10 que diz:

“A saber: Se com a tua boca confessares ao Senhor Jesus, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, serás salvo. Visto que com o coração se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação.”

Não há outro meio de salvação. Jesus não é um caminho, mas, Ele é o único caminho!



III. Isso significa que nosso amanhã será melhor do que hoje.

A. O Calvário não foi o fim da história.

Tenho certeza de que os inimigos de Cristo pensaram que tudo estava acabado naquela época. Sem dúvida, o diabo pensou que tinha vencido.

Até mesmo Seus próprios discípulos pensaram que estava acabado. Mas Deus cumpriu Sua promessa, embora estivesse escuro naquele dia em que Jesus foi crucificado, seria mais claro na manhã em que a pedra fosse removida.



B. Mas o alvorecer da manhã da ressurreição deixou claro.

Toda a tristeza dos discípulos foi tragada pela alegria daquela manhã de ressurreição.

Esta vida pode nos encher de tristeza, mas conhecer Jesus Cristo como nosso Senhor e Salvador transformará toda a tristeza em alegria.

Veja, eu posso morrer fisicamente… mas viverei para todo o sempre… porque Deus cumpre Suas promessas. Vejamos, então, João 14:1-3 que diz:

“NÃO se turbe o vosso coração; credes em Deus, crede também em mim. Na casa de meu Pai há muitas moradas; se não fosse assim, eu vo-lo teria dito. Vou preparar-vos lugar. E quando eu for, e vos preparar lugar, virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.”



Conclusão deste Sermão (Deus Cumpre Suas Promessas)

Você crê em Deus hoje? Você pela fé aceitou Jesus Cristo como seu Salvador? É disso que se trata a vida.

Chegar ao ponto de compreender nossa necessidade de um Salvador. Aceitar que Deus fez provisão para nós ao dar Seu Filho unigênito para morrer em nosso lugar. E vivendo nossas vidas para Ele.

Então, você já entregou sua vida a Cristo? Você precisa de encorajamento hoje? Pois, tenha certeza de uma coisa, Deus cumpre Suas promessas! Ele não nos falhará.

Veja dicas para se livrar das dívidas e usar bem o crédito Especialistas dão dicas para sair do vermelho.


 

Veja dicas para se livrar das dívidas e usar bem o crédito Especialistas dão dicas para sair do vermelho. É fundamental planejar gastos e usar bem o crédito. 

 Por Anay Cury e Gabriela Gasparin Do G1.

 Para ficar longe das dívidas e manter-se “financeiramente saudável”, a dica unânime entre especialistas é fazer um planejamento mensal das despesas previstas e dos rendimentos recebidos. “É preciso fazer um orçamento sempre, incluindo todos os gastos, toda a renda, separar uma quantia desse saldo para a poupança e deixar uma margem de segurança para imprevistos. 

O que sobrar disso, o consumidor pode pensar em novos gastos. Tem que pensar como se fosse uma empresa, que tem receitas e despesas“, diz o economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Marcel Solimeo. “A pessoa tem que entender o seguinte: se ela está enrolada, só há duas receitas – ou ganhar mais ou gastar menos”, afirma Fabio Gallo Garcia, professor de finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Pontifícia Universidade Católica (PUC). 

 OITO PASSOS PARA SE LIVRAR DAS DÍVIDAS 

 1) Calcule o tamanho da dívida Peça à empresa ou ao banco que concedeu o empréstimo um demonstrativo com os valores discriminados da dívida total. O ideal é ter os documentos com os valores de todas as dívidas adquiridas. 

 2) Cheque os valores a serem pagos Avalie quais são as taxas e valores cobrados junto com as dívidas. Veja se todas as cobranças estão dentro do estabelecido no contrato, inclusive a taxa de juros. É possível que haja cobranças indevidas. Caso tenha dificuldade em fazer essa avaliação, procure especialistas ou órgãos de defesa do consumidor para ajudar. 

 EDUCAÇÃO FINANCEIRA E PREVIDENCIÁRIA OITO PASSOS PARA SE LIVRAR DAS DÍVIDAS 

 3) Renegocie Com os valores da dívida em mãos, retorne ao local em que ela foi adquirida e peça uma renegociação. Chore por descontos, melhores juros e prazos maiores, pois o credor tem interesse em receber o dinheiro. 

 4) Busque empréstimos mais baratos Outra opção é pesquisar um empréstimo mais barato. Se a dívida é no cartão de crédito ou no cheque especial, que têm juros altos, pesquise outras taxas, como as do crédito consignado, que costumam ser menores. Feito isso, quite a outra dívida e organize-se para pagar a nova. Também é possível fazer acordos com parentes para emprestarem o dinheiro. 

 5) Organize o orçamento Paralelamente ao cálculo e pagamento da dívida atual, é preciso organizar o orçamento para não fazer novas dívidas. Calcule quais são as despesas e ganhos mensais e coloque tudo no papel. 

 6) Corte gastos Considere quais são os gastos essenciais (como alimentação do dia a dia), os básicos (como despesas com moradia), os contornáveis (que trazem benefícios, mas podem ser descartados, como academia) e os desnecessários (que não fazem falta no dia a dia). Corte primeiro os gastos desnecessários, passando depois para os demais, se for preciso. 

 7) Busque alternativas de renda Se mesmo com os cortes ainda estiver difícil manter as despesas mensais, busque alternativas de renda, como dar aulas, vender produtos etc. Avalie bens que possam ser vendidos, como carro, terreno e joias, para ajudar ou no pagamento da dívida ou nos gastos do dia a dia que não podem ser cortados. 

 8) Eduque-se financeiramente 

-Organize-se financeiramente para não voltar a ficar endividado. 

-Fazer um orçamento mensal e anual é indicado. 

-Use o cartão de crédito de forma inteligente, ou seja, para organizar as finanças e concentrar o pagamento das contas mensais. 

-Organize-se para pagar sempre todo o valor da fatura, e não somente o valor mínimo. 

-O cheque especial deve ser usado apenas em casos de emergência, como gastos com saúde. 

 Fonte: Fabio Gallo Garcia, professor de finanças da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e da Pontifícia Universidade Católica (PUC) e Carlos Daniel Coradi, da EFC Engenheiros Financeiros & Consultores.

 Organização 

 Uma dica na hora de organizar o orçamento é classificar as despesas por ‘importância’, diz Gallo. 

O especialista faz a seguinte separação: gastos essências (como alimentação do dia a dia), os básicos (como despesas com moradia, água e luz), os contornáveis (que trazem benefícios, mas podem ser descartados, como academia) e os desnecessários (que não fazem falta no dia a dia, como a assinatura de uma revista que quase nunca é lida). “Os gastos desnecessários são aqueles que você realmente vai se perguntar porque está gastando dinheiro com isso”, explica. 

 Eliminando dívidas 

 Para Carlos Daniel Coradi, da EFC Engenheiros Financeiros & Consultores, o endividado deve somar todos os bens que possui, como casa, carro, terrenos, para saber o quanto valem e, se necessário, abrir mão de alguns deles.

 “Se estiver muito embaraçado, pode pedir a ajuda de um contador”, afirma. Para quem já está inadimplente, os especialistas sugerem tentar renegociar a dívida com o credor. 

“Procurar a empresa é uma boa coisa se fazer. Há bancos que permitem a renegociação pelo site. A pessoa nem precisa ir à agência. Todo credor está interessado em receber. É melhor, de repente, receber menos, em mais tempo, do que não receber nunca”, explica Carlos Henrique de Almeida, assessor econômico da Serasa Experian. 

 Fazer novos débitos para quitar os antigos só é vantajoso se o novo empréstimo for mais barato do que o antigo. “Não há pior maneira de se pagar dívidas fazendo outras. Isso só vale se o consumidor tiver condições de, por exemplo, contratar um crédito consignado, que tem taxas menores, para pagar o cheque especial ou o cartão de crédito, que são dívidas crescentes”, diz Almeida. 

 Mantendo o orçamento - evite novas dívidas Com as dívidas encaminhadas, é preciso cuidado para não entrar outra vez no vermelho. 

“Não adianta renegociar só por renegociar e já começar a fazer novas dívidas. Terminou de pagar, é preciso seguir a dica do orçamento e não fugir do que está previsto nele”, alerta Solimeo, da ACSP. 

 A utilização do crédito deve ser feito de forma sustentável, segundo os especialistas ouvidos pelo G1: o parcelamento do cartão de crédito e o uso do cheque especial, por exemplo, devem ser feitos em casos de “emergência”, de acordo com Almeida, não como meio de pagamento das despesas. 

“O crédito pode ser usado, mas tem que ter claro o limite, porque pode virar uma bola de neve”, alerta. Fabio Gallo ressalta, ainda, que o cartão de crédito pode até ser usado ao favor do consumidor, desde que administrado corretamente. Isso porque é possível concentrar o pagamento de gastos extras para saber o quanto eles representam como um todo no orçamento do mês. 

 “Desde que o consumidor entenda o cartão de crédito, ele pode consolidar os gastos nele, sabendo que dia ele vence. [O cartão] pode ser usado até para os pequenos pagamentos”, sugere. Para passar longe da inadimplência, Solimeo aconselha os consumidores a não comprarem por impulso e a pagarem suas compras à vista ou no menor número possível de parcelas. “Mas, para isso, o orçamento da família deve ser considerado.” 

Segundo o economista, não adianta o consumidor pagar à vista, por exemplo, e não ter dinheiro para o resto das despesas do mês. Educação financeira Para o educador e terapeuta financeiro, presidente do Instituto DSOP de Educação Financeira, Reinaldo Domingos, é preciso que os consumidores racionalizem seus gastos e evitar as despesas, poupando seus recursos, como uma forma de realizar “sonhos”, como a compra de um carro ou mesmo da casa própria. 

 “É preciso começar a repensar os gastos dentro da própria casa, economizando energia, por exemplo. Uma televisão em stand by, por exemplo, consome R$ 6 por mês. Não custa ao consumidor tirar o plugue da tomada”. 

O ideal, na opinião do especialista, é trabalhar a educação financeira com toda a família, inclusive com as crianças. “Em vez de a família se reunir para dizer que os gastos terão de ser cortados, é preciso fazer diferente: falar sobre sonhos. Pensar juntos quais são os sonhos de curto, médio, longo prazo que as pessoas têm e o que pode ser feito para alcançá-los. 

É uma troca, poupar para realizar sonhos. Temos que criar o ciclo da saúde financeira. Inadimplência é falta de organização, metodologia”, diz Domingos. Fonte: G1/Economia

A reação à postagens...



 Cada pessoa reage de maneira única a uma postagem, e essa reação pode variar consideravelmente com base no equilíbrio emocional de cada um. Quando alguém recebe uma mensagem, seja ela positiva ou crítica, a interpretação pode ser moldada pelo estado emocional do momento, mesmo a mensagem sendo um misto de auto avaliação e pontuação do sistema cíclico da Constelação Sistêmica.


Para alguns, uma crítica construtiva é vista como uma oportunidade de crescimento. Essas pessoas tendem a interpretar a mensagem com uma atitude aberta e curiosa, buscando entender como podem melhorar e aprender com o feedback recebido. A habilidade de aceitar críticas construtivas está intimamente ligada ao equilíbrio emocional, que permite que a pessoa mantenha a calma e a racionalidade diante de comentários que poderiam ser percebidos como negativos.


Por outro lado, indivíduos que estão emocionalmente desequilibrados ou se sentem inseguros podem interpretar a mesma mensagem de maneira defensiva. Nesse caso, uma crítica construtiva pode ser vista como um ataque pessoal, provocando reações negativas, como raiva ou tristeza. Esse tipo de resposta é muitas vezes resultado de um estado emocional frágil, onde a pessoa não consegue separar o feedback do seu valor pessoal. Quase sempre levado mais ao pré conceito ao mensageiro que lhe faz perder a essência da mensagem enviada.


Portanto, o modo como recebemos e interpretamos uma postagem depende profundamente do nosso equilíbrio emocional. Desenvolver a capacidade de regular as emoções e manter uma perspectiva positiva pode transformar críticas em valiosas oportunidades de crescimento sempre será um ato fundamental para o aprendizado, equilíbrio sociopoliticoespiritual.


Sei que é difícil, mas há compreensão.


Paz profunda ✌ 🙏 🙌 🎅 

🎅Paz profunda🎅


#crítica #aprendizado #equilíbrioemocional #crescimentopessoal #desenv#sociopoliticoespiritual1icoespiritual

quarta-feira, 18 de junho de 2025

Corpus Christi: Tapetes que Enfeitam o Vazio... da série O Homem Sentado no Banco da Igreja...

O homem está sentado na calçada de paralelepípedos de uma rua histórica, veio cedinho ver os grupos fazendo sua parte no comprido tapete... E observando os fiéis que começam a surgir de todos os lados passando sobre os tapetes de serragem, feitos com esmero. Antes da procissão as fotos para as redes sociais. Ele está ali, descalço. Não por fé, mas por cansaço. Ele não veio para desfilar. Veio para observar a tradição e pensar.




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Corpus Christi: Tapetes que Enfeitam o Vazio

Por Abilio Machado 


Todo ano, o mesmo ritual:

os fiéis amanhecem nas ruas para fazer tapetes coloridos. 

Ele lembra já participou nos tempos de juventude marial vicentina... 

Cores vibrantes.

Formas religiosas.

Cristos, cálices, pães e uvas em serragem perfumada.

Mais tarde outras imagens foram acrescentadas, algumas de cunho sociais e outras apenas para que seu espaço reservado seja mais bonito que do outro movimento ou pastoral...


É bonito.

É simbólico.

É tradição.


Mas o homem sentado pensa:

quando foi que a fé passou a depender tanto da estética?


A festa de Corpus Christi nasceu no século XIII,

quando uma freira belga, Juliana de Cornillon, da ordem agostiniana,

que vivia no convento de Mont Cornillon, em Liège,

teve uma visão de uma lua cheia com uma mancha escura —

símbolo de que faltava algo na vida espiritual da Igreja.


Essa “mancha” era a ausência de uma festa dedicada exclusivamente à Eucaristia.

Juliana, em seus êxtases, dizia que o corpo de Cristo precisava ser celebrado não só na dor da Quinta-feira Santa,

mas também na glória do sacramento.


Sua visão foi desacreditada por muitos.

Mas um de seus defensores se tornaria Papa:

Urbano IV,

que oficializou a solenidade em 1264.


E então vieram os tapetes. Lindos e criativos...


Sinalizam o caminho por onde Cristo vai passar — mas o homem no banco se pergunta:

Cristo ainda quer passar por esses caminhos?


Pelo simples fato de que hoje, o corpo de Cristo é outro.


É o pobre que a igreja rejeita.


É a mulher que sofre abuso dentro da instituição.


É o jovem que busca sentido e recebe slogans.


É o doente que recebe orações em vez de apoio real.


É o marginalizado que não cabe no tapete limpo da procissão.


Será que o Corpo de Cristo se reconheceria nessa celebração?

Ou se esconderia nas sombras das sacristias, envergonhado da pompa feita em Seu nome?


O homem na calçada assiste em silêncio.

As pessoas passam, rezam, tiram fotos.

E ele se pergunta:

quantos aqui sabem o que estão celebrando?

Quantos vieram por devoção?

Quantos por hábito?

Quantos por medo de perder pontos com Deus?


Corpus Christi significa “Corpo de Cristo”.

Mas nos acostumamos a um Cristo desencarnado, litúrgico, decorativo.

O Corpo virou símbolo.

Virou objeto de manipulação.

Virou marca institucional.


Enquanto isso, o verdadeiro Cristo…

Ainda caminha descalço entre os cacos da humanidade, esperando que alguém O veja fora dos tapetes.

Você consegue enxergá-LO ?!


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Historicidade:


🕊️ Santa Juliana de Cornillon (também conhecida como Juliana de Liège)


Informações principais:


Nome: Juliana de Cornillon

Nascimento: Cerca de 1192

Local: Região de Liège, atual Bélgica

Ordem religiosa: Agostiniana, pertencente ao convento de Mont Cornillon, nos arredores de Liège

Vida: Era órfã e foi educada por freiras agostinianas. Tornou-se monja e, mais tarde, prioresa do convento.


A visão:


Juliana teve visões místicas que a marcaram por toda a vida.

A mais famosa delas foi a de uma lua cheia com uma mancha escura, que ela interpretou como um sinal da ausência de uma celebração específica dedicada ao Santíssimo Sacramento (o corpo e o sangue de Cristo).

Ela acreditava — e ensinava — que o amor eucarístico merecia uma solenidade própria, além da Quinta-feira Santa, que era marcada pela dor e pelo luto.


Influência:


A ideia encontrou resistência inicialmente, mas ganhou força com o apoio de teólogos e clérigos locais, incluindo Jacques Pantaléon, que anos mais tarde se tornaria o Papa Urbano IV.

Em 1264, Urbano IV instituiu oficialmente a festa de Corpus Christi para toda a Igreja Católica, por meio da bula Transiturus de hoc mundo.


Curiosidade:


A cidade de Liège comemorava Corpus Christi antes mesmo da oficialização papal, tornando-se o berço histórico da celebração.


#CorpusChristi #TapetesETradição #FéSemEncenação #CristoForaDoTemplo #CorpoQueDói #HomemNoBanco #ReligiãoDecorativa #DevoçãoOuDesfile #CrônicaPsicoteológica #CristoEntreNós #TapetesColoridosVidasApagadas #SantaJulianaDeCornillon #VisãoQueVirouRito



A Panasonic e seu criador.

 “Eu não sabia ler nem escrever bem… mas construí uma das maiores empresas de tecnologia do mundo.”🔌🏭



Minha infância foi uma tempestade. Aos 9 anos, abandonei a escola para trabalhar como aprendiz em uma loja de bicicletas. Minha família era pobre e a educação era um luxo que eu não podia pagar. Minhas mãos se tornaram minhas professoras. Eu tinha uma curiosidade infinita sobre como as coisas funcionavam. E quando descobri a eletricidade, eu soube: este era o futuro que eu queria ajudar a construir. ⚙️🧒


Anos depois, trabalhando como operário de fábrica, inventei um plugue elétrico mais seguro e eficiente. Meus chefes não acreditaram — rejeitaram minha ideia de cara. Então, pedi demissão. Com quase nada além de esperança, comecei a fazer plugues em casa com minha esposa e meu cunhado. Não tínhamos ferramentas, nem clientes, apenas fé. Às vezes, não vendíamos um único parafuso. Mas não desistimos. 💡🛠️


Aos poucos, esses plugues começaram a vender. Em 1918, fundei minha própria empresa: Matsushita Electric. O mundo nos conheceria mais tarde como Panasonic. Sobrevivemos a terremotos, guerras, bombardeios e crises econômicas... mas nunca parei de sonhar em ajudar as pessoas com tecnologia útil. Rádios, TVs, eletrodomésticos — até baterias de carro surgiram. 📻🌍


“A pobreza me ensinou a criar com pouco. O fracasso me ensinou a perseverar. Mas a visão é o que me manteve em frente.”🔋🔥


– Konosuke Matsushita

Quando Cada Um Faz o Que Quer: A Alma Seu Juiz... da série O Homem Sentado no Banco da Igreja!

Hoje ele está nu. Sentado entre as pedras de um riacho, o corpo arqueado, os ombros expostos. A água despenca fria sobre suas costas como se o tempo inteiro o repreendesse. Não há ninguém por perto. Só ele, a natureza e a vergonha de perceber-se entregue aos próprios impulsos. O homem está sendo surrado pela verdade líquida — e não tenta se esquivar. Pensa nos tempos dos juízes… e se reconhece neles.




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Quando Cada Um Faz o Que Quer: A Alma Seu Juiz...

Por Abilio Machado 


Após a morte de Josué, não houve mais liderança unificada. A geração que conhecera o deserto havia morrido, e os filhos da promessa cresceram em conforto. Terra dividida, povo disperso. O texto diz: “Naqueles dias, não havia rei em Israel, e cada um fazia o que parecia certo aos seus próprios olhos.”


Parece uma celebração da liberdade. Mas foi o prenúncio do caos.


O povo se afastava, era oprimido, clamava a Deus, recebia um juiz libertador, voltava ao equilíbrio… e então caía de novo. O ciclo se repetia. E não é exatamente isso que vivemos, século após século?


A liberdade sem consciência vira vício. A autonomia sem integridade vira autossabotagem. E o vazio deixado por lideranças frágeis ou ausentes é preenchido por todo tipo de tirania emocional, política e espiritual.


Na modernidade, abolimos os juízes externos — e nos tornamos prisioneiros dos internos. Um tribunal mental nos julga o tempo todo: "não fui bom o bastante", "sou um fracasso", "ninguém me ama", "devo obedecer ou serei punido". Os juízes agora moram dentro de nós. E mesmo assim, fazemos o que bem queremos. Ou pensamos que fazemos.


No coletivo, vivemos num tempo sem juízes — ou com juízes demais. O próprio judiciário se perdeu nas próprias leis quando começaram a deixar a lei para impor seus desejos pessoais, ideológicos e autoprotetivos decseus muitos benefícios, As opiniões viram leis, gritos viram mandamentos. A autoridade moral se perdeu no ruído das redes, e cada novo “influencer” julga como se soubesse o fim da história, A-ha que descobriu o átomo da autocriação ao tomar banho de nutrela ou ganhar dinheiro induzindo ao vício do jogo de tirinhas e suas bets. O povo segue… confuso, exausto, buscando por libertadores que viram opressores. 

Uma opressão feita aos poucos. Os novos domadores de leões não são mais do circo itinerante, são das plataformas virtuais, que tem que fotografar-se no banheiro, o prato que vai almoçar,  a melhor pose na academia,  é o maior absurdo de todos entrar em um jogo e passar assistir ao influencer jogar aquilo que você deveria fazer.


E a fé?


A fé nesse tempo virou contrato. O Deus do pacto virou o Deus da emergência: só o invocamos quando a coisa aperta. Enquanto isso, pactuamos com os ídolos modernos — da estética, do consumo, da performance — e nos prostramos diante deles, acreditando que vão nos salvar da angústia de não termos um centro.


Mas Deus levanta juízes. Não perfeitos. Não constantes. Homens e mulheres que, em meio à ruína, se levantam com uma voz sóbria. Uma consciência despertada. E mais do que libertar o povo, despertam sua memória.


Talvez, hoje, o juiz que nos falta seja esse instante de dor. Esse banho gelado da alma que acorda quem fomos. Sentado no riacho, o homem sente mais do que frio: sente vergonha e esperança. Porque meu  nobre leitor(a)

"Só quem se vê nu pode finalmente se vestir com verdade."



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Dividir a Terra, Perder a Sua Alma? - da serie O Homem Sentado no Banco da Igreja?

Hoje, o homem está sentado no meio-fio de uma estrada de terra batida. Ao longe, plantações de milho crescem em fileiras organizadas, uma fileira de postes de madeira e arame farpado margem aquela estrada, marcando a terra como propriedade de alguém. Ele segura um punhado de barro seco entre os dedos e observa: “Promessa cumprida ou posse ilusória? Terra dada… ou terra tomada?” E sua mente volta àquela antiga história: o povo entrando na terra prometida e começando a dividi-la.


Dividir a Terra, Perder a Alma ?

Por Abilio Machado 


Após a queda de Jericó, o povo de Israel não encontra descanso — encontra terra. Mas terra é mais do que solo. Terra é disputa, é desejo, é símbolo de promessa, mas também de poder. Quando começa a partilha entre as tribos, brotam também os ressentimentos, os privilégios, as exceções, as injustiças silenciosas.


A terra prometida se transforma, rapidamente, em um novo cenário de velhos hábitos. Cada tribo buscando garantir o melhor pedaço, cada grupo querendo demarcar fronteiras. O "nós" do deserto vira o "meu" da planície. E o ideal comunitário de uma terra de justiça dá lugar ao nascimento de microimpérios.


Não é assim hoje também?


Vivemos a era da "partilha dos espaços" — o condomínio fechado, a cerca elétrica, o loteamento da fé, o território ideológico. Cada um marcando sua área, defendendo seu quinhão com discursos de direito e meritocracia. O outro vira ameaça. A terra vira trincheira.


Na política, os que chegaram primeiro criam leis que os mantêm no topo. Na religião, os que detêm a estrutura excluem quem pensa diferente. Na alma, herdamos territórios psíquicos que nos foram entregues como promessa… mas estão cheios de cercas invisíveis. E passamos a vida tentando descobrir o que é realmente nosso.


A promessa era de terra para todos — mas a posse sempre foi uma ilusão. Porque a verdadeira promessa não era o chão, era o pacto. E o pacto está sempre em risco quando o ego se senta no trono da partilha.


O texto bíblico narra que algumas tribos foram negligentes ao ocupar totalmente seu território. Deixaram povos pagãos permanecer. À primeira vista, uma falha militar. Mas talvez seja um espelho: há partes de nós que resistem à ocupação plena da consciência. Partes onde os antigos medos, as crenças de escassez e os pactos de autoproteção continuam vivos.


E aí mora o perigo: terra dividida, alma fragmentada. A promessa vira posse. A fé vira sistema. A liberdade vira controle.

Nos liga muito ao hoje, uns tem terras demais a tanto que nem sabem o quanto, outros herdam pequenos corredores que mal cabe uma cama de casal no espaço,  e no controle está o governo com seus impostos, suas restrições, a sua falsa reforma agrária tão prometida e não cumprida. Há muito a saber , muito a discutir, muito a entender...

É preciso entender para transformar:

É preciso voltar à terra não como senhores, mas como servos. Não como donos, mas como filhos. Porque o chão sagrado não é aquele que pisamos, mas aquele que nos transforma enquanto caminhamos.




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As Muralhas que Erguemos: Jericó em Nós! -da série O Homem Sentado no Banco da Igreja...

Hoje, este velho pensador está sentado num ponto de ônibus. Não há pressa em chegar, nem certeza de destino. O banco de concreto frio o ampara, e ao lado, um aviso desbotado diz que “uma das linhas foi desativada”. Ele sorri. “Quantos de nós ainda esperamos, parados, por algo que não virá mais?” Nesse compasso de espera, sua mente viaja até as muralhas de Jericó.



As Muralhas que Erguemos: Jericó em Nós

Por Abilio Machado 


Jericó. Cidade fortificada. Intransponível. Orgulho da arquitetura defensiva de um povo que confiava mais em pedras do que em diálogo. Os muros não protegiam apenas a cidade, mas também sua arrogância, sua autossuficiência, seu medo disfarçado de poder.


Hoje, nossos Jericós são outros. Já não construímos muralhas com tijolos e barro, mas com ideologias, bolhas digitais, cercas emocionais, doutrinas inflexíveis. Cercamo-nos para “não sermos contaminados”, para “manter a pureza”, para “não dar espaço ao inimigo”. Mas quem é o inimigo, afinal?


Na história bíblica, Deus manda o povo marchar ao redor da cidade por sete dias. Não atacar. Não derrubar. Apenas marchar. Em silêncio. Em obediência. Um movimento que, à primeira vista, parece inútil. Mas não é assim também com os processos internos? Quantas voltas precisamos dar ao redor dos muros que nós mesmos construímos para que finalmente caiam? Quantas terapias, quantas orações, quantos silêncios? Porque o grito final, que derruba a muralha, só vem depois da caminhada paciente e repetida.


Na política, quantas Jericós ainda impedem o povo de atravessar? Estruturas arcaicas, interesses particulares travestidos de patriotismo. Murais erguidos por séculos, sustentados por medos e narrativas forjadas. Gritar contra o sistema sem marchar por dentro de si mesmo é só mais ruído. Muro não cai com hashtag. 


Na fé, também há Jericós. Doutrinas absolutas, líderes infalíveis, liturgias impenetráveis. Igrejas que se tornaram cidades muradas. Esquecemos que a fé começa no deserto, na escassez, no caminhar errante, e não no conforto de muros.


E na alma... há Jericós que escondem feridas mal resolvidas, traumas silenciados, pactos feitos com o medo, há segredos de alcova, pensamentos errantes e desejos obscuros. O inconsciente guarda cada pedra, cada tijolo que um dia erguemos para não sentir dor. Mas viver murado é apenas adiar o colapso.


A queda das muralhas de Jericó não foi um ato de força, mas de confiança. De rendição. De escuta ao comando divino, ainda que ilógico. E talvez seja isso que nos falte: parar de gritar para as muralhas, e aprender a escutá-las. 

Elas têm muito a dizer sobre quem fomos — e sobre quem podemos deixar de ser para sermos realmente quem desejamos ser!



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terça-feira, 17 de junho de 2025

Quando Deus Age de Dentro Prá Fora. da sérieO Homem Sentado no Banco da Igreja. .

 Sentado aqui, nesse banco da igreja, hoje passando pela Tiradentes resolvo chegar na Catedral Menor Na Sra da Luz dos Pinhais, gosto do cenário,  gosto do ar misterioso decseu interior, e aqui quietinho olhando os detalhes de sua arquitetura percebo que os maiores milagres não vêm do céu com trovões, mas do coração em silêncio. Não é fácil aceitar que o agir de Deus mudou — e que agora Ele espera que eu caminhe com a arca dentro de mim. Mais uma crônica da série O HOMEM NO BANCO DA IGREJA, sobre o milagre da transformação íntima.





Quando Deus age de dentro pra fora...

Por Abilio Machado 


Aqui estou, mais uma vez, no banco da igreja,  não é a minha, mas uma que já sentei várias vezes, por muitos anos.

Sem Moisés. Sem mar vermelho. Sem pedras descendo do céu.

Só eu. E essa inquietação no peito que não sei nomear.

É quase um clamor como lava vulcânica que ferve aqui dentro na procura de sair, meus pensamentos que se transfiguram em códigos digitais, letra por letra, palavras, versos, minha escrita em mim soa como poesia...crítica e dor.

Quando a Bíblia fala que Deus agia de fora para dentro nos dias de Moisés, ela fala de sinais visíveis.

Coluna de fogo. Mar se abrindo. Vozes do alto. O movimento era outro, haviam transformações, o cajado que virava serpente, o Nilo que ficou vermelho, os gafanhotos, as rãs...

Era Deus mostrando que era Deus — porque o povo não sabia confiar sem espetáculo.

Mas com Josué, o tempo muda.

Agora Deus habita na arca. E a arca é carregada pelo povo.

Agora o rio Jordão não se abre antes… só se move quando os pés se molham.

Agora o milagre começa quando o coração se move.


É de dentro pra fora.


E aqui no banco da igreja, no silêncio do culto pessoal e intransferível no tumulto da alma, é aí que a coisa pega:

Queremos o Deus que abre o mar. O Deus do show das curas e descarregos na TV, das igrejas pintadas de preto e com efeitos de luzes....

Mas o que temos é o Deus que sussurra no íntimo:

“Vai, eu estou contigo.”

E aí você tem que agir sem ver.

Crer sem ouvir trovões.

Amar sem aplausos.

Pedir perdão sem garantias.

Escolher o bem sem holofote.

Viver pela fé sem o cajado de Moisés, só com o pulsar de um Deus escondido dentro de si.


Deus deixou de ser externo para ser interior.

Não está mais na sarça, mas no sussurro da consciência.

Não desce mais com tábuas de pedra, mas com lições entalhadas em dores.

Não ordena mais de um monte, mas toca no escuro do coração. Na batida lenta e na maioria intempestiva desta ansiedade e medo...


E é por isso que a religião que só fala de fora — dos pecados dos outros, dos escândalos alheios, dos mandamentos como varas — se torna seca, punitiva, fria e vazia.


Porque o Reino agora é interior.


A verdadeira fé não é a que julga.

É a que se cala e se examina.

Não é a que grita que é salva.

É a que ouve Deus no silêncio, na dúvida, no arrependimento que ninguém vê.


É por isso que o homem sentado no banco da igreja chora às vezes sem saber por quê.

É o coração sendo tocado de dentro.

É a nova arca sendo carregada — não em ombros, mas em intenções, em autoconsciência do ser, no domínio dos monstros pessoais.

É o templo agora dentro. Uma construção vagarosa e edificante. 

É a fé sem espetáculo, mas com profundidade,  porque esse ponto é fundamental para entender a jornada espiritual de hoje, e a mudança que ela exige de você e ninguém vai poder responder por suas decisões é escolhas.



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Por que o bispo tem uma abertura ?

 


O bispo, uma das peças mais icônicas do xadrez, foi objecto de curiosidade sobre o seu design distintivo, especialmente sobre a abertura na ponta que o caracteriza. Este elemento não é meramente decorativo, mas tem raízes históricas e simbólicas profundas.


Na sua origem, o xadrez foi criado na Índia por volta do século VI, e as peças representavam elementos da vida quotidiana e militar da época. O bispo, originalmente conhecido como "bispo" (que significa "elefante" em árabe), simbolizava os elefantes de guerra utilizados nos exércitos antigos. A abertura na ponta do bispo moderno é uma abstração das presas do elefante, uma referência direta à sua representação histórica.


Com o tempo, o design do bispo evoluiu, especialmente na Europa durante a Idade Média, onde as peças de xadrez adquiriram formas mais estilizadas e menos literais. A abertura na ponta manteve-se como um elemento distintivo, embora o seu significado original se tenha perdido na memória coletiva. Hoje, este design é universalmente reconhecido como parte da identidade visual do xadrez.


Além do seu simbolismo histórico, a abertura na ponta do bispo também tem uma função prática: facilita a diferenciação das peças durante o jogo, especialmente em conjuntos de xadrez artesanais ou antigos, onde as formas podem variar significativamente.


Em resumo, a abertura na ponta do bispo é um vestígio da sua origem como representação de um elefante de guerra, um lembrete da rica história e evolução cultural do xadrez, um jogo que continua fascinando milhões de pessoas em todo o mundo.

 Josué e o Medo de Continuar Sem Moisés... da série O Homem Sentado no Banco da Igreja.

Sentado neste banco de praça, sujo,  vejo o povo passar, como também moradores de rua dispersos pela praça dormindo em seus montes de roupas e cobertores... Já escrevi uma crônica que chamei esta praça de a Praça dos Mortos.

Minha mente divaga entre as lideranças que nos inspiram… e a coragem de continuar quando elas se vão. Mais uma crônica da série O HOMEM NO BANCO DA IGREJA, para quem se vê carregando promessas com os pés ainda molhados de medo.




 Josué e o Medo de Continuar Sem Moisés


Sentado aqui neste banco de praça, vendo a vida passar,  os moradores de rua deixando a vida exaurir, o povo passando por eles já absorvidos na normalização da repetição, minha mente divaga entre o ontem e o amanhã.

Entre Moisés e Josué.

Entre o líder que se foi… e o que ficou com a missão pesada de continuar.


A transição nunca é suave.


A Bíblia nos diz que, após a morte de Moisés, Deus chama Josué e lhe diz:

"Esforça-te e tem bom ânimo. Não te espantes nem temas."

Ou seja: medo ele tinha. Dúvida também.


Quem não teria?


Josué cresceu à sombra de um gigante.

Viu mares se abrirem, pragas caírem, pedras jorrarem água.

E agora era sua vez de liderar... sem mar se abrindo, sem cajado, sem monte fumegante.

Só ele. E a promessa.


Josué representa todos que são chamados a recomeçar depois que algo ou alguém grande se vai.

Um pai que morre.

Uma mãe que também vai...

Um casamento que termina.

Uma carreira que desaba.

Uma fé que se esfarela.

A estrutura que sustentava sua vida ruiu… e agora você tem que atravessar o seu Jordão.


A travessia é sempre assustadora.

Não há mapa, só mandamentos gravados no coração.

E uma voz que diz: "Vai!"

Ninguém vai te carregar no colo, passar a mão sobre seus erros, te encher de palavrinhas motivadoras, não há mais a luz que mostrava o gim do túnel,  que te pegava na mão,  que prometeu estar a seu lado até o fim...


E o mais lindo?

Há como ver beleza, sim...

Pirque dessa vez, não foi Moisés que abriu o caminho.

Foi o povo que carregava a arca — foi a presença de Deus dentro deles — que fez o rio parar.


Na era de Moisés, Deus agia de fora pra dentro.

Na de Josué, de dentro pra fora.


Talvez seja esse o segredo da travessia moderna:

Não espere o mar abrir — mergulhe com fé até os tornozelos.

Não espere que os gigantes partam — lute com as armas que você tem.

Não espere Moisés voltar — reconheça que agora é você.

No calor  na frase: _lute como um menino!

_lute como uma garota.

_lute como um homem! 

_lute como uma mulher!


A terra prometida está lá.

Mas só entra quem encara o medo de continuar.

Lutar sempre, desistir jamais !


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