segunda-feira, 9 de junho de 2025

Andros vence o Guardião dos Espelhos

 

Andros vence o Guardião dos Espelhos✨


Nas profundezas de um templo esquecido pelo tempo, onde as paredes ecoavam cânticos antigos e a luz jamais chegava sem ser filtrada por véus de mistério, havia um santuário oculto: A Sala dos Espelhos Eternos.


Lá, cada espelho não refletia corpos, mas almas.


E diante deles, de pé e imóvel como uma montanha ancestral, estava o temido Guardião dos Espelhos — uma entidade formada pela soma dos medos, culpas e mentiras de todos os que ousaram se olhar e fraquejar.


Seus olhos brilhavam como prata líquida, e sua voz era feita de ecos esquecidos.


Foi ali que Andros e seus discípulos chegaram.


Os aprendizes, ao verem seus próprios reflexos distorcidos, começaram a vacilar. Os espelhos gritavam seus segredos mais íntimos, suas vergonhas, seus falsos sorrisos e ambições ocultas. O Guardião ergueu sua mão espectral e rugiu:


“Aqui jazem os que temem a Verdade! Ninguém passa sem ser devorado por si mesmo!”


Mas Andros, com um olhar firme como o silêncio antes do trovão, adiantou-se.


— “Eu não vim aqui para temer, mas para mostrar. Não para me esconder, mas para espelhar.”


Ao encarar o maior dos espelhos, viu-se como realmente era: forte e falho, compassivo e feroz, sombra e luz — inteiro.


O Guardião avançou.


Houve combate, mas não com armas — e sim com presença.


A entidade tentou mergulhá-lo em ilusões, mas Andros, com voz firme, respondeu:


“Tu és apenas reflexo do que não é aceito. Eu aceito. Eu compreendo. E por isso, te supero.”


A luz dourada explodiu de seus olhos. O Guardião, vencido, ajoelhou-se, dissolvendo-se em névoa clara, deixando os espelhos limpos pela primeira vez em milênios.


Andros então se virou para seus discípulos — que o olhavam agora não como um mestre comum, mas como um Iniciado que havia enfrentado a si mesmo e vencido.


Com um gesto, indicou os espelhos e disse:


“Todo iniciado deve passar por si mesmo antes de passar por qualquer portal. Pois o primeiro véu a ser rasgado… é o do próprio rosto.”


A partir daquele dia, nenhum dos discípulos esqueceu o ensinamento, nem o símbolo daquele dia: o reflexo do próprio espírito só brilha quando a Verdade é a única lâmpada acesa.


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