Ecos do Primeiro Dia da Conferência
Por Abilio Machado
O céu parecia mais limpo neste sábado, sim, um tanto preguiçoso, fiz comidinha, fiz até gelatina, dobrei e guardei roupas e não podia de deixar de me preparar para ir a igreja, mesmo com minhas dores, arrumei tudinho, por incrível que pareça tomei banho hahahahaha. Logo ao chegar, os sorrisos se misturavam ao som de abraços e reencontros. Foi o primeiro dia da conferência da Estaca Campo Comprido, acontecendo este primeiro aqui na Ala Campo Largo — uma noite que começaria com vozes humanas, mas terminaria ecoando nos corações com ecos celestiais.
O inicio ganhou forma com o coral cantando música de elevação, depois vieram o testemunho de uma família. Não qualquer família, mas uma em que todos — pais e filhos — participam dos estudos, da partilha e do testemunho. As palavras deles não foram apenas ouvidas; foram sentidas. Mostraram que o evangelho em casa não é uma teoria, é prática diária: nas orações ao redor da mesa, nos sorrisos compartilhados entre tarefas e no respeito mútuo que cresce em solo sagrado, no seu solo sagrado do lar e do coração.
Falou-se de serviço. Não como um dever, mas como uma dádiva. A família foi retratada como o primeiro campo de missão, e servir juntos, a expressão mais pura da fé. No discurso a mãe relatou sobre os 4 filhos que foram a missão, hoje o mais velho é bispo e a caçula está missionando. A palavra aqui sentida foi partilha...
O patriarca falou sobre a bênção patriarcal ser uma página do evangelho na vida de cada uma, que não é apenas um papel a ficar na gaveta empoeirando, é para ser estudada e usada para direcionar sua vida.
A bênção patriarcal é uma carta de amor pessoal de Deus para você. Nela, estão revelações do céu, promessas eternas e lembretes do seu valor diante do Pai Celestial.É um mapa espiritual — não do caminho mais fácil, mas do mais verdadeiro.
Leia-a com fé, viva-a com esperança e confie no que ela diz sobre quem você realmente é
Costa falou sobre os métodos que usa para evangelizar, pois a ele carecia fazer mais além do quanto já serve a igreja...
O tema do perdão surgiu como um sussurro persistente — e necessário. A lembrança de que somos todos imperfeitos, e ainda assim, profundamente amados. O perdão não apenas reconcilia; ele liberta.
Perdoar não é esquecer, é escolher seguir em frente sem arrastar o peso da dor. É libertar o outro… e, sobretudo, libertar a si mesmo.
O perdão é um presente que oferecemos ao coração, quando já não queremos que ele sangre mais.
Nem sempre é fácil — mas é sempre divino.
Também se destacou a fidelidade ao dízimo e à contribuição do jejum. Não como mera obrigação, mas como demonstração de confiança e gratidão. Foi um lembrete de que, ao devolvermos uma parte, reconhecemos que tudo vem do Senhor e podemos ajudar aqueles que também precisam de ajuda e sustento.
Falaram-nos de sermos discípulos — não apenas em discurso, mas em atitudes. Evangelizar nas pequenas ações, nos gestos silenciosos que apontam para Cristo.
Ser discípulo é mais que seguir — é viver como o Mestre viveu.
É carregar a cruz com amor, servir com humildade e permanecer firme mesmo quando o caminho aperta.
O discipulado começa nos pequenos gestos e se revela na grandeza de um coração disposto.
Não é perfeição… é constância. Não é brilho… é entrega.
Foi falado sobre o Sagrado, A Arca da Aliança não era apenas um objeto — era o símbolo da presença de Deus no meio do Seu povo.
Carregá-la exigia reverência, pureza e obediência, pois o sagrado não se trata com descuido.
Hoje, o sagrado habita em nossos corações e escolhas.
O que carregamos com honra revela o lugar que damos a Deus em nossa vida.
E muito interessante o que o Pai Celestial tem feito comigo pois escrevi duas crônicas sobre o Sagrado, discipulado e dobre a Arca da Aliança. (Deixo os links no final)
E assim, entre testemunhos, sorrisos e lágrimas, aprendemos. O encontro terminou, mas algo ficou. Não no relógio, mas na alma. O tipo de aprendizado que transforma, que reconstrói. Como ver como a mãe que estava no mesmo banco que eu provocava a atenção das crianças dando palavras chave para que ao ouvir nos discursos falassem a ela e ganhariam pontos para alguma coisa... Achei muito válido.
E tive uma companhia muito boa ao meu lado o caçula de Felipe: o molequinho, o pedaço de massinha tão usada que não dava forma mais e seus dois botões que hora viravam rodas e hora asas de avião...
A conferência começou com vozes humanas. Mas, ao final, ouvíamos algo mais — a suave confirmação de que estivemos, todos, em um pedaço do céu ouvindo palavras de edificação.
Houve os abraços com as crianças e até foto com Elder Louza dos Setenta de Área e conversei rapidinho com seu neto por videochamada... Papai Noel recebeu a encomenda de uma bicicleta hohohohohoho...
Amanhã tem mais...
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